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Fiéis relatam ameaças antes de ato de Bolsonaro em frente à igreja no RJ

Membros da Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande (RJ) disseram que foram intimidados por um deputado e seu segurança para apoiar evento do presidente Bolsonaro.

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Padres e fiéis da Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, relatam que estão sofrendo ameaças e intimidações desde que afirmaram que seguiriam postura neutra em questões políticas, conforme recomendação da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Eles afirmam que suspenderam missas e outras atividades da paróquia, como servir café da manhã para a população de rua e visitar doentes.

Um ato em prol da campanha do presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição pelo PL, aconteceu em frente à igreja nesta quinta-feira (27). O palanque foi montado na praça em frente à igreja. Dias antes, na segunda-feira (24), organizadores do evento começaram a remover o gradil que cerca a igreja e a Praça Dom João Esberad sem comunicar a prefeitura (leia mais sobre isso ao fim deste texto). Eles também cortaram árvores do local.

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Um membro da paróquia, que pediu para não ser identificado, disse que, no sábado (22), eles foram procurados por um deputado da região recém-eleito e seu segurança para participarem do ato, mas negaram para manter a neutralidade política.

“No sábado, eles vieram tentar falar com o padre, mas ele não estava. Ao serem informados, acharam que estávamos mentido, e o segurança começou a dizer coisas como: ‘É para o presidente’, ‘o presidente vai saber’”, contou o membro da paróquia.

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Os padres negaram o acesso da equipe do Bolsonaro ao espaço interno da igreja, que seria usado para acolher a comitiva do presidente. Foi então que as retaliações por parte de apoiadores do presidente, como ameaças a padres residentes na paróquia e a funcionários, começaram.

Carreata com imagem da igreja

No domingo (23), uma carreata pró-Bolsonaro aconteceu pelas ruas de Campo Grande com uma arte com a imagem da fachada da Igreja Matriz ao fundo, o que poderia gerar uma falsa associação da paróquia com grupos políticos.

O padre João Lucas, que comanda a paróquia ao lado do padre Ricardo Gomes e do diácono Vitor Henrique, respondeu à organização do evento que a igreja não se envolveria em nenhum ato seguindo a postura neutra em questões políticas, que é a recomendada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro.

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Padres isolados e igreja fechada

O membro da paróquia que conversou com o g1 relatou o que tem acontecido desde a abordagem no sábado (22).

“Por fim, notamos alguns carros estranhos parados em frente à igreja e, seguindo orientação da Arquidiocese, suspendemos todas as nossas atividades por medida de segurança”, disse.

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Ao todo, 12 missas que aconteceriam ao longo da semana foram suspensas. O café da manhã servido à população de rua também deixou de ser oferecido, assim como às visitas para levar os sacramentos a doentes, uma vez que os padres estão isolados.

“Eles construíram o palco em frente à igreja e ficamos isolados. Estamos sem sair desde segunda-feira”, disse o funcionário.

O que diz a prefeitura

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Procurada, a Prefeitura do Rio confirmou que trechos da grade que circundam a Praça Dom João Esberard, da Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande, foram retiradas, sem o conhecimento e a necessária autorização, o que pode configurar dano ao patrimônio municipal, na forma do artigo 163 do Código Penal.

Disse ainda que vai comunicar o fato às autoridades policiais para que sejam apuradas as devidas responsabilidades.

Em seu perfil do Twitter, o prefeito Eduardo Paes falou sobre o assunto:

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“Se tivessem pedido autorização para retirar as grades, teriam tido desde que recolocassem depois. Nós somos democratas e respeitamos a livre manifestação. Claro que vamos buscar identificar quem levou as grades. Civilidade e respeito às regras não fazem mal a ninguém”, escreveu.

