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Senadores manifestam apoio a projeto que dá fim ao rol taxativo; ministro da Saúde é contra

O Senado retomou nesta terça-feira (23) o debate sobre o projeto de lei que obriga planos de saúde a cobrirem tratamentos não previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Já no início da sessão, o relator do PL 2.033/2022, senador Romário (PL-RJ) e outros senadores manifestaram apoio à proposta, enquanto que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e representantes da ANS alertaram para o risco da nova lei ameaçar a “sustentabilidade” das empresas que operam os planos de saúde.

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O projeto dá à lista de procedimentos cobertos pelos planos de saúde um caráter exemplificativo, e não taxativo, como defendem essas empresas. Para as associações ligadas a pacientes que utilizam remédios e procedimentos ainda não incorporados à lista, a adoção do rol taxativo significa deixar os doentes sem tratamento.

Romário sinalizou que apresentará parecer favorável ao texto já aprovado pela Câmara dos Deputados. A expectativa, segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é que o projeto seja votado até o final do mês.

— Não podemos negar a essas pessoas o direito de uma existência digna e com menos sofrimento. Muitos brasileiros e brasileiras pagam caro por planos de saúde para garantir o melhor tratamento a suas famílias — disse Romário.

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Vidas em risco

Diretora do Mães de Movimento pelo Autismo, Letícia Amaral argumentou que o projeto assegura a incorporação de tratamentos e medicamentos comprovadamente eficazes. Ela apontou que o rol taxativo acaba por limitar o acesso a medicamentos e defendeu a aprovação do texto que veio da Câmara sem mudanças. 

— Não pode a norma ser tão detalhadamente específica, principalmente quando a lei é voltada para uma situação dinâmica. Estamos falando de saúde. A ciência da saúde se modifica em ritmo veloz, mas quem tem que dizer não será o legislador, mas a comunidade científica. O texto não abre brecha para charlatanismo. Dá apenas aos pacientes o direito de lutarem por suas vidas. O PL não é uma carta branca para qualquer medicamento. O rol taxativo mata  — disse Letícia Amaral. 

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A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) reforçou o apelo de pacientes e familiares de pessoas com deficiência e doenças raras.

— Defendo o caráter exemplificativo. O rol taxativo coloca em risco milhares de brasileiros e brasileiras. É um drama o que vivem inúmeras famílias de pessoas com deficiência, doenças degenerativas e raras que precisam lutar na justiça para tratamentos que não constam no rol da ANS — disse a senadora. 

Comprovação científica

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Marcelo Queiroga apontou riscos para a sustentabilidade financeira dos planos de saúde em caso de aprovação do projeto e afirmou que a ANS é ágil na incorporação de tecnologias e novos tratamentos. Ele defendeu o rol taxativo como forma de assegurar a incorporação de medicamentos e terapias com comprovação científica. O ministro da Saúde afirmou ainda que a atual redação do projeto pode encarecer os planos de saúde. 

— A legislação já traz de maneira muito clara um processo para incorporação de tecnologias no âmbito da saúde suplementar, com previsibilidade e critérios claros, e que permite segurança e equidade nas incorporações de tecnologias em saúde. […] O objetivo é ampliar o acesso, mas [é preciso] ampliar o acesso com qualidade. Se não houver essa avaliação, será automaticamente repassado para os beneficiários da saúde complementar os custos da incorporação — declarou. 

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Assim como Queiroga, Vera Valenta, da Federação Nacional de Saúde Suplementar, disse que as mudanças previstas no projeto podem inviabilizar o setor de saúde privada. Ela afirmou que a incorporação de novas tecnologias hoje considera a eficácia dos tratamentos e segue procedimentos criteriosos.

— Os recursos são finitos, por isso decidir sobre a natureza do rol é decidir sobre a própria existência dos planos. A ampliação de procedimento é desejável, mas é exatamente por isso que existe um processo de avaliação de tecnologias — disse Vera Valenta. 

Complexidade

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Autor do requerimento para realização do debate, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a complexidade do tema:  

— O tema é uma questão candente do debate público brasileiro. Opõe dois valores caros ao ordenamento jurídico. Em primeiro lugar, temos o direito à saúde, direito universal previsto no art. 196 da Constituição. Segundo, temos os inúmeros dispositivos que defendem a livre iniciativa e a regulação eficiente da atividade econômica do setor privado, que é o provedor dos serviços de saúde suplementar — assinalou. 

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) disse temer que a aprovação do texto se torne um “tiro no pé”. Ele afirmou que defende a ampliação do acesso, mas manifestou preocupação com uma possível elevação dos preços dos planos de saúde. 

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— Só um monstro ficaria contra fazer o tratamento chegar a quem precisa. Quero que essa lei ajude a fazer o bem. Tenho medo de que ela não cumpra esse objetivo. Quero que todos tenham acesso. O grande problema é: qual é a melhor forma? — ponderou.

Rol taxativo 

Os deputados aprovaram a proposta no começo de junho, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que o rol de procedimentos e eventos em saúde tem caráter taxativo, não apenas exemplificativo — assim, as operadoras de saúde estariam desobrigadas de cobrir tratamentos não previstos na lista, salvo algumas situações excepcionais. Se o texto for aprovado sem mudanças pelos senadores, ele seguirá para a sanção.

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Fonte: Agência Senado

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Revisão do financiamento do SUS é urgente, afirmam especialistas

Para combater a desigualdade no sistema, é preciso encarar a complexidade dos problemas, focar nas pessoas e definir as prioridades, para traçar soluções

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No Brasil, os gastos com a saúde representam cerca de 9,6% do PIB (Produto Interno Bruto). Entretanto, apenas 3,8% vão para o setor público, que atende 190 milhões de brasileiros. Desse total, 168 milhões de pessoas dependem exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde) e os outros 50 milhões que estão na rede privada também utilizam a rede pública, como o atendimento em um acidente de trânsito, para vacinação e até transplantes. Ou seja, o país investe na saúde pública cerca de R$ 1.600 por pessoa, ao ano, em âmbito federal, estadual e municipal, e a conta não fecha.

Diante desse cenário, especialistas da área da saúde reforçam que não dá para oferecer tudo para todo mundo e é necessária uma revisão urgente do financiamento do SUS, para haver mais equidade no atendimento. É preciso focar nas pessoas, analisar os problemas e definir as prioridades, para encontrar a solução. Esses foram alguns dos principais pontos abordados no painel “O financiamento do SUS nas esferas Federal, Estadual e Municipal”, moderado por Henrique Frizzo, advogado especializado em Direito Público, Relações com o Governo e Direito Regulatório, do Trench Rossi Watanabe, na Edição Especial Global Forum – Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde, no dia 28 de junho. O evento foi promovido pelo Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), em formato híbrido – presencial em Brasília (DF) e on-line.

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Para Nelson Teich, médico oncologista e ex-ministro da Saúde, as mudanças só vão ocorrer se os problemas forem tratados com realidade. “Se não encararmos a situação com a complexidade necessária, o que vamos ter são aqueles projetos românticos e que nunca vão resolver nada. Em 2020, o sistema público de saúde teve R$ 1.600 investidos por pessoa, em âmbito federal, estadual e municipal. No Reino Unido, por exemplo, o gasto foi de R$ 20 mil por pessoa e, nos Estados Unidos, país que mais incorpora no mundo, foram R$ 65 mil. São valores muito diferentes do que temos. O problema de não ter recurso para incorporar tudo é ter que fazer escolhas. Hoje, o sistema não é coordenado por um gestor, é coordenado pelas forças de mercado, que sempre vão focar no indivíduo e no lucro e nunca em pessoas. O mercado se equilibra no dinheiro, não se equilibra no cuidado.”

O ex-ministro destacou que, para entender o que acontece com os pacientes na ponta do sistema, é preciso analisar a entrega e não o acesso. “Na oncologia, por exemplo, se uma cirurgia não é bem realizada, a radioterapia é ultrapassada ou um medicamento não está funcionando, a entrega é ruim. O gasto com câncer nos países, em geral, é de 6% dos custos da saúde. De 2005 para 2018, o gasto com quimioterapia no Brasil passou de 12% para 31%. A questão é avaliar se o ganho que tivemos no cuidado foi proporcional a essa redistribuição, se isso tem sido feito com base na necessidade da sociedade. A forma como está sendo conduzida a incorporação tecnológica está errada e precisa ser revista, senão vamos ter mais desigualdade no sistema.”

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Em sua abordagem, Teich ainda afirmou que, para haver uma mudança, é preciso ter uma estratégia muito mais forte, baseada em quatro pontos: a sociedade, os problemas, as prioridades e a solução. A pandemia da Covid-19 trouxe como um dos grandes aprendizados a necessidade de colaboração para solução de problemas complexos. “O ministério perdeu a maior oportunidade de ser uma liderança legítima. Líder é o que ajuda, não o que manda, e nunca foi tão necessária uma ajuda. Com a Covid, aprendemos que, sem colaboração, você nunca vai resolver problemas complexos. Se, em vez de estarmos juntos, tentarmos transferir o problema, começamos a ter um desastre na solução. Na gestão de uma crise que nunca vivemos antes, o aprendizado se dá ao longo do tempo, por isso, é preciso haver um movimento em bloco, uma cooperação maior do que existe atualmente.”

Marcelo Caldeira Pedroso, coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos no Setor de Saúde (FEA-USP), reforça que deve haver uma integração maior entre o SUS e a rede privada, para se ter mais eficiência no atendimento à população. “O sistema público de saúde brasileiro está bem desenhado, principalmente, quando falamos de atenção primária, que recebe valores da ordem de R$ 120 bilhões por ano. Quando partimos para a atenção secundária e terciária, começa a apertar, pois temos a falta de diagnósticos e tratamentos. Assim, as instituições que atuam no SUS, como os hospitais filantrópicos, dependem de outros elementos, como doações, para fazer uma boa assistência. Também há os hospitais que atendem o SUS com procedimentos de alta complexidade e dependem da sua inserção no setor privado, para conseguir subsidiar o tratamento feito para a rede pública. Uma saída é revisitar o sistema como um todo, para maior integração entre o SUS e a rede privada.”

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Espírito Santo é case de sucesso no SUS

No início da pandemia, o Espírito Santo tinha a quinta pior cobertura do país, com uma atenção hospitalar totalmente desorganizada e fragmentada, de acordo com Nesio Fernandes de Medeiros Jr., secretário de Estado da Saúde e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Saúde (Conass). A solução veio com medidas que incluíram desde a criação de núcleos de regulação da rede até a formação de médicos e modernização da rede hospitalar.

“Nosso sistema de saúde