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Braide fica do lado dos Empresários e aumenta passagem para R$4,20

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), arregou novamente e ficou do lado dos empresários do transporte público da capital maranhense. Eduardo Braide anunciou na noite desta quarta-feira (16), em vídeo postado nas redes sociais, o reajuste da tarifa no transporte coletivo de São Luís.

O preço da passagem passará de R$ 3,70 para R$ 4,20 – um reajuste de R$ 0,30. Querendo sair como salvador, Braide fala que os empresários queriam um reajuste que alcançasse o preço de R$ 5,70.

Eduardo Braide acabou confessando que existe um acordo dentro do contrato de licitação do sistema, ocorrida em 2016, onde obriga a ter um reajuste anual.

O prefeito quer sair como aquele que garantiu que não haverá greve, mas a real é que ele deu uma facada em toda a população da Grande Ilha de São Luís que agora pagará mais caro por um transporte público sujo, que pega fogo e que coloca em risco a vida dos cidadãos..

O prefeito disse cobrará da classe empresarial melhorias no sistema e que, ainda este ano, mais 60 novos ônibus serão entregues. Coisa que sabemos que nunca vai acontecer.

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Carnaval sem ônibus? Rodoviários mantém greve para quinta-feira (16)

A Região Metropolitana de São Luís pode ficar sem transporte público durante o carnaval. A reunião entre os rodoviários e empresários , mediada pelo MPT, acabou sem acordo.

Como sempre, os empresários demonstraram total falta de interesse em garantir os direitos dos trabalhadores e com a população da capital. Junto com a falta de interesse está a Prefeitura de São Luís, que sempre fica de lado fingindo que esse problema não é seu.

Os empresários preferem negociar com a prefeitura de São Luís, querendo aquela mamada de auxílio que Braide sempre faz. Mas não foi aceita dessa vez. Para os trabalhadores não houve, efetivamente, uma contraproposta. O encontro terminou sem avanços nas negociações.

Os Rodoviários reivindicam: reajuste salarial de 15%; valor do ticket alimentação de R$ 900,00, igual para todas as funções; jornada de trabalho igual para todas as funções (motorista, cobrador e fiscal); manutenção do plano de saúde para o trabalhador e a inclusão de um dependente e uma das cláusulas mais importantes, a permanência dos cobradores no sistema.

Suspeita de nova greve dos ônibus por falta de pagamento salarial em São Luís

Um nova greve dos ônibus paira sobre a capital maranhense. Conforme a publicação do Instagram do Sindicato do Rodoviários, os trabalhadores rodoviários de São Luís estão com o pagamento salarial atrasado.

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De acordo com o vereador Álvaros Pires (PMN), as Concessionárias não pagam os trabalhadores desde o mês de setembro, estando atrasado o mês de outubro e parte do décimo terceiro salário.

O vereador foi relator na CPI que investigou o sistema público de transporte público da capital maranhense. Álvaros Pires pediu ao prefeito Eduardo Braide, que intervenha na situação e voltou a criticar o secretariado do prefeito, segundo ele, mais atrapalham do que ajudam a gestão.

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Convocação de Assembleia Geral Extraordinária

O Sindicato dos Rodoviários convocou todas as trabalhadoras e trabalhadores rodoviários, que atuam no setor de transporte urbano e semiurbano da grande ilha, para participarem da Assembleia Geral que será realizada, nesta quinta-feira (17), em dois turnos, às 08h30 e 16h.

A pauta a ser discutida e aprovada será a proposta de negociação coletiva salarial, referente ao ano de 2023.

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Outro ônibus pegar fogo na avenida dos Franceses

Mais um ônibus pegou fogo e ficou destruído dentro da capital maranhense.

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O ônibus da linha Coroadinho-Bom Jesus acabou sendo destruído nesta quinta-feira (04) pelas chamas na Avenida dos Franceses, em São Luís.

Já virou rotina que ônibus pegue fogo na capital maranhense enquanto o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, fica calado sobre a situação.

Na tragédia desta quinta-feira, uma moradora e usuária do transporte público, Ana Carolina Carvalho, que estava no ônibus que pegou fogo, relatou que eles já tinham passado do retorno em frente a entrada do bairro Santo Antônio e estavam seguindo em direção ao viaduto do Café, no Outeiro da Cruz.

