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ChatGPT X Carreiras: O que podemos esperar das novas tecnologias?

Especialista em carreira destaca a necessidade de capacitar profissionais para trabalhar em conjunto com as novas tecnologias – e transformá-las em aliadas

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Desde seu surgimento em novembro do ano passado, o ChatGPT já alcançou mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo. E vem conquistando cada dia mais usuários por sua capacidade de manter conversas naturais, fazer produções de textos e gerar códigos de programação, entre outras funções usando inteligência artificial. Rebeca Toyama, especialista em carreira, alerta que a tecnologia não vem para atrapalhar a vida dos profissionais e tirá-los de seus postos de trabalho, mas chega para ajudar e desafiar. Por isso, selecionou três dicas para auxiliar os profissionais a se atualizarem a fim de acompanhar o avanço das novas tecnologias. 

Existem muitas discussões sobre o que o ChatGPT pode oferecer. Alguns acreditam que a tecnologia vai acabar com todas as profissões. Outros debatem sobre o uso dessa ferramenta no meio da educação básica e universitária, onde pode afetar o aprendizado dos alunos, e por sua vez em toda vida profissional. O uso de inteligência artificial vai se tornando uma realidade em diversas áreas colocando em risco algumas atividades. 

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Para a especialista em carreira, muitos estão com receio da novidade, o que é natural por trazer mudanças, mas um ponto importante é trazer a inteligência artificial como uma aliada para o crescimento dos negócios e das carreiras. A inteligência artificial vem ao longo dos anos modificando a forma pela qual se aprende e ensina, então ao mesmo tempo que pode deixar as pessoas mais ‘preguiçosas’, também traz uma velocidade que trabalha outras demandas de aprendizagem. 

“Tudo tem dois lados, e com a inteligência artificial não é diferente. Atrapalha por um lado, ajuda pelo outro, mas com certeza modifica muito a relação de ensino e aprendizagem, o ponto é utilizar de forma saudável como uma ferramenta de auxílio para que o uso da tecnologia não impacte na habilidade e na capacidade de raciocínio. Porque o uso descontrolado pode desencadear a perda da capacidade de se expressar e também de trabalhar com dados”, revela Rebeca Toyama, especialista em carreira. 

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Profissionais X Inteligência Artificial

As tecnologias não vêm para acabar com os postos de trabalho ou para competir com o ser humano, surge para auxiliar e otimizar o tempo. O Relatório do Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial, já mostrou que algumas profissões estão sendo extintas, mas na mesma proporção, novas vagas surgem e adapta uma nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos. 

Portanto, é necessário que os profissionais se capacitem para trabalhar em conjunto com as tecnologias que vem surgindo. Assim, os profissionais conseguirão se destacar entre os demais que não viram a oportunidade de mudança e aprendizado. 

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“Vale lembrar que se as máquinas estão tomando o lugar das pessoas, é porque talvez esse não seria o melhor lugar para as pessoas trabalharem. Tarefas repetitivas, insalubridade e perigo, por exemplo, é algo muito distante do trabalho dos sonhos de qualquer ser humano”, comenta Rebeca. 

A palavra de ordem para não se sentir trocado pela inteligência artificial é a requalificação profissional. De acordo com Rebeca Toyama, existem muitos profissionais que não estão preparados para lidar com as novas tecnologias, então, vale o investimento por parte das empresas e dos profissionais. 

“Por mais que a especialização e formação tenha sido excelente, muitas tecnologias não existiam naquele momento. Então, upskilling reskilling é necessário para não evitarmos a obsolescência, e preparar os profissionais para lidar com a inteligência artificial. E aqui vale um ponto de atenção, se você está preocupado em ser substituído por ChatGPT, talvez o problema seja a forma como você está cuidando de sua carreira, reflita e se observe!”, finaliza Toyama. 

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Rebeca especialista em carreira, selecionou 3 dicas para auxiliar os profissionais a se atualizarem a fim de acompanhar o avanço das novas tecnologias: 

1- Faça da tecnologia sua grande aliada: Procure usá-la a favor da sua produtividade e para manter uma carreira saudável; 

2- Mantenha-se atualizado invista em conhecimento: Habilidades como alfabetização de dados, uso e monitoramento e controle de tecnologia, análise e avaliação de sistemas, são destacadas pelo relatório Futuro do Trabalho do Fórum Econômico Mundial; 

3- Aprimore seu autoconhecimento: Para saber reconhecer seus diferenciais, assim você não correrá o risco de ser substituído por uma máquina.

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Termina hoje prazo para pré-selecionados do Fies finalizarem inscrição

Dados devem ser inseridos no portal de acesso único

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Os candidatos pré-selecionados na chamada única de 2023 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação (MEC), divulgada na última terça-feira (14), têm até esta sexta-feira para complementar as informações do ato de inscrição.