‘Igreja não é palanque’

A paróquia divulgou, em suas redes sociais, uma carta endereçada a juízes do Tribunal Superior Eleitoral e “a todas pessoas de bom coração” afirmando que “igreja não é palanque”. Leia abaixo:

“Gostaríamos de indicar atos ilícitos de apoiadores do Sr. Jair Messias Bolsonaro, que, de maneira grotesca e ameaçadora, desde o dia 22 de outubro de 2022, têm tentando invadir o espaço da Igreja Matriz Nossa Senhora do Desterro, no intuito de montar uma base para um comício eleitoral que está agendado para o dia 27 de outubro de 2022, sendo realizado na Praça em frente à Igreja Matriz”, diz o início do documento.

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“Instrumentalizam a fé, limitando a realização segura de atividades de nossa Comunidade Eclesial. Nossa religião nos ensina que a mistura de política com fé perverte o sentido autêntico da religiosidade da Igreja Católica Apostólica Romana. O que ocorre nas proximidades da Igreja Matriz evidencia o quanto essa relação é danosa para a instituição religiosa e para os fieis.”

“Nos solidarizamos com nossos irmãos de fé e com os clérigos que atuam e residem na Igreja Matriz Nossa Senhora do Desterro. De igual modo, rezamos também pelos funcionários que trabalham na referida Igreja. Endossamos o que pela fé já conhecemos e defendemos: igreja não é palanque”, encerra o documento.

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Por G1

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Pesquisa Ipec: Lula lidera corrida presidencial no Rio

Lula, com 41%, lidera a preferência dos eleitores do Rio de Janeiro na disputa pela presidência, seguido de Jair Bolsonaro (PL) com 34%. Em seguida, aparecem, Ciro Gomes (PDT) com 6% das menções; Simone Tebet (MDB) com 2%, enquanto os pré-candidatos André Janones (Avante), Pablo Marçal (PROS) e Vera Lucia (PSTU) têm 1% de menções cada um. Eymael (DC), Felipe d’Ávila (Novo), Leonardo Péricles (UP), Luciano Bivar (UNIÃO) e Sofia Manzano (PCB) não atingem 1% das citações, cada. Entre os eleitores do estado, são 10% os que afirmam votar em branco ou anular seu voto para presidente e 4% estão indecisos.

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Este é o resultado da pesquisa feita pelo Ipec (ex-Ibope) para medir a intenção de votos no Rio de Janeiro, encomendada pela Associação Rio Indústria. A pesquisa foi realizada entre sábado e anteontem com 1008 entrevistados de 31 municípios. Sua margem de erro é de 3 pontos

Na pergunta espontânea, ou seja, aquela em que não são apresentados os nomes para os entrevistados, Lula é lembrado por 35% do eleitorado fluminense e Jair Bolsonaro é por 30%. 

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Num eventual segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro, Lula teria 47% e Bolsonaro 39%. Totalizam 12% os que disseram que votariam em branco ou anulariam o voto; os indecisos somam 2%.

(O Globo)

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Bolsonaristas arremessam bomba caseira em ato de Lula no Rio de Janeiro

Ontem à noite (07), bolsonaristas arremessaram uma bomba caseira contra pessoas que acompanhavam um ato de Lula no centro do Rio de Janeiro. Já é a terceira esse mês vez que bolsonaristas atacam outras pessoas, inflamados pelos discursos pró violência e baderna feitos Bolsonaro.

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O artefato foi arremessado perto do palco e, segundo vários jornalistas que acompanharam o caso, continha um líquido que cheirava a fezes. A Polícia Militar do Rio, por sua vez, se referiu ao artefato como um “explosivo de festas juninas”. A explosão ocorreu antes da chegada de Lula ao local, que fica na Cinelândia. Após vários estampidos, a apresentadora do ato pediu calma aos apoiadores de Lula.

Influenciado pelo discurso de ódio do Bolsonaro, que mostra desespero por perceber que pode perder as eleições, os bolsonaristas estão realizando atos terroristas cada vez mais violentos: já tivemos um tiro contra o prédio da Folha de São Paulo, uma bomba em ato político do Lula, um drone despejando mijo  em outro ato do petista, e mais merda sendo jogada no carro do juiz que mandou prender Milton Ribeiro, ex Ministro da Educação acusado de corrupção. Isso tudo em menos de um mês.