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Neste momento, o ônibus começou a pegar fogo deixando todos desesperados. Havia cerca de dez passageiros no coletivo, além do motorista e cobrador, que estava seguindo viagem em direção ao Centro de São Luís. Eles conseguiram sair sem ferimentos. Momentos depois, equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local e apagaram as chamas.

O ônibus, da empresa Ratrans (de novo essa empresa), ficou completamente destruído, e a avenida ficou interditada causando congestionamento no sentido Centro. “A verdade é que a maioria dos ônibus rodando em São Luís e adjacências são sucatas. De péssimo estado. Sou prova disso. Eu moro na rua do ponto final do ônibus Parque Timbiras e vejo que os ônibus são realmente um improviso”, relata Flávio Carvalho, marido da passageira que passou pelo susto.

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Com informações do Imirante.

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Sindicato dos Rodoviários se reúne nesta quinta (20) sobre possibilidade de nova greve

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão enviou uma nota a imprensa informando que nesta quinta-feira (20), irá tratar sobre a possibilidade de deflagrar um nova greve no sistema de transporte público da Grande Ilha.

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Conforme a nota, os empresários responsáveis pelo transporte público não estão cumprindo as medidas do acordo da última greve e a lei municipal que impede que motorista acumule duas funções, de motorista e cobrador.

Veja a nota:

AVISO DE PAUTA P/ ESTA QUINTA-FEIRA (21)

O Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Marcelo Brito, convida a imprensa para coletiva, que irá tratar sobre a possibilidade de deflagração de uma nova greve no sistema de transporte público de São Luís, em razão do não cumprimento de medidas, por parte dos empresários, no sentido de garantir a atividade do cobrador nas linhas de ônibus que circulam na Grande Ilha.

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Na oportunidade, todas as informações serão prestadas, principalmente, no que se refere a decisão da categoria, que pode deflagrar um novo movimento grevista, nos próximos dias em São Luís. A atividade desempenhada pelos cobradores, é assegurada por meio de lei municipal, que impede que trabalhadores Rodoviários exerçam mais de uma função ao mesmo tempo, como por exemplo, motorista acumulando a função de cobrador.

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Ônibus pega fogo no bairro São Cristovão em São Luís

De novo, mais um ônibus do transporte público pegou fogo no meio da capital maranhense. Dessa vez foi em uma das principais avenidas de São Luís, avenida Guajajaras, localizada no bairro São Cristovão.

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O incêndio que aconteceu na manhã desta quarta-feira (13), começou na área do motor do veículo. Quando foi percebido a tragédia, o motorista alertou para que todos os passageiros saíssem rapidamente do ônibus.

Com o fogo consumindo o ônibus, funcionários de uma loja que fica na região foram ajudar a controlar a chamas até a chegada do Corpo de Bombeiros. Ninguém ficou ferido.

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Ônibus pegando fogo já virou rotina. No dia 06 de julho, 12 (doze) ônibus acabaram pegando fogo dentro da garagem da empresa Ratrans, empresa que presta serviço para a prefeitura de São Luís, localizada no bairro do Anil.

Até quando Eduardo Braide, prefeito de São Luís, vai continuar se comportando como digital influencie e começar a realmente trabalhar em prol dos usuários do transporte público? Até o momento não houve nenhuma vítima fatal nesses incêndios dentro da capital maranhense. Está ele esperando isso acontecer?

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12 ônibus pegam fogo na garagem de empresa de transporte público de São Luís

Na noite da terça-feira (05), 12 ônibus pegaram fogo na garagem da empresa de transporte público Ratrnas, localizada no Outeiro de Cruz, na região do Anil.

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Conforme as informações, durante a última viagem de um ônibus, quando foi estacionar na garagem acabou pegando fogo e espalhando para outros ônibus estacionados, perdendo 12 ônibus coletivos.

Sete viaturas do Corpo de Bombeiros tiveram que ir ao local para conter o alto nível das chamas. A empresa faz parte do consórcio da Prefeitura de São Luís, atendendo várias região da capital. Por causa da perda, a Secretaria de Transporte (SMTT) teve que deslocar outros ônibus das outras empresas para cobrir os usuários dessas regiões.

Somente um motorista teve que ser internado por inalar fumaça.