Essa é uma das etapas do processo seletivo de estudantes para contratar financiamento público da mensalidade, em instituições privadas de ensino superior. Os dados dos estudantes devem ser inseridos, exclusivamente, pelo portal de Acesso Único ao Ensino Superior.

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Próximas etapas

Após formalizar a inscrição no portal, é necessário validar as informações declaradas, em até cinco dias úteis. O candidato deve procurar diretamente a instituição de ensino superior onde foi pré-selecionado.

A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento da própria instituição vai informar ao estudante sobre como quer receber a documentação exigida para validação – se no formato físico ou digital.

Passada esta fase, o estudante deverá comparecer ao banco para contratar o financiamento, observando os prazos definidos no edital do Fies.

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O Fies

Criado em 2001, o programa do MEC tem o objetivo de conceder financiamento a estudantes em faculdades privadas, com análise positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), e que aderiram ao programa.

Segundo o edital, o estudante que busca o financiamento deve ter renda familiar por pessoa de até três salários mínimos. As condições de financiamento também dependem, principalmente, dessa renda familiar. Para calcular o valor per capita, é preciso somar a renda bruta de todos os membros da família e dividir pelo número total de pessoas pertencentes a esse grupo.

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O aluno que tem os estudos financiados pelo Fies só começa a pagar a dívida contraída depois que se formar, na forma do contrato. A parcela devida será descontada diretamente na fonte formal de emprego. Caso ainda não esteja empregado, o formando deve quitar as prestações mensais equivalentes ao pagamento mínimo exigidas no financiamento.

Durante todo o curso, o estudante deve pagar apenas o percentual da parcela da mensalidade não incluída no financiamento, além de encargos operacionais do contrato e um seguro de vida.

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Centro de Pesquisa em Engenharia para a Mobilidade Aérea do Futuro inicia atividades

Elton Alisson | Agência FAPESP – A aviação civil mundial se comprometeu a atingir a neutralidade líquida das emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2050. A fim de auxiliar a indústria aeronáutica brasileira a enfrentar esses e outros desafios, como ser capaz de desenvolver nos próximos anos aeronaves civis e militares capazes de voar de forma autônoma e com tripulação reduzida, foi lançado ontem (14/03), no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, o Centro de Pesquisa em Engenharia para a Mobilidade Aérea do Futuro (CPE-MAF).

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Constituído pela FAPESP e a Embraer, o centro contará com investimento total de R$ 48 milhões ao longo dos próximos cinco anos e reunirá mais de 120 pesquisadores, com forte atuação de engenheiros da empresa. O objetivo é desenvolver estudos sobre tópicos inovadores e com potencial para contribuir com a competitividade da indústria aeronáutica nacional.

Além do ITA, o CPE-MAF terá a participação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) – esta última em processo de adesão à iniciativa.

“A aliança desses gigantes – a FAPESP, a Embraer, o ITA e a Unicamp – nesse Centro de Pesquisa em Engenharia para a Mobilidade Aérea do Futuro com certeza vai render muitos frutos. Vamos ver muita inovação nascendo aqui”, disse o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na cerimônia de lançamento do centro.

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“Essa aliança entre recursos humanos, tecnologia e investimentos da FAPESP e da Embraer vai dar muito certo. Vamos ter novas tecnologias disruptivas”, avaliou.

O CPE-MAF será um dos Centros de Pesquisa em Engenharia (CPEs) constituídos pela FAPESP em parceria com empresas e sediados em diferentes instituições de pesquisa do Estado de São Paulo.

Lançado em 2012, o programa CPE viabiliza sinergias entre a iniciativa privada e o setor acadêmico visando produzir e disseminar pesquisa de nível mundial, com a geração de alto impacto econômico e social por meio da inovação.

“Já apoiamos 27 centros, com investimentos totais de R$ 1,5 bilhão, dos quais R$ 400 milhões foram provenientes da FAPESP e o restante de contrapartidas de empresas como a Ericsson, a GSK e a IBM”, disse Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.

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“O fortalecimento de iniciativas como essa revela a nova face da FAPESP, que ao mesmo tempo que continua solidamente apoiando a pesquisa básica e programas de formação de recursos humanos também se volta para essas aplicações práticas”, sublinhou Zago.

Linhas de pesquisa

As pesquisas do CPE-MAF serão focadas em três áreas prioritárias e de interesse da Embraer: aviação de baixo carbono, sistemas autônomos e manufatura avançada.

Algumas das linhas de pesquisa em redução de emissões, por exemplo, serão o controle de máquinas para a propulsão elétrica e a integração aeropropulsiva de aeronaves elétricas.