Até o momento ninguém se feriu gravemente, mas Bolsonaro está empurrando cada vez mais o país para a violência. (É só ver que o Bolsonarista que operou o drone que jogou merda em transeuntes foi preso logo depois tentando comprar um fuzil… pra quê ele queria esse fuzil? Ia usar contra quem??)

Até quando a justiça vai permitir que o presidente incite esse tipo de violência??

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Com informações do canal Bolsoflix e DW

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Com medo, família de Moïse pode receber concessão de outro quiosque

Prefeitura do Rio havia oferecido o quiosque Tropicália

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A família do congolês Moïse Kabagambe poderá receber a concessão de outro quiosque no Rio de Janeiro, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento. O município havia oferecido inicialmente a concessão do quiosque Tropicália, onde o jovem foi espancado e morto no último dia 24 de janeiro, na Barra da Tijuca, mas os familiares do rapaz de 24 anos temem por sua segurança no local.

Em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro veiculada ontem (11), o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil, Álvaro Quintão, disse que a mãe e os irmãos de Moïse não se sentem seguros em assumir o quiosque onde ocorreu o crime. O órgão tem acompanhado a família do jovem congolês e promoveu uma manifestação na última terça-feira (8) para pressionar pela solução do caso e repudiar a brutalidade e o racismo envolvidos no homicídio.

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A família de Moïse já havia denunciado que sofreu intimidações por parte de policiais militares. Quintão explicou que a insegurança também se dá porque os ocupantes do quiosque teriam manifestado que não vão entregá-lo e pode haver mais envolvidos no crime ainda não identificados.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou, no início desta semana, que abriu uma investigação para apurar denúncias de intimidações à família de Moïse. A investigação está sendo conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária (DPJM).

Em nota, a Prefeitura do Rio disse que está em contato com a família do jovem congolês e discute a melhor solução para eles. “Não vemos impedimento para que assumam outro quiosque, se assim desejarem, podendo ser no Recreio, Parque Madureira ou até mesmo no Cais do Valongo”, disse a prefeitura, que afirmou que os detalhes estão sendo discutidos em conjunto com a Orla Rio, concessionária que administra os quiosques.

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Além da concessão à família de Moïse, a prefeitura havia anunciado no último fim de semana que o quiosque seria transformado em um memorial e ponto de transmissão da cultura de países africanos.

O espancamento de Moïse foi registrado pelas câmeras de segurança do quiosque. Nas imagens, é possível ver que o congolês foi derrubado no chão por um homem e, na sequência, recebeu vários golpes dos agressores, que continuaram batendo mesmo depois dele ter sido imobilizado e estar desacordado.

Três homens que participaram das agressões a Moïse foram presos temporariamente e tiveram suas prisões confirmadas em audiência de custódia. São eles Fábio Pirineus da Silva, o Belo; Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, e Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota.

Ao se reunir com a família do jovem na última quinta-feira, o promotor de Justiça responsável pelo caso, Alexandre Murilo Graça, disse que a apuração do crime não terminou com a prisão dos três homens que foram flagrados. De acordo com ele, eventuais crimes correlatos também serão esclarecidos.

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“Não podemos antecipar o que será feito para não prejudicar a investigação. Mas todos os fatos relacionados ou correlatos ao homicídio serão investigados e esclarecidos. Estamos diante de um crime bárbaro, daremos uma resposta. O Ministério Público está trabalhando com toda a sua estrutura para levar essas pessoas a julgamento e para prestar auxílio às vítimas”, disse.

