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Cantora Célia Sampaio celebra Dia Internacional da Mulher com show no CCVM

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, o Centro Cultural Vale Maranhão recebe em seu Pátio Aberto a cantora Célia Sampaio, na quinta-feira, 9 de março, às 19h, com o show “Ela”.

A apresentação contará com as músicas do último CD lançado pela dama do reggae, incluindo a canção “Ela”, poema de Maria Firmina dos Reis que foi musicado pela compositora paraibana Socorro Lira e dado de presente a Célia.

Acompanham Célia Sampaio os músicos Adnon Soares no teclado, João Paulo no baixo, Kelson Ribeiras na bateria, Rodrigo Tarta na guitarra e Joquebede Bezerra nos backing vocals. A produção é de Gabriel Campelo.

Entrada gratuita. O Centro Cultural Vale Maranhão está localizado à Rua Direito, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

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Média Metragem Vôs do Munim será exibido no CCVM no dia 01/03

O Documentário Média Metragem Vôs do Munim, sobre a importância da oralidade para a identidade e memória, será exibido no próximo dia 01 de março, às 19h, em sessão única. O filme, dirigido, roteirizado e editado por Claudia Marreiros, conta a história de uma neta em busca de suas raízes identitárias, que nunca conheceu seus avós e parte em uma jornada para encontrar suas referências.

No caminho, a personagem encontra avós contemporâneos que a levam a descobrir a musicalidade e a conexão com a miscigenação que deu origem à região do Munim, no interior do Maranhão. O documentário, que promete provocar um debate sobre a importância da oralidade, conta com a participação do pesquisador e produtor local Jonero Santos, da colaboradora de texto Vanessa Travincas e da equipe de captação de imagem formada por Ben Hur Real e Nayra Albuquerque.

O assistente de produção e captação de som é formado por Niltom Monteiro e Inaldo Aguiar, e a mixagem de áudio fica por conta de Marcos Araújo. Para levar o filme até o público, o motorista Julio Melo é o responsável pelo transporte da equipe e equipamentos. Não perca essa oportunidade única de refletir sobre a importância da oralidade e da memória para a construção de nossas identidades. O documentário será exibido em sessão única, no dia 01/03, às 19h.

Experimentos do audiovisual em exposição no Centro Cultural Vale Maranhão

Videoinstalações em cartaz destacam aspectos do cotidiano, natureza, tempo e espaço

O uso de diferentes recursos audiovisuais para questionar perspectivas sobre espaço e tempo é o destaque da exposição Ocupa CCVM – Giro e Fluxus do Mundo, que será aberta ao público nesta terça-feira, 7 de fevereiro, às 15h, no Centro Cultural Vale Maranhão, com obras dos artistas visuais Wayner Tristão e Diego Ramos.

Giro, de Wayner Tristão, propõe uma sensação de êxtase provocada por diversas figuras em rotações. As imagens selecionadas – retiradas da internet – remetem a danças populares do Brasil e de outros países, assim como rituais onde predominam o giro entre os participantes. O recorte utilizado pelo artista destaca apenas a característica do movimento, renunciando ao caráter espaço-temporal, resultando em uma espécie de tique nervoso que dialoga com a aceleração e a repetição tão em voga na sociedade contemporânea.

Diego Ramos apresenta Fluxus do Mundo, uma instalação que integra as linguagens de audiovisual e da fotografia em um ambiente imersivo que propõe um olhar sutil sobre a natureza. A obra divide-se em duas partes: na primeira, uma série de cinco vídeos, exibidos em looping um ao lado do outro, apresenta folhas animadas pela técnica de cinemagrafia. O deslocamento suave dá a sensação de presenciarmos a respiração das plantas. No segundo momento da instalação, um vídeo de um galho rodeado pelo horizonte do mar remete ao fluxo compassado da Terra, estabelecendo uma relação macro e micro do movimento das folhas com o oceano. O som das águas integra o espaço, convidando o público a adentrar um ambiente permeado de introspecção e organicidade.

Wayner Tristão é artista, cineasta, pesquisador, Doutor em Artes Visuais e autor dos livros Urbanidades: aportes del arte público en la construcción de la mirada en las megalópolis contemporáneas e Eternidade do instante: gifs, loopings, imagem técnica atemporal. Diego Ramos é artista visual e historiador, radicado em São Paulo, com uma pesquisa em audiovisual concentrada em cinema experimental, videoarte e patrimônio cultural.