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“A integração aeropropulsiva de aeronaves elétricas abrange toda a parte de projeto aerodinâmico e estrutural desse tipo de aeronave que se espera que tenha propulsão distribuída, ou seja, que em vez de dois tenha mais motores. E isso traz uma série de modificações que têm de ser devidamente consideradas no projeto”, explicou Domingos Alves Rade, professor do ITA e pesquisador responsável pelo CPE-MAF.

Outras linhas de pesquisa envolvem: o desenvolvimento de métodos de tomada de decisão em sistemas autônomos, voltados a possibilitar a autonomia parcial e completa de aeronaves; e projeto avançado para a manufatura aditiva metálica e a montagem final de aeronaves com robótica colaborativa.

“O objetivo dessa última linha de pesquisa é buscar soluções colaborativas, robotizadas, que permitam a divisão de trabalho entre o homem e o robô para a montagem final inteligente de aeronaves”, afirmou Rade.

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Além da pesquisa científica, outros objetivos do centro serão promover a transferência tecnológica para empresas existentes e outras empresas a serem criadas, bem como a educação e a disseminação do conhecimento para estudantes do ensino superior e médio.

“O centro permitirá capacitar recursos humanos e desenvolver tecnologias, contribuindo para a longevidade, a competitividade e a excelência do setor aeroespacial brasileiro, além de possibilitar assegurar a sustentabilidade da indústria do transporte aéreo, gerando valor para a sociedade brasileira”, avaliou Luís Carlos Affonso, vice-presidente de Engenharia e Estratégia Corporativa da Embraer.

Também participaram da cerimônia o vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Vahan Agopyan, o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, o reitor do ITA, Anderson Ribeiro Correia, o diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, Carlos Américo Pacheco, o diretor científico da Fundação, Luiz Eugênio Mello, e diretor administrativo da instituição, Fernando Menezes.

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“Temos de incentivar a FAPESP nessa linha, respeitando a sua autonomia, que mostra com iniciativas como essa que temos um jogo de ganha-ganha”, avaliou Agopyan.

“Ganham a Embraer e seus parceiros nacionais e internacionais, o ITA, o governo de São Paulo, mas, principalmente, o povo brasileiro, em particular o paulista, porque vamos conseguir por meio dessa iniciativa fortalecer o setor produtivo do Estado com tecnologia de ponta, no limite da fronteira do conhecimento”, disse.

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5 filmes para inspirar mulheres a viajarem sozinhas pelo mundo

Ao longo da história, as mulheres tiveram sua liberdade de ir e vir reduzidas, sendo, por muito tempo, confinadas à esfera doméstica, com seus comportamentos ditados e estabelecidos pelo patriarcado.

No Brasil, elas conquistaram o direito ao voto somente em 1932, o que pleiteavam desde 1891. E somente em 1962 uma lei federal permitiu que as casadas não precisassem mais da autorização do marido para trabalhar. E mais: só em 1974 elas conquistaram, pasmem, o direito a ter um cartão de crédito. Isto mesmo: até aquele momento, as solteiras ou divorciadas que solicitassem essa facilidade no banco eram obrigadas a levar um homem para assinar o contrato!

Por isso tudo, vamos celebrar, neste mês de março, a conquista das mulheres viajantes solo, algo que no passado era quase que impraticável.

“Viajar é sempre uma experiência transformadora, que preenche a alma, expande os horizontes e traz autoconhecimento ”, diz o especialista Silvio Sallowicz, CEO da Duo & Ecco, empresa referência em viagens de incentivo. “E aventurar-se na própria companhia é uma vivência que liberta, pois permite que sejamos nós mesmos, sem rótulos”, conclui.

Confira, a seguir, 5 filmes recomendados por Silvio Sallowicz, que tem mulheres viajantes como protagonistas.

