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A empresa Focalle, recentemente contratada pela prefeitura de São Luís, na gestão do prefeito Eduardo Braide, para a instalação e operação de radares e fotossensores em avenidas de grande circulação de tráfego em São Luís, está envolvida em uma série de investigações por corrupção e fraudes. A contratação visa multar motoristas e motociclistas, mas o histórico da empresa levanta sérias preocupações.

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A Focalle já foi alvo de um inquérito decorrente da Operação Ave de Rapina, deflagrada pela Polícia Federal em 2014, em Santa Catarina. Essa operação resultou em uma denúncia oferecida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A empresa foi acusada de integrar uma organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação e peculato.

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Na época, a investigação focou no contrato firmado entre a Focalle e o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF). O MPSC denunciou 13 pessoas, entre elas, José Norberto D’Agostini, proprietário da Focalle Engenharia Viária LTDA., e seu filho, José D’Agostini Neto. Ambos foram presos preventivamente devido às acusações.

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CPI dos Radares

Em abril de 2015, a Câmara de Vereadores de Florianópolis instalou a CPI dos Radares para investigar supostas fraudes no contrato entre a Prefeitura de Florianópolis e a Focalle. O prejuízo estimado para os cofres públicos foi de R$ 30 milhões. Durante a CPI, os sócios-proprietários da Focalle, José D’Agostini Neto e José Norberto D’Agostini, foram ouvidos, mas mantiveram-se em silêncio na maior parte do tempo.

Operação em São Luís

Apesar do passado nebuloso de seus donos, a Focalle continua operando seus equipamentos nas avenidas de São Luís, como São Luís Rei de França e Via Expressa. A empresa, devidamente identificada com sua logomarca, segue aplicando multas sob a administração do prefeito Eduardo Braide.

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