As obras foram selecionadas na edição de 2022 do edital Ocupa CCVM, que recebeu propostas voltadas para a investigação do audiovisual em sua amplitude de criação, relacionando-o com outras linguagens artísticas. A exposição ficará em cartaz até o dia 11 de março. O Centro Cultural Vale Maranhão fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

Oficina inspirada no movimento Sulanca propõe um novo olhar sobre as confecções

Surgido em Pernambuco, na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, entre as décadas de 60 e 70, o termo sulanca é uma expressão popular que remete às confecções criadas no município. Hoje, nomeia mercados, feiras e confecções de baixo custo que movimentam a economia de alguns estados do Nordeste. A sulanca denomina uma estética, uma forma de fazer e se relacionar, criando proposições e trocas a partir da cultura popular.

Inspirada por este movimento, a oficina “Sulanca por nós”, que será realizada de 7 a 11 de fevereiro, das 14h às 18h, no Centro Cultural Vale Maranhão, propõe uma experiência de confecção inspirada pela vivência de cada participante com o universo têxtil. A partir das histórias costuradas, serão confeccionadas capas de almofadas com zíperes destacáveis, possibilitando uma peça modular, com inúmeras variações.

A oficina será ministrada pelo designer de moda e especialista em sulanca Jorge Feitosa, nascido no agreste de Pernambuco. Desde os seis anos de idade já construía suas brincadeiras na máquina de costura. Isso foi o ponto de partida de toda sua investigação sobre criação, materiais e processos, elementos fundamentais na materialização das histórias contadas por ele, que sempre ganharam tons míticos, regionais e folclóricos. Toda sua produção é feita com o pensamento e ação direcionados pela sustentabilidade no processo e nas relações, ressignificando o que foi descartado pela passagem da tendência e pelo consumismo.

As inscrições podem ser feitas presencialmente, no CCVM, no primeiro dia de aula. São 20 vagas. Os participantes que quiserem levar retalhos, sobras de tecidos, peças de roupas usadas que possam ser aproveitadas para criar as peças durante a oficina, podem ficar à vontade.

Cultura popular abre a programação do Pátio Aberto em 2023

O Tambor de Crioula de Mestre Amaral é a atração escolhida para iniciar o ano de 2023 no Centro Cultural Vale Maranhão. Um dos mais respeitados mestres de Tambor de Crioula do Maranhão se apresenta com seu grupo na quinta-feira, 5, dentro da programação do Pátio Aberto.

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Além das apresentações do tambor, Mestre Amaral ministra oficinas de canto, dança e percussão em seu próprio centro de cultura para quem quer aprender sobre a brincadeira patrimônio imaterial da humanidade.

A apresentação No Toque do Tambor com Mestre Amaral acontece às 19h e a entrada é gratuita. O Centro Cultural Vale Maranhão fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

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Diversidade das ruas marca presença na 5ª edição do Festival Kebrada

Evento do CCVM tem entre as atrações o rapper Rashid, grupo de rap indígena e mulheres no grafitti

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De 14 a 17 de dezembro, o Centro Cultural Vale Maranhão realizará a 5ª edição do Festival Kebrada. Criado em 2018, o Kebrada se consolida como o maior evento de cultura de rua do Maranhão, levando para o espaço do CCVM batalhas de dança, rima, música eletrônica e grafitti, as linguagens que compõem o universo hip hop.

Com curadoria de MC Alcino, B-boy Macaxeira e do grafiteiro e artista visual Edi Bruzaca, o Kebrada traz este ano uma programação marcada pela diversidade das ruas, unindo a experiência de artistas há mais tempo na cena com novos rostos que despontam. “O Kebrada é um dos maiores eventos de hip hop do país. Já recebemos nestes cinco anos nomes muito importantes da cena nacional como Thaíde, Marechal, BK, Rincon Sapiência, além de oportunizarmos um palco para nossos artistas maranhenses, que fomentam a cena local durante todo ano”, comenta o MC Alcino.

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Entre os selecionados, estão o grupo 1ne Voice Music, do território indígena Ipú de Grajaú (MA), com canções compostas em quatro idiomas, incluindo a língua guajajara; e o Slam das Travas, formado por PP Poeta Marginal, Hera Explosiva e convidadas, com rimas e poesias potentes sobre vivências de corpos travestis ao som do set da DJ Nebraska Diamond. Completam o time feminino, a rapper paraense Adh4raa e a bicampeã estadual de poesia falada Sollamya. Os MCs que comandarão o palco nos 4 dias de festival são Joier, Preto Tipuá, Nior, Gugs e O Shoock. E mais grupos se apresentarão: Streetmind, formado por MC’s do bairro São Francisco; e Renegados Antissistema, nascido no bairro Novo Angelim. 