  1. Livre (Wild. Direção: Jean-Marc Vallée. EUA, 2014) : baseado na história real de Cheryl Strayed, o filme estrelado por Reese Witherspoon mostra como a americana, após a morte da sua mãe e vários problemas pessoais, resolve fazer uma jornada de redescoberta cruzando mais de 1.800 km sozinha pela costa oeste dos Estados Unidos, superando as dificuldades que aparecem no caminho, junto com suas próprias questões pessoais.
  2. Comer, Rezar, Amar (Eat Pray Love. Direção: Ryan Murphy. EUA, 2010). Baseado no romance homônimo da romancista Elizabeth Gilbert (vivida por Julia Roberts), traz a trajetória de redescoberta da jornalista que, após uma crise existencial, abandona sua vida cotidiana para viajar por três países: Itália, Índia e Indonésia. Além das lindas paisagens, o filme também é uma verdadeira inspiração para tornar a viagem dos sonhos em realidade.
  3. Sob o Sol da Toscana (Under The Tuscan Sun. Direção: Audrey Wells. EUA, Itália, 2003). Nesse filme belíssimo, um dos pontos principais é a beleza do vilarejo de Cortona, na Toscana, para onde a protagonista, a escritora Frances Mayes, se muda após um divórcio conturbado. Além da história de redescoberta do amor, o filme também é uma ótima pedida para quem quer mergulhar na cultura italiana.
  4. Antes do Amanhecer (Before Sunrise. Direção: Richard Linklater. EUA, Áustria, 1995). Retrata a inusitada história de Celine, estudante francesa, vivida por Julie Delpy, que se encontra casualmente com o jovem americano Jesse, no seu último de uma viagem de trem pela Europa. Com a limitação do tempo pairando sempre no ar, a trama cheia de romance e reflexões é recheada pela bela fotografia de paisagens européias, principalmente de Viena.
  5. Vicky Cristina Barcelona (Vicky Cristina Barcelona. Direção: Woody Allen. Espanha, EUA, 2008). Ambientado na incrível Barcelona, na Espanha, o filme mostra vários pontos turísticos e também a saga de duas americanas, Vicky e Cristina, que vão passar as férias na cidade catalã e acabam se apaixonando pelo mesmo homem, o artista Juan Antonio. Além de passagens bastante divertidas, o filme faz pensar também sobre conflitos e desencontros que envolvem o amor e a amizade.

USP e CNRS pretendem criar centro conjunto de pesquisa com sede em São Paulo

Karina Toledo| Agência FAPESP – A Universidade de São Paulo (USP) e o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), da França, pretendem lançar conjuntamente no início de 2024 um Centro Internacional de Pesquisas (IRC, na sigla em inglês). Esta será a quinta unidade do tipo criada pelo CNRS, que já constituiu parcerias semelhantes com as universidades do Arizona e de Chicago (ambas nos Estados Unidos), com o Imperial College London (Reino Unido) e com a Universidade de Tóquio (Japão).

“A ideia é desenvolver a cooperação científica entre os países, seja levando estudantes e pesquisadores brasileiros para a França, seja enviando ao Brasil estudantes e pesquisadores franceses. Não há uma área específica de interesse. O centro deverá atuar como um ‘guarda-chuva’, sob o qual desenvolveremos atividades diversas que vão evoluir ao longo dos anos. Então, é possível que em cinco anos tenhamos, por exemplo, colaboração em computação quântica que não daremos início em um primeiro momento. Ou talvez em matemática ou [ciência dos] oceanos. Porque, afinal, podemos assinar quantos acordos quisermos, mas o que necessitamos de fato é que pesquisadores do Brasil e da França tenham interesse em cooperar uns com os outros”, disse à Agência FAPESP Antoine Petit, diretor-executivo do CNRS.

O protocolo de intenções para a criação do centro foi assinado ontem (06/03) por Petit e pelo reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior. A cerimônia foi realizada na Sala do Conselho Universitário, em São Paulo, e contou com a presença do cônsul-geral da França no Brasil, Yves Teyssier d’Orfeuil; do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Vahan Agopyan; do presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago; do diretor administrativo da Fundação, Fernando Menezes; e da vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, entre outras autoridades.

“Já temos uma parceria bem estabelecida com o CNRS nas humanidades e também pesquisas em áreas como energia e ambiente. Vamos nos basear nas iniciativas já existentes e também buscar novas parcerias para que possamos ter um centro interdisciplinar e multidisciplinar, fazendo essa ponte do Brasil com a França”, afirmou Carlotti Júnior.

Segundo o reitor da USP, o plano é realizar, ao longo de 2023, uma série de workshops no Brasil e na França para promover a interação entre pesquisadores de ambos os países e identificar temas de interesse mútuo. “A expectativa é que em janeiro de 2024 nós possamos assinar a criação do centro e criar um laboratório.”

Fomento

Antes da cerimônia na USP, a delegação do CNRS reuniu-se com a diretoria da FAPESP – instituição com a qual mantém acordo de cooperação há quase 20 anos. Na ocasião, Zago destacou a intenção da Fundação em apoiar pesquisas desenvolvidas no âmbito do novo centro CNRS-USP e apontou a ciência dos oceanos como uma das áreas de especial interesse.

“Temos conversado sobre a possibilidade de estabelecer um acordo envolvendo o Estado de São Paulo, a França – por meio do CNRS – e a Argentina. A parceria com a Argentina é muito importante para nós porque nos daria a possibilidade de conduzir pesquisas de maior escala no Ártico e no sul do Atlântico”, comentou o presidente da FAPESP. 