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Veja o vídeo:

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PL prevê embarque e desembarque de passageiros idosos fora dos pontos de parada de ônibus

A Câmara Municipal de São Luís aprovou, na sessão ordinária do dia 31 de maio, o Projeto de Lei nº 071/22, que dispõe sobre o embarque e desembarque de passageiros idosos fora dos pontos de parada dos ônibus do sistema de transporte coletivo do município. A proposta é de autoria do vereador Ribeiro Neto (Patriota).

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O parlamentar explicou que o objetivo da proposição é garantir aos usuários idosos do transporte público coletivo, o direito de determinar o local mais acessível para seu embarque e desembarque.

De acordo com a proposta, a solicitação de desembarque deverá ser feita ao condutor do veículo, que verificará a viabilidade de parada no local solicitado pelo passageiro. Caso não seja viável o local escolhido pelo idoso, o condutor realizará a parada no espaço apropriado mais próximo o possível ao solicitado, visando não colocar em risco a integridade física do passageiro.

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“Devido a idade avançada, os passageiros idosos necessitam de uma atenção especial do poder público, a presente proposição busca oferecer um embarque e desembarque com segurança”, concluiu.

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São Luís atingiu a pior pontuação no Índice Folha de Mobilidade Urbana

Eduardo Braide conseguiu levar São Luís para a Folha de S. Paulo, mas não como imaginava. Saiu uma reportagem, onde mostra que a capital maranhense tem a pior pontuação no Índice Folha de Mobilidade Urbana.

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Dentro da reportagem da Folha, foi informado algo que se foi constatado durante a CPI do Transporte Público realizada na Câmara Municipal de São Luís: “existe um apagão de dados que impede comparações detalhadas”.

As empresas de transporte público fazem o que quiserem e não tem um dado público para que tenho um controle. São luís vive um caos no transporte público e o prefeito continua se fazendo de social mídia em suas redes sociais.

Durante a gestão de Eduardo Braide, já tivemos uma das mais longa greve dos rodoviários e ainda um aumento absurdo no valor da passagem. Ônibus pregando ou até mesmo pegando fogo no meio da cidade. Em uma época de chuva intensa, chove mais dentro do que fora.

Até quando vamos viver esquecido pela própria prefeitura de São Luís?

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Veja a reportagem completa:

Já passa das 7h e os pontos de ônibus da avenida dos Portugueses continuam lotados. A São Luís (MA) que acordou no fim da madrugada, à margem esquerda do rio Bacanga, ainda tenta embarcar para o trabalho em ônibus velhos, cheios, escassos e com intervalos irregulares. Eles cruzam bairros como Anjo da Guarda, Vila Embratel, Gapara e Sá Viana e se espalham pela cidade.

Sobre o asfalto destruído, veículos particulares e mototáxis passam em frente aos pontos disputando os passageiros abandonados pelo transporte oficial. É a resposta “alternativa” —ou clandestina, mesmo— aos buracos deixados pela administração pública no atendimento à população.

O cenário encontrado pela Folha é desolador. “Você está vendo aqui. Duas horas de relógio perdidas. Isso quando o ônibus não fica no prego [quebrado], porque a maioria é velho. A gente sofre toda hora e todo dia”, diz Marcelina Soares Lindoso, que, na semana retrasada, tentava no início da manhã deixar a Vila Embratel para chegar a um hospital, onde renderia o acompanhante de uma pessoa internada.

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Marcelina, 53, é conselheira de saúde nessa região periférica de São Luís, com cerca de 250 mil habitantes, quase um quarto da população total. Principal ligação desses bairros com o centro da cidade, a avenida dos Portugueses, onde ela aguardava o ônibus, é identificada como uma rodovia federal.

Com sinalização e pavimentação precárias, a via recebe milhares de carros diariamente e mostra ainda como barreiras burocráticas, que retalham avenidas entre os entes da federação, também impedem a população de se deslocar melhor.

O Índice Folha de Mobilidade Urbana detecta que São Luís é, de fato, uma das capitais com muitas dificuldades para atingir a mobilidade sustentável num prazo razoável. O resultado tem ressalvas, porque existe um apagão de dados que impede comparações detalhadas.