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Homem lança bomba contra consulado da China no RJ

Um homem trajando calça, casaco, máscara e boné preto passa caminhando em frente ao prédio, para, tira o artefato do bolso, aciona o explosivo, lança em direção ao edifício e sai correndo

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Um homem lançou uma bomba contra o prédio onde funciona a sede do consulado da China no Rio de Janeiro, em Botafogo (zona sul), na noite de quinta-feira, 16. Ninguém se feriu. O rapaz fugiu correndo, mas a polícia já recolheu imagens de câmeras de monitoramento que registraram a ação e estão tentando identificar o autor do atentado.

O consulado fica na rua Muniz Barreto. Às 21h48, um homem trajando calça, casaco, máscara e boné preto passa caminhando em frente ao prédio, para, tira o artefato do bolso, aciona o explosivo, lança em direção ao edifício e sai correndo. Ninguém se feriu, mas não há informações sobre estragos no imóvel causados pela bomba.

A investigação está a cargo da 10ª DP (Botafogo). Exames periciais foram realizados pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli e pelo Esquadrão Antibomba. A Polícia Civil está ouvindo testemunhas do episódio.

Por Correio Braziliense.

Geosmina na cidade do Rio tem relação com esgoto?

Por Kamila Jessie Sammarro Silva

Em 2020 e 2021, a população do Rio de Janeiro recebeu água com forte cheiro e gosto, atribuídos a uma molécula chamada geosmina. Essa substância é produzida por microrganismos que têm seu crescimento favorecido quando há alta concentração de matéria orgânica na água, em geral associada à contaminação. No caso do Rio Guandu, que abastece a cidade, há relatos de despejo de esgoto doméstico e industrial, o que pode comprometer a qualidade de água dos mananciais de captação.

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Essa situação elucida um problema que não se concentra apenas na eficiência do sistema de tratamento de água, mas no cenário de poluição dos mananciais abastecedores do Rio de Janeiro. O lançamento de esgoto – muitas vezes bruto, ou seja, sem tratamento -, sobrecarrega as estações de tratamento, a princípio concebidas para entregar uma água de uma qualidade supostamente melhor para a população.

Ainda que não envolva risco direto à saúde, a presença de geosmina pode causar cor e turbidez na água consumida pela população, incompatíveis com a qualidade de água preconizada pelo Ministério da Saúde. Nesta situação, há uma falha em atender os pré-requisitos de controle e vigilância da qualidade da água para o consumo humano estabelecido pelo MS na Portaria  nº 5/2017 (alterada pela Portaria GM/MS nº 888/2021).

De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), em fevereiro de 2021, amostras de água coletadas em alguns pontos indicaram a chegada de água com qualidade para os consumidores, mas, como se trata de um sistema dinâmico, as condições encontradas podem variar em função do momento das análises. Por isso, do ponto de vista técnico, a vigilância deve ser mais incisiva, visando a evitar má qualidade na água distribuída. Além disso, a companhia abastecedora deve monitorar a qualidade da água na saída da estação de tratamento e em pontos estratégicos na rede.

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A partir dessa coleta de dados, é igualmente fundamental que haja transparência e comunicação entre a companhia de saneamento, autoridades e consumidores.

Quanto ao tratamento, dentre as medidas que podem ser tomadas a curto prazo, é possível implementar tecnologias mais robustas como plano de contingenciamento, isto é, adicionar módulos de tratamento para emergências. Exemplo disso seria incorporar uma etapa opcional de tratamento por processo oxidativo avançado ao fim do sistema que a CEDAE utiliza atualmente. Tratamentos avançados são amplamente conhecidos pelo setor e poderiam ser implementados para corrigir problemas ocasionais.

A médio e longo prazo, deve haver investimento em outros setores do saneamento, em especial no que tange à coleta e tratamento de esgoto no município e na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Belford Roxo e São João de Meriti, por exemplo, ocuparam as piores posições do Ranking do Saneamento realizado pelo Instituto Trata Brasil com dados do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, que abarca o país todo.