Seguindo a tradição de receber um artista representante do hip hop nacional, em 2022 o Kebrada traz o rapper e empresário paulistano Rashid, com 12 anos de carreira, turnê na Europa e indicações ao VMB e ao Prêmio Multishow. Seu álbum Crise foi eleito o 39º melhor disco brasileiro de 2018 pela revista Rolling Stone Brasil e um dos 25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

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Desde sua criação, mais de 100 artistas já passaram pelo palco do festival, tornando-o uma vitrine para MCs, grupos de hip hop, DJs e grafiteiros maranhenses. “O Kebrada é um marco anual que afirma a importância da cultura de rua e de periferia como um dispositivo originador. O festival funciona como um ponto de encontro para várias gerações de artistas de diversas vertentes do Hip Hop. Sabemos que o movimento é uma forma de educar, com a rima, com a dança, com o grafite e com as pick ups. o festival serve de apoio para que todos continuem a traçar narrativas sobre a cidade, a partir do ponto de vista das margens”, afirma Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão.

Premiação em batalhas e um novo mural de grafitti

Compondo a programação do Kebrada desde a primeira edição, as batalhas de dança e rima agitam o público, uma das tradições da cultura de rua. MCs, dançarinos e dançarinas duelam em quatro modalidades – rima, passinho, all style e breaking – por prêmios em dinheiro. Quem comandará o som das batalhas são os DJs Astro, Gabriella Leão, Johnny Jay, Omar da Ilha e Nanny Ribeiro.

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E para renovar o mural de grafitti do pátio do CCVM, sete grafiteiros foram escolhidos para assinar a arte que é um dos pontos preferidos dos visitantes da instituição. A novidade deste ano é mais poder feminino com spray na mão: pela primeira vez, três grafiteiras comporão o grupo que cuidará do principal elemento visual do festival. Ione Reis, Ella Ilustra e Jùjú Nsaa se unem a Cajú, Inke, Siano e Kdin na missão. “Dentro do processo da curadoria buscamos igualar a participação de gênero, selecionando 3 mulheres com um muito poder de expressão artística dentro de suas vertentes. A grafiteira Ella Ilustra, que mistura os estilos de pintura digital com o grafitti, explorando a regionalidade e o poder das letras; Ione Reis, representa corpos de pessoas pretas, ressignificando a iconografia marginalizada; e Jújú Nsaa, que carrega em seus traços a força da maternidade e da ancestralidade. Assim conseguimos mostrar a importância das mulheres dentro destes espaços e o grande potencial artístico que elas possuem”, conta Edi Bruzaca.

A programação do Festival Kebrada é totalmente gratuita e começa às 19h30 nos dias 14, 15 e 16 e às 17h no dia 17. O Centro Cultural Vale Maranhão está localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

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Confira a programação completa do Festival Kebrada:

14 de dezembro

DJ Gabi Leão

19:30     Show Slam das Travas

19:50     Batalha de Passinho

21:20     Show Adhara

15 de dezembro             

DJ Jhonny Jay

19:30     Show O’shoock

19:45     Batalha de Rima

21:15     Show StreetMind

21:30     Show Nior

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16 de dezembro

DJ Nanny Ribeiro

19:30     Show Sollamya

19:45     Show Renegados Antissistema

20:00     Show 1ne Voice Music

20:15     Show Rashid

17 de dezembro

DJs Astro e Omar da Ilha

17:00     Batalha de All style

18:30     Show Joier

18:45     Show Preto Tipuá

19:00     Show Gugs

19:15     Batalha de Breaking

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Mostra Piranhão de Cinema conectará produções do Piauí e Maranhão 

Inscrições podem ser realizadas até 15 de dezembro

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Estão abertas as inscrições para a Mostra Piranhão de Cinema, projeto que vai ligar Piauí e Maranhão por meio de produções audiovisuais e cinematográficas, entre os dias 11 a 14 de janeiro, promovendo uma programação gratuita e simultânea em Teresina e em São Luís, com exibição de filmes, bate-papo, críticas e muito mais.