O diretor científico da Fundação, Luiz Eugênio Mello, ressaltou as inúmeras possibilidades de estudos relacionados ao uso de tório – um metal abundante no Brasil – para a geração de energia nuclear. Também destacou a possibilidade de parcerias envolvendo empresas, nos moldes dos Centros de Pesquisa em Engenharia (CPEs) apoiados pela FAPESP. Outros temas de interesse mencionados na reunião foram biodiversidade e sustentabilidade.

Entre os integrantes do CNRS que participaram do encontro na FAPESP estavam Alain Schuhl, diretor-geral adjunto para a Ciência do CNRS; Christelle Roy, diretora de Pesquisa Europa e Cooperação Internacional; Jean Thèves, diretor adjunto de Relações Internacionais; Sylvie Rousset, diretora de Dados Abertos; e Samane Mussachio, diretor de Comunicações Internacionais.

O CNRS é o maior órgão público de pesquisa científica da França e um dos mais importantes do mundo, com orçamento de € 4 bilhões ao ano. Suas atividades cobrem praticamente todas as áreas do conhecimento, em mais de mil unidades de pesquisa e serviços certificados, sendo a maior parte produzida com instituições parceiras.

A estratégia de criar Centros Internacionais de Pesquisas com universidades de outros países começou há cerca de dois anos, de acordo com o diretor-executivo do CNRS. “A ideia é haver um número limitado de centros pelo mundo. Dentro de cinco ou dez anos poderão ser dez ou 15 centros – não mais que isso. E ao menos um será com a USP, com a qual mantemos uma importante parceria.”

Petit disse que a visita tem o objetivo de aprofundar a cooperação científica com instituições brasileiras. “E entre nossos principais parceiros está a FAPESP. Nosso primeiro acordo foi há cerca de 20 anos e gostaríamos de avançar ainda mais essa colaboração.”

Desde 2004, FAPESP e CNRS já lançaram 18 chamadas de propostas conjuntas, que resultaram no fomento a 106 projetos colaborativos.

Chat GPT: como ferramenta influencia profissionais do Direito

A Inteligência Artificial pode ser uma grande aliada dos profissionais do Direito na construção de um modelo de trabalho mais eficiente

As novas tecnologias e a transformação digital influenciam cada vez mais o mercado de trabalho. Lançado em 2022, o Chat GPT está se inserindo aos poucos nas atuações dos profissionais do Direito e na rotina dos advogados, trazendo inovação ao universo jurídico. Você tem ideia do que é Chat GPT? 

A plataforma é uma grande inovação tecnológica, considerada uma inteligência artificial que conversa com o usuário respondendo a diversos comandos. Diferentemente do Google que direciona para vários links, no Chat GPT, o usuário pergunta e a plataforma já entrega a informação pronta, apresentando respostas práticas para comandos complexos e auxiliando os profissionais em atividades repetitivas.

De acordo com a advogada e especialista em Direito Civil, Luana Prado, o Chat GPT consegue checar uma quantidade enorme de informações, conhecimentos técnicos, e transmitir de modo preciso ao usuário, ajudando o profissional a economizar tempo.

“Ao invés dos advogados passarem horas redigindo acordos, petições, eles podem utilizar a ferramenta para gerar documentos automáticos. No universo jurídico, auxilia na execução de tarefas mecânicas, especialmente nas atividades do dia a dia, seja na elaboração de documentos, minutas de contratos, acordos, petições padronizadas, seja na realização de pesquisas jurídicas, pesquisas rápidas de jurisprudência, doutrina, dentre outros”, disse.

Um exemplo desta implementação acabou de acontecer no Brasil. O deputado estadual de Santa Catarina, Matheus Cadorin (Novo), criou um projeto de lei com ajuda do Chat GPT. O deputado ainda afirmou que o projeto criado pela Inteligência Artificial foi revisado por advogados e não sofreu alterações.

Os escritórios de advocacia que desejam manter conteúdo relevante para os clientes, o Chat GPT também pode ser usado para a geração automática de conteúdo para sites, blogs e redes sociais. “Com o desenvolvimento da plataforma, a tendência é que seja usada para atividades repetitivas, enquanto serão exigidas dos profissionais as atividades mais complexas, estratégicas e criativas”, informa Luana. 

A inteligência artificial na advocacia representa a construção de um novo modelo de trabalho mais seguro, eficiente e ágil. “Independentemente da área de atuação, o profissional precisa ser cada vez mais capacitado para outros tipos de entrega sob o risco, inclusive, da empregabilidade”, completou a advogada.

A ferramenta pode trazer uma infinidade de benefícios para o universo jurídico, esclarece Luana Prado, que também é professora do curso de Direito da Rede UniFTC, na faculdade em Vitória da Conquista. “Redução de custos e otimização de processos. Pouco a pouco a utilização da inteligência artificial deve aumentar a produtividade dos profissionais e melhorar a qualidade de diversas atividades nos locais de trabalho”. 