Esse cenário revela a necessidade de investimento em infraestrutura de saneamento em várias frentes, em detrimento de soluções paliativas. Caso essas medidas não sejam tomadas, a perspectiva para os próximos anos é que casos de contaminação de água e defasagem no seu sistema de tratamento sejam recorrentes.

Sobre a autora

Kamila Jessie Sammarro Silva é engenheira ambiental e sanitarista e doutoranda em hidráulica e saneamento na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC)/USP.

Em abordagem, PM quebra celular de jornal comunitário de Rio

Policiais criticaram reportagens sobre operações policiais, diz fundador

Integrantes do Voz das Comunidades, jornal comunitário do Rio de Janeiro, afirmam que um policial militar quebrou nesta quarta-feira um celular que pertence ao grupo.

Segundo Rene Silva, fundador do jornal, três integrantes da equipe foram abordados pela Polícia Militar por volta das 9h, quando faziam uma reportagem sobre uma operação policial no Complexo do Alemão.

“Nossa equipe foi abordada por policiais, que disseram que nós, do Voz das Comunidades, só falávamos mal da polícia. Nosso pessoal se sentiu ameaçado, outros policiais cercaram e um deles pegou o celular do bolso do nosso cinegrafista, jogou no chão e quebrou o telefone todo”, disse Rene, que não fazia parte do grupo abordado.

O fundador afirmou que os policiais também disseram que não queriam que o jornal continuasse a falar sobre as operações policiais.

Rene ainda disse que o grupo prestou depoimento e registrou ocorrência na 22º Delegacia de Polícia Civil.

Procurada, a Polícia Militar do Rio ainda não se manifestou.

Por Época.

Rio de Janeiro dispõe de novos centros de atendimento à LGBT

O Centro de Cidadania LGBT Sul Fluminense foi criado por meio do programa Rio Sem Homofobia, onde vítimas de violência e preconceito poderá obter atendimento jurídico, social e psicológico. O espaço vai funcionar também como centro de mobilização em políticas públicas de combate à homofobia e à promoção da cidadania LGBT.

Atualmente, o Rio de Janeiro conta com um Centro de Cidadania LGBT na capital, que funciona na Central do Brasil; um em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro; em Nova Friburgo, região serrana; e em Caxias, Baixada Fluminense. O Secretário informou que o órgão está em tratativas com outros municípios para ampliar o serviço por meio de parcerias com prefeituras, utilizando o modelo piloto de Volta Redonda.

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Pesquisa mostra que gasolina mais barata é no Maranhão 

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) divulgou uma pesquisa onde mostra que o Maranhão tem a gasolina mais barata de todo o país.

O levantamento mostra que a média no Maranhão é de R$ 3,533, sendo melhor que cidades como Rio de Janeiro que tem o preço entre R$4,174 o litro e R$4,259. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 11 de novembro em 73 postos maranhenses espalhados pelo estado.

Prefeito do Rio censura Queermuseu

A mando do Prefeito do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura vetou a exposição “Queermuseu” que iria para o Museu de Arte do Rio (MAR), nesta quarta-feira (5). A Secretaria tem assento no concelho do museu que define a programação.

O Prefeito Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal, disse a através de um vídeo que não permitiria a ida da mostra “Queermuseu” ao MAR e que através do rádio CBN que iria conversar com a secretária de Cultura, Nilcemar Nogueira, que “não há menor chance”.

Em comunicado, o Conselho Municipal do Museu de Arte do Rio (Conmar) se coloca como “favorável à realização da exposição ‘Queermuseu – cartografias da diferença na arte brasileira’, bem como a de qualquer outra atividade que contribua para o exercício da arte como fundamento de nosso processo civilizatório”. E que está tendo interpretações distorcidas e uso político dessas polêmicas.

Santander Cultural

A exposição foi censurada no Santander Cultural, em Porto Alegre, após denúncia de apologia a pedofilia e zoofilia. Grupos de direita e a MBL compartilharam notícias falsas sobre o caso onde levou ao cancelamento da exposição. 

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