Tendo como ponto de partida os eixos de memória, identidade e decolonialidade, a Mostra Piranhão de Cinema, projeto aprovado no edital Ocupa CCVM Audiovisual do Centro Cultural Vale Maranhão, e produzido pelo LabCine, coletivo formado por pessoas do Piauí e do Maranhão, busca refletir e questionar os meios físicos e os espaços hegemônicos de manutenção da memória, fortalecendo e afirmando perspectivas identitárias em obras e discussões que pautam a oralidade.

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A convocatória de obras da Mostra já está aberta e as inscrições podem ser realizadas até 15 de dezembro. Serão selecionadas 15 obras no total, entre elas, 10 filmes (sendo 2 longas-metragens e 8 curtas-metragens) e 5 videoclipes. As inscrições podem ser realizadas no site labcinefilmes.com/i-mostra-piranhao-de-cinema/

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Instituto Cultural Vale celebra a literatura e leva o Maranhão à 20ª edição da FLIP

Programação oferecida pelo Instituto, que apoia mais de 350 iniciativas culturais no Maranhão e no Brasil, inclui cortejo de Bumba meu Boi e Tambor de Crioula para celebrar a autora homenageada Maria Firmina dos Reis

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O Instituto Cultural Vale celebra a literatura, as artes e a cultura brasileira e maranhense na 20ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), de 23 a 27 de novembro. Com patrocínio oficial do Instituto, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a FLIP retoma este ano as atividades presenciais e homenageia a autora maranhense Maria Firmina dos Reis, considerada a primeira romancista negra do Brasil. 

Como parte de sua programação, o Instituto leva duas das mais tradicionais manifestações artísticas maranhenses para a festa literária: o Bumba Meu Boi e o Tambor de Crioula. No Brasil, o Instituto Cultural Vale apoia mais de 350 iniciativas culturais, além de abraçar espaços culturais próprios, como o Centro Cultural Vale Maranhão, que valoriza os fazeres e saberes maranhenses e promove o desenvolvimento local.

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“Promover o desenvolvimento local, por meio da valorização da cultura e da criação de oportunidades para os fazedores de cultura de todo o Brasil, é uma das nossas missões no Instituto Cultural Vale. Por isso, é uma alegria trazer e celebrar o Maranhão na Flip, proporcionando o contato do público com manifestações culturais únicas, como o Bumba meu Boi e o Tambor de Crioula, e evidenciando o trabalho de artistas que integram o maior quilombo urbano do Brasil, o Quilombo da Liberdade”, afirma Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

O Bumba Meu Boi da Floresta tem 50 anos de história e, assim como o Tambor de Crioula Prazer de São Benedito, que estará também presente na Flip, integra programações do Instituto Cultural Vale no Maranhão. O cortejo do Boi sairá pelas ruas de Paraty no dia 23, logo após a mesa inaugural, que vai debater a importância de Maria Firmina dos Reis para questões como feminismo, engajamento dos artistas e o papel da mulher negra na sociedade. Fundado por Mestre Apolônio, o Bumba Meu Boi da Floresta é uma brincadeira tradicional que constrói sua musicalidade com matracas e pandeirões, exaltando sua influência africana.

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“Quem conduz o Boi da Floresta em todo seu alcance na comunidade do bairro da Liberdade, em São Luís, é uma mulher negra. Maria Firmina e Nadir Cruz são pontas para a resistência ampliada do povo negro, da cultura popular e principalmente das mulheres enquanto agentes ativos de produção e fala”, comenta Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão.

Já no dia 25, o público vai poder dançar junto com o Tambor de Crioula Prazer de São Benedito, também fundado por Mestre Apolônio como forma de preservar os valores e tradições do tambor de crioula no bairro da Liberdade, em São Luís. Uma das figuras mais importantes da cultura popular maranhense, Apolônio Melônio desenvolveu trabalhos de formação para crianças e adolescentes em sua comunidade e, após sua morte, o trabalho foi continuado por sua mulher, Nadir Cruz. 

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“Estar à frente de um terreiro e barracão de boi, reconhecido pela sua produção, é muita coisa. Para além, estar à frente dos movimentos de transformação do maior quilombo urbano do Brasil, podendo representá-lo numa feira literária, é um ganho de alcance e de partilha de outros valores possíveis para uma sociedade mais justa”, afirma Nadir Cruz.

