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Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um algoritmo chamado CAETÊ (Carbon and Ecosystem functional-Trait Evaluation model) capaz de projetar o futuro da vegetação amazônica. O algoritmo simula fenômenos da natureza usando equações matemáticas alimentadas por dados de condições ambientais e é o primeiro desse tipo exclusivamente brasileiro.

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Um dos resultados do estudo mostra que um clima mais seco na região amazônica, com redução de 50% na precipitação, poderia aumentar a diversidade de estratégias das plantas, mas com menores índices de estocagem de carbono. Isso porque haveria um aumento de armazenagem de dióxido de carbono (CO2) nas raízes da vegetação em detrimento da absorção por meio de folhas e troncos, que têm maior capacidade de acúmulo.

Bianca Fazio Rius, primeira autora do artigo e doutoranda do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, afirma que “o principal resultado da pesquisa foi mostrar que a inclusão da diversidade em modelos de vegetação melhora a capacidade de projeção frente às mudanças climáticas”. Ela também destaca que “aumentar a diversidade necessariamente pode não indicar um saldo positivo” para a mitigação das mudanças climáticas.

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Os primeiros resultados do CAETÊ estão descritos em artigo publicado na revista científica Ecological Modelling. A pesquisa foi financiada pela FAPESP e pelo AmazonFACE, um programa de pesquisa que estuda como o aumento de CO2 atmosférico afeta a floresta amazônica.

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