A tendência é que essa plataforma se torne, em pouco tempo, indispensável aos profissionais do Direito e de tantas outras áreas. “É evidente que, quanto mais tecnologia se encontrar disponível, maior pode ser a celeridade e produtividade na realização de procedimentos jurídicos”, concluiu a especialista.

Capacitação online e gratuita para o mercado de trabalho abre 1 mil vagas no Maranhão

O Coletivo Online é destinado a jovens de 16 a 25 anos com renda familiar de até dois salários mínimos de todo o Brasil e que buscam o primeiro emprego

Estão abertas novas vagas para o Coletivo Online, capacitação do Instituto Coca-Cola Brasil, em parceria com a Solar Coca-Cola, segunda maior fabricante do Sistema Coca-Cola do País. O curso online e gratuito está com 1 mil vagas no Maranhão e é destinado a jovens de 16 a 25 anos, com renda familiar de até dois salários mínimos e que finalizaram ou estão concluindo o Ensino Médio. O objetivo é facilitar o entendimento sobre o mercado de trabalho, bem como direcionar a juventude a vagas de trabalho, com dicas reais e atualizadas de como fazer um currículo, como se portar em uma entrevista e até mesmo organização e planejamento financeiro.

“O início do ano vem cheio de planos e metas a cumprir e uma delas é a conquista de um emprego. E esse é o momento ideal para se inscrever no Coletivo e começar o ano com tudo “, comenta Anala Barros, Coordenadora de Sustentabilidade e Responsabilidade Social da Solar Coca-Cola.

Além de online e gratuito, o curso é realizado com duração rápida, via WhatsApp e está disponível em todo o território nacional. São, ao todo, 11 videoaulas, que podem ser maratonadas, bastando ter uma conexão à internet para conseguir receber os vídeos. Concluída a capacitação o jovem irá receber um Certificado de Conclusão para adicionar ao currículo e poderão se cadastrar em uma comunidade de vagas exclusivas de mais de 400 empregadores parceiros. Pelo menos 30% dos formandos são inseridos diretamente no mercado de trabalho por meio das empresas parceiras. 

Para se inscrever é necessário cadastrar o mesmo WhatsApp que for fazer as aulas, através deste link: https://bit.ly/SOLAR2023

Coletivo MOVER focado na capacitação de jovens negros também abre inscrições

Além do Coletivo Online, o Instituto Coca-Cola Brasil também abre inscrições para o Coletivo MOVER. A capacitação é uma parceria entre o Instituto Coca-Cola Brasil e o MOVER (Movimento pela Equidade Racial) focada exclusivamente nos jovens negros e negras do país.

Além das 11 aulas, certificado de conclusão e oportunidade de entrar na comunidade de vagas exclusivas, os jovens contarão com 5 aulas exclusivas a mais focadas na temática racial para o mercado de trabalho. O curso pode ser feito de qualquer lugar e a qualquer momento também através do WhatsApp. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas aqui: https://bit.ly/3XGOrit

Atuação que gera impacto

A iniciativa Coletivo Online faz parte da Plataforma Coletivo Jovem, que tem como foco a empregabilidade de jovens de 16 a 25 anos, em situação de vulnerabilidade social. Desde o início de sua implementação, em 2009, a Plataforma já impactou mais de 350 mil jovens em comunidades brasileiras espalhadas por todos os 26 estados do país + DF, chegando a 2.413 municípios. Do total de beneficiados, mais de 99 mil tiveram acesso ao mercado de trabalho.

Sobre a Solar Coca-Cola – Entre os 15 maiores fabricantes do mundo e a segunda maior fabricante do Sistema Coca-Cola no país, a Solar Coca-Cola conta atualmente com 13 fábricas e atua em uma área que representa cerca de 70% do território brasileiro, operando na totalidade das regiões Norte, Nordeste, Estado do Mato Grosso e parte de Goiás e Tocantins. Destaque no cenário nacional como uma das maiores empresas de bens de consumo do país, a companhia conta com mais de 15 mil colaboradores(as) e é responsável pela produção e distribuição de mais de 350 produtos do portfólio da Coca-Cola e de parceiros para cerca de 400 mil pontos de venda. Com faturamento anual de cerca de R$ 9,6 bilhões, a companhia alcança 25 milhões de lares em todo país.

Sobre o Instituto Coca-Cola Brasil – O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e tem como propósito ser agente de transformação social para reduzir as desigualdades e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país, potencializado por parcerias e pelo Sistema Coca-Cola Reconhecidos por sua tecnologia social e capacidade de escala, assumiu o compromisso público de, até 2030, promover o empoderamento econômico, através da geração de oportunidades no mundo do trabalho para 5 milhões de jovens, prioritariamente negros e mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica no país. Até hoje, o ICCB já beneficiou 531 mil pessoas.