Com a presença e incentivo a um dos principais eventos literários do país, o Instituto, que também patrocina o Festival Literário Internacional de Itabira (Flitabira), a Feira do Livro de São Luís (FeliS) e a exposição “Nhe he Porã – Memória e Transformação no Museu da Língua Portuguesa, reforça seu investimento na formação de novos leitores, proporcionando novas experiências por meio da literatura. E estreita a sinergia com a atuação da Vale na Costa Verde do Rio de Janeiro, onde apoia iniciativas como a Orquestra Jovem de Itaguaí e a Casa da Cultura de Paraty, que recebe a programação paralela da Flip.    

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Programação – Instituto Cultural Vale e Maranhão na FLIP

23/11 (quarta-feira), 21h30

Cortejo do Bumba Meu Boi da Floresta de Mestre Apolônio

Saída em frente à Igreja da Matriz

24/11 (quinta-feira), às 21h30

Apresentação do Bumba Meu Boi da Floresta de Mestre Apolônio

Auditório da Praça

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25/11 (sexta-feira), às 21h30

Tambor de Crioula Prazer de São Benedito

Auditório da Praça

26/11, às 19h

Intercâmbio e vivência com grupos locais.

Ocupa Parati / Praça Aberta

Mesas:

Flipinha

Dia 25/11 (sexta-feira), às 9h 

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Roda de conversa: Conversa à beira-mar. 

Participantes: Andréa Oliveira (autora de “Maria Firmina, a menina abolicionista”) e Simone Mota (autora “Carolayne, Carolina e as histórias do diário da menina”). 

As autoras debatem o legado e as vivências das escritoras negras Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus.

Central Flipinha (Praça da Matriz)

Flip +

Dia 25/11 (sexta-feira), às 20h30

Painel: “Maria Firmina dos Reis: a trajetória inspiradora da primeira romancista brasileira

Painelistas: Agenor Gomes (Palestrante), Luciana Diogo (Palestrante) e Natércia Moraes Garrido (Moderadora).

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Casa da Cultura de Paraty (R. Dona Geralda, 194, Centro Histórico). Senhas serão distribuídas gratuitamente 1h antes do painel (100 vagas)

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Segunda semana de Território Corpo começa com curso sobre Cinema Queer

Programa do Centro Cultural Vale Maranhão traz ainda oficina de maquiagem artística e uma ball room

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O Território Corpo é o programa do Centro Cultural Vale Maranhão que abre espaço para o fazer artístico e para o diálogo sobre as relações entre corpo, arte e sociedade a partir de diferentes perspectivas e subjetividades. Desde o dia 8 de novembro, os espaços do CCVM estão ocupados com performances, shows, oficinas e debates sobre a cultura Queer. “Escolhemos o queer como tema para que possamos pensá-lo enquanto o amplo arco que rege um tipo de comportamento, de estética, de ocupação do espaço público, imbuído de uma orientação sexual e de identidades de gênero ditas como dissidentes. Além disso, é necessário resgatarmos a origem do queer no pensamento popular, enquanto produção de classes baixas, marginais e urbanas, que propõem uma forma de contrapor o que está dado”, comenta Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão e que assina a curadoria do Território Corpo ao lado de Calu Zabel, Ubiratã Trindade e Deyla Rabelo.

Em sua segunda semana de programação, será oferecido o curso “Cinema QUEER: teoria, estética e semiótica desgenerada”, que abrange os novos arranjos e composições estéticas que dão visibilidade a sujeitos que estavam fora do espaço fílmico – pessoas fora do padrão heteronormativo, que interseccionam com outros crivos, como raça, etnia, gênero e orientação sexual. Em cada aula haverá a exibição de um filme e leituras de textos-base que instigarão discussões entre os participantes sobre questões como epistemologias do corpo e produção de subjetividades. Quem ministrará as aulas é Prof. Dra. Marina Costin, cientista social, doutora em cinema e estudos de gênero pela University of Sussex (CAPES), com doutorado-sanduíche na University of California Berkeley e professora da U.V. Escola de Cinema do Maranhão/IEMA.

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A programação contará ainda com a oficina O Corpo como Espaço Moldável: Processos Híbridos de Criação, comandada por Alma Negrot, artista multimídia que trabalha com performances, maquiagem e direção de arte em videoclipes, publicidade e editorais de moda, tendo assinado trabalhos de artistas como Karol Conka, Letrux, Jhonny Hooker, Jaloo, entre outros. A oficina tem como objetivo apurar o olhar de forma sensível para o corpo e suas  infinitas possibilidades por meio da maquiagem criativa, utilizando materiais rejeitados, sucata, papel, linhas, botões, rendas e bilros. 