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O que dá cara aos ônibus de São Luís é uma frase que brota com frequência e resignação da boca de moradores: “chove mais dentro do que fora”. A lataria carcomida de parte dos coletivos é acompanhada das portas e janelas que não fecham completamente.

Tantos problemas jogam passageiros diante da busca por alternativa. O transporte oficial custa R$ 3,90. O clandestino, R$ 5. A mão direita do motorista no volante e a esquerda para fora do carro, com indicador levantado, mostra que se trata de um “carrinho” passando pelo ponto. E eles formam filas diante dos ônibus, numa disputa frenética por quem cansou de esperar.

O “carrinho” pode ser desde um veículo dos anos 1990 até outro bem mais novo, com prestações vigentes. Leva quantos passageiros couber —nem sempre com conforto—, e mais rapidamente que os ônibus. A frequência é grande em regiões como o Anel Viário. A prefeitura diz que fiscaliza essa irregularidade. Durante a reportagem, não foram vistos fiscais ou abordagens.

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“Alguns [carrinhos] são confortáveis, mas a metade já está quebrada, porque às vezes batem, com a pressa de um chegar na frente do outro. É muita competição e dá acidente no meio do caminho”, diz o auxiliar de serviços gerais Ribamar Santos, 41.

Além dos “carrinhos”, que se tornaram também uma fonte de renda para a população desempregada e empobrecida, a capital conta com mototáxis —são mil oficialmente cadastrados. Sob a regulação do governo estadual, ainda há ônibus semiurbanos, parte também envelhecida, para localidades da região metropolitana. De um aterro enlameado, partem mais coletivos intermunicipais para cidades da baixada. Isso é tudo e não dá conta.

A infraestrutura também é precária. Um terminal de passagem no centro da cidade, o Fonte do Bispo, é usado sem qualquer condição de segurança pela população. Quem espera diz que ele chegou a ser entregue em algum momento, mas ainda passa por reformas. O pavimento é um catálogo de poças de lama de diversas profundidades.

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O Fonte do Bispo serve a tudo, de ônibus municipais a atalho para veículos particulares. Passageiros se aglomeram na ponta da plataforma para descobrir qual coletivo irá passar e correm atrás para pegar a condução “no laço”. “A situação é precária. E, se perco o ônibus, tenho de esperar duas horas até passar outro”, afirma a cuidadora de idosos Lena Martins, 41, que toma o Rio dos Cachorros diariamente.

Além de receber boa parte dos trabalhadores que fazem integração para outras partes da cidade, outro terminal, o da Praia Grande é o mais próximo do centro histórico de São Luís —fica quase em frente. Também com alguma precariedade. A despeito da riqueza cultural, da história e da receptividade do povo maranhense, o turista que vai ao banheiro da parada se depara com situação nada acolhedora. Antigas latrinas (buracos no chão, para serem usados de cócoras) no lugar de privadas. Para lavar a mão, uma pia pequena com uma única torneira.

Os problemas se somam e tornam difícil tanto a vida de passageiros quanto de quem trabalha no transporte público. O medo de ser assaltado dentro dos coletivos é grande. Em meados de maio, um motorista foi esfaqueado quando tentava conter um ladrão. Diante do clima de insegurança, a Polícia Militar passou a fazer blitze nas principais avenidas, revistando passageiros —o próprio repórter esteve um ônibus abordado.

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“A gente está vulnerável a tudo, sente-se desprotegida”, diz a motorista Delciane Sales, 42, que relata ter sido assaltada várias vezes e vítima de um sequestro-relâmpago, quando ficou refém por cerca de 40 minutos. “Eles me levaram com ônibus, passageiro e tudo. É uma sensação horrível, desesperadora. Foi na Ponta da Areia, que é um bairro nobre, onde você imagina que tem segurança, no entanto…”

Falta segurança também para quem teme ser atropelado em largas avenidas sem estrutura para aqueles que caminham ou pedalam. A lógica é de verdadeiras rodovias urbanas.

A rede cicloviária é desconectada e insuficiente —só 2,4% da população vive a 300 metros ou menos de uma ciclovia, segundo dados do ITDP (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento).

Na orla da avenida Litorânea, chama-se de ciclovia uma calçada compartilhada com pedestres, onde não se vê sinalização clara.