Brasileiro suspeito de homicídio é preso em aeroporto de Lisboa com pedaços de carne em mala

Begoleã Fernandes, de 26 anos, é natural de Matipó, na Zona da Mata mineira; atualmente, ele morava em Amsterdã, na Holanda, onde o crime aconteceu. Imprensa internacional aponta suspeita de canibalismo.

Um mineiro natural de Matipó, na Zona da Mata mineira, foi preso na noite desta segunda-feira (27) em um aeroporto na cidade de Lisboa, em Portugal, por falsificação de documentos e pedaços de carne em uma mala. A informação foi repassada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Segundo o SEF, o suspeito, que pretendia viajar com destino a Belo Horizonte, apresentou um cartão de identidade italiano, além de portar outros documentos de identificação em nome de terceiros, o que levantou suspeitas.

Após contato com as autoridades da Holanda, país onde o homem morava, o SEF confirmou que se tratava de um suspeito de praticar um homicídio na noite do último domingo (26), no norte de Amsterdã.

De acordo com o jornal português Correio de Manhã, Begoleã Fernandes, de 26 anos, é suspeito também de canibalismo. Na mala dele, foram apreendidas roupas sujas de sangue, uma amarra e uma embalagem plástica com “pedaços suspeitos de carne”.

Diante da possibilidade de se tratar de carne humana, o material foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Lisboa para passar por exames.

Ainda, segundo o jornal, a vítima do homicídio seria Alan Lopes, também brasileiro, trabalhava como açougueiro na Holanda e teria acolhido o suspeito quando chegou ao país. O motivo do crime poderia ser uma dívida.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras informou que o suspeito está Tribunal da Relação de Lisboa para prestar depoimento.

Por G1

Treino de resistência melhora o sono e reduz a inflamação em idosos com sarcopenia, aponta estudo

Thais Szegö | Agência FAPESP – A sarcopenia é uma doença que leva à perda de massa muscular corporal associada à diminuição da força (a tensão que o músculo gera para realizar um determinado movimento, como um aperto de mão) e da performance física (capacidade de produzir movimentos com eficácia, como fazer uma caminhada). O quadro envolve um processo inflamatório crônico e está associado a alterações cognitivas e doenças cardíacas e respiratórias. Desse modo, prejudica muito a qualidade de vida dos pacientes, diminui sua independência e aumenta o risco de lesões, quedas e até mesmo de morte.

O problema é mais comum nos idosos, afetando 15% da população acima de 60 anos – esse índice passa para 46% se considerados apenas os indivíduos com mais de 80 anos. Outra característica comum em pessoas nessa faixa etária é o aumento dos distúrbios de sono.

Todas essas condições favorecem que o idoso desenvolva um quadro semelhante ao de restrição crônica de sono, contribuindo para o aumento da inflamação. A relação entre esses fatores foi o pontapé inicial para um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais. Os resultados foram publicados no International Journal of Environmental Research and Public Health.

Os cientistas já tinham observado em experimentos anteriores a relação entre a privação de sono e a perda muscular em ratos. “Vimos nos modelos animais que o débito de sono gera atrofia muscular e prejudica a restauração dos músculos – exatamente do mesmo tipo das fibras musculares que mais são prejudicadas durante o desenvolvimento da sarcopenia, as do tipo 2, responsáveis pela contração rápida”, conta Helton de Sá Souza, professor adjunto do Departamento de Educação Física da UFV.

“Paralelamente, nosso grupo também já tinha observado que o sono de pessoas idosas com sarcopenia é pior que o de idosos sem esse diagnóstico”, acrescenta.

Com base nesse conhecimento, o grupo buscou descobrir se os achados vistos em roedores poderiam ser semelhantes em humanos e como os exercícios resistidos poderiam ajudar a combater o quadro, já que eles são excelentes formas sincronizar os ritmos biológicos, aumentar o tempo total de sono, reduzir a fragmentação do descanso, aumentar a massa e a força muscular, bem como auxiliar a atividade do sistema imunológico, reduzindo inflamações. Na pesquisa, um grupo de 14 idosos diagnosticados com a doença realizou treinamento resistido três vezes por semana durante três meses. Os voluntários fizeram três séries com oito exercícios para os grandes grupos musculares (peitoral, dorsal, ombro, braço – bíceps e tríceps –, parte da frente e de trás da coxa). Eles começaram com intensidade um pouco mais leve e, nas últimas oito semanas, ela foi aumentada para 80% da sua força máxima.

Outros 14 indivíduos com a mesma faixa etária e que sofriam do mesmo mal apenas participaram de encontros semanais com diferentes profissionais da saúde com o propósito de aumentar o seu conhecimento sobre mudanças no estilo de vida associadas à melhora da enfermidade. Os 28 participantes foram assistidos em todo o período do estudo por profissionais de educação física, fisioterapeutas, nutricionistas e médicos. Eles também fizeram vários testes, incluindo exames de sangue, de composição corporal, de funções físicas e do sono. Esses dados foram obtidos antes do início das intervenções e depois do seu fim, para que fossem comparados.

Resultados

De acordo com Souza, para que o diagnóstico de sarcopenia seja confirmado é preciso que o idoso apresente redução de força ou de desempenho muscular associada à perda de massa magra.

“A ideia é que, no geral, os idosos terão redução de massa muscular – isso é inerente ao envelhecimento. O problema, de fato, é se esse quadro estiver acompanhado de redução da função [força] ou do desempenho [agilidade, equilíbrio etc.] muscular. Portanto, se conseguirmos melhorar um desses parâmetros [função ou desempenho], o quadro de sarcopenia é amenizado.”

Nos participantes do estudo submetidos ao treinamento resistido, os pesquisadores observaram uma melhora da força muscular em todos os meios de medição. Foram feitos testes de preensão manual (os voluntários apertam um aparelho chamado dinamômetro) e um outro tipo de teste que avalia o torque das pernas com o dinamômetro, que é colocado sobre o membro do indivíduo durante a contração isométrica máxima do músculo. Já as análises metabólicas, hormonais e relacionadas aos marcadores inflamatórios foram feitas com amostras de sangue.

“Também observamos a melhora da qualidade objetiva e subjetiva do sono com a ajuda de um exame de polissonografia e a redução da inflamação [por meio de parâmetros observados no exame de sangue]”, conta Vânia D’Almeida, professora titular do Departamento de Psicobiologia da Unifesp e orientadora da pesquisa, que é apoiada pela FAPESP.

“Tendo em perspectiva que pessoas idosas com sarcopenia têm o sono prejudicado em comparação com idosos sem esse diagnóstico, os dados mostram que o treinamento físico aumentou a força muscular dos idosos, tirando-os da condição de sarcopênicos. Nós acreditamos que isso aconteceu por intermédio do aumento da quantidade de duas citocinas anti-inflamatórias [IL1ra e IL10] relacionadas à melhora do metabolismo muscular. O aumento na quantidade dessas substâncias anti-inflamatórias pode estar relacionado à melhora do sono”, avalia a pesquisadora.

Os autores ressaltam que são necessários mais estudos para que se possa entender se isso também ocorre em diferentes faixas etárias (mesmo entre os idosos) e gêneros, bem como em indivíduos com e sem sarcopenia.

O artigo Resistance Training Improves Sleep and Anti-Inflammatory Parameters in Sarcopenic Older Adults: A Randomized Controlled Trial pode ser lido em: www.mdpi.com/1660-4601/19/23/16322.

As inteligências artificiais como diferencial competitivo no mercado

Nos últimos anos, as inteligências artificiais (IAs) têm se tornado cada vez mais populares e se mostrado uma importante ferramenta para profissionais e empresas que desejam se destacar em seus mercados de atuação. Nos últimos dias, o assunto tem agitado profissionais dos mais diversos mercados.

Isso porque as IAs são capazes de automatizar tarefas que antes eram feitas manualmente, possibilitando uma redução significativa de tempo e custos. Além disso, essas tecnologias também são capazes de realizar análises complexas de dados e identificar padrões, o que pode ajudar a tomar decisões mais assertivas e otimizar processos.

No meu caso, a utilização da IA ChatGPT aumentou a minha produtividade em pelo menos 10 vezes. Com a ChatGPT, pude delegar tarefas operacionais e chatas para a inteligência artificial e assim focar em atividades mais estratégicas e que geram retorno financeiro. A Laura (apelido carinhoso da minha ChatGPT) trabalha sem parar nas minhas planilhas, resumos e até na criação de alguns anúncios para Facebook e Instagram.

Você tem medo das inteligências artificiais?

Com o lançamento do ChatGPT há cerca de 3 meses, um certo pânico se instaurou na internet. Será que chegou o momento de sermos substituídos por máquinas?

Eu tenho um pensamento um pouco diferente. Acredito que os profissionais que não usarem as IAs de forma estratégica serão sim deixados de lado. E isso é para já! As inteligências artificiais não são uma perspectiva para o futuro, elas já estão aqui e se você não dominá-las, elas vão dominar você.

Eu acredito muito que a utilização de IAs pode ser um importante diferencial competitivo no mercado. Profissionais e empresas que investem em tecnologias como essa conseguem se destacar diante da concorrência e oferecer soluções mais eficientes e inovadoras para seus clientes. A fórmula é simples: mais produtividade = menos custos = mais lucro.