Espetáculos convidados e Afroball concluem a semana

Dois espetáculos serão apresentados essa semana. Ronaldo Serruya, ator e dramaturgo do grupo XIX de Teatro, apresentará a peça-manifesto A doença do outro, que propõe um formato de palestra-performance, partindo de conceitos extraídos do feminismo negro e da teoria queer para aproximá-los da ideia de “outro” que perpassa os corpos positivos e os friccionando com relatos autobiográficos do autor e performer, que vive com HIV desde 2014.

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A atriz Renata Carvalho apresentará Manifesto Transpofágico, onde se veste de seu corpo travesti para narrar a historicidade de sua corporeidade. O espetáculo acontecerá no Teatro Arthur Azevedo, com retirada de ingressos com 2 horas de antecedência na bilheteria, e tem classificação indicativa para maiores de 18 anos.

Encerrando a semana e o Território Corpo Queer, acontece o Afroball, que nasceu com o objetivo de difundir o afrobaile e a cultura ballroom em São Luís. Criada em Nova York, nos anos 80, por travestis negras e latinas que perceberam a necessidade de impor novas realidades em uma sociedade excludente, a cultura ballroom é um espaço onde a pluralidade de corpos e vivências de protagonismo preto e transexual se encontram para performar em categorias e competir por prêmios e reconhecimento.

Toda a programação é gratuita. O Centro Cultural Vale Maranhão está localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

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Programação Completa

●        16 a 19/11 – 14h às 18h – Curso Cinema Queer: Teoria, estética e semiótica desgenerada, com Marina Costin

                        15h às 19h – Oficina O Corpo como Espaço Moldável: Processos Híbridos de Criação, com Alma Negrot

●        16/11 – 19h – Conversa Aberta O queer, o marginal e a cena, com Glamour Garcia e Ronaldo Serruya

●        17/11 – 19h – Espetáculo A Doença do Outro, com Ronaldo Serruya

●        18/11 – 20h – Espetáculo Manifesto Transpofágico, com Renata Carvalho, no Teatro Arthur Azevedo

●        19/11 – 17h – Afroball, com apresentação de Negroni Blyndex e DJ Gabi Leão

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Sobre o Território Corpo

Criado em 2020, o Território Corpo é o programa do CCVM que abre espaço para o fazer artístico e para o diálogo sobre as relações entre corpo, arte e sociedade a partir de diferentes perspectivas e subjetividades. Em sua primeira edição, teve o tema “Entre Brasil e África Negra” e foi dedicado às danças e à corporeidade negra, com debates e oficinas de danças e artes cênicas em uma programação 100% virtual. Em 2021, com a retomada de atividades presenciais, teve a perspectiva da arte urbana, de rua, como tema, levando para paisagens de São Luís performances, instalações e intervenções.

Sobre o Centro Cultural Vale Maranhão

O Centro Cultural Vale Maranhão é um espaço cultural mantido pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o objetivo de contribuir na democratização do acesso à cultura e valorização das mais diversas manifestações e expressões artísticas da região.

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CCVM abre inscrições para a 5ª edição do Festival Kebrada

O maior festival de cultura de rua do Maranhão está chegando. O Kebrada, realizado pelo Centro Cultural Vale Maranhão, acontecerá no mês de dezembro e está com inscrições abertas para artistas que queiram compor a programação. Estão sendo aceitas propostas de MCs, bandas e DJs que queiram se apresentar e grafiteiros que tenham interesse em renovar o mural de grafitti do CCVM. As inscrições podem ser feitas pelo site ccv-ma.org.br/editais até o dia 23 de novembro.

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O Festival Kebrada foi criado no ano de 2018 para valorizar a cultura de rua, dando destaque para todos os elementos que a compõem: a dança, o hip hop e o grafite. Ao longo dos anos, mais de 100 artistas já passaram pelo CCVM, entre eles nomes nacionalmente conhecidos como Rincon Sapiência, Erick Jay, Thiago Elniño e BK’. E também já foi palco de nomes maranhenses em ascensão na cena musical, como Marco Gabriel, Hades e Pantera Black.

A programação do CCVM pode ser acessada pelo site e pelas redes sociais @centroculturalvalemaranhao. Toda a programação é gratuita. O CCVM fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico.

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