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Situação diferente do bairro da Península, onde mora parte da elite maranhense. Por lá, a reportagem encontrou a faixa exclusiva para bicicletas bem desenhada sobre o asfalto impecável, com funcionários da prefeitura passando cal na guia do canteiro central.

O gesseiro Iderlan de Jesus Costa, 35, não encontra nada disso no caminho de 12 km entre Sá Viana e Calhau. É no meio dos carros que pedala por agilidade e economia. E já quase perdeu a vida assim. “Tenho em casa uma bicicleta quebrada. O ônibus me prensou no canto. [A bicicleta] Não prestou para mais nada e nunca fui pago por isso.”

Doutora em engenharia urbana e professora da UFMA (Universidade Federal do Maranhão), Ana Beatriz Pereira Segadilha dos Santos listou diversos problemas que serviram de base para a apuração da reportagem e afirmou que a falta de empenho do poder público para resolver as questões é um grande entrave.

“Um dos princípios básicos é dar mobilidade para a população. Falta a parceria, com estudos, ir até o local para ver onde o pessoal está lascado, onde mais precisa. Precisa ter uma área destinada à pesquisa”, afirma ela.

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Ana Beatriz conta que as grandes avenidas são barreiras urbanas para pedestres e ciclistas, mas abrem também a possibilidade para que a prefeitura melhore o transporte público com a criação de BRTs (corredores exclusivos para ônibus, com possibilidade de ultrapassagem e estações no lugar dos pontos). Em suma, literalmente, tem espaço para melhorar. “É uma cidade muito espalhada, com ônibus que demoram para passar e muito tempo de viagem.”

A Prefeitura de São Luís diz que a frota tem idade limite de dez anos, com idade média de cinco, e que houve diminuição no número de veículos, de 920 para 708 em operação. Fala ainda que fiscaliza o serviço.

“A gente vem passando por uma crise nacional no transporte público”, afirma o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Diego Baluz. “É uma questão muito desafiadora para todos nós gestores de município, que é sustentar os contratos, buscar um equilíbrio de maneira que venham a operar de forma satisfatória.”

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A prefeitura diz que, por edital, a manutenção dos terminais é de responsabilidade das empresas de transporte e que fiscaliza essa cláusula. E acrescenta que o Fonte do Bispo está em fase final de readequação das obras deixadas pela gestão anterior.

Baluz afirma que pretende dobrar ou até triplicar a infraestrutura cicloviária e que a atual administração mantém diálogo com especialistas.

O governo estadual diz que as polícias Civil e Militar realizam ações contra a criminalidade, além de operações integradas com outros órgãos. Sobre o transporte semiurbano, diz que faz vistorias. Com relação à avenida Litorânea, também ela uma rodovia estadual, diz que fará a manutenção da sinalização —e que calçada e ciclovia são separadas.

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O governo federal, por meio do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) afirma ter contrato de manutenção vigente em todo o trecho e que realiza reparos regularmente na avenida dos Portugueses, dizendo que já solicitou a transferência do segmento para a prefeitura.

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Sindicato dos Rodoviários lança nota sobre o caso do motorista esfaqueado

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão lançou nesta quinta-feira (19), uma nota sobre o caso do motorista esfaqueado durante um assalto a ônibus. Veja a nota:

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INFORMATIVO SIND. RODOVIÁRIOS – MA

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão esclarece que em relação ao caso do motorista esfaqueado, durante mais um assalto a ônibus praticado na noite desta quarta-feira (18), que adotou de imediato, todas as medidas cabíveis, para garantir o atendimento ao trabalhador que sofreu ferimentos nas mãos e no pescoço e que felizmente, já se encontra em casa e fora de perigo.

A entidade também já cobrou das forças policiais, providências, para que os criminosos sejam identificados e presos. Na manhã desta quinta-feira (18), por determinação do Presidente, Marcelo Brito, ofícios foram expedidos e encaminhados para os órgãos envolvidos, principalmente, a Secretaria de Segurança Pública, para que a prática seja combatida com mais rigor em toda a Grande São Luís.

Diante desta situação, o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão alerta que se a insegurança dentro dos coletivos continuar, todos os Rodoviários cruzarão os braços e o sistema de transporte público em São Luís irá parar, até que o serviço volte a ser seguro para trabalhadores e usuários.

Ascom Sind. Rodoviários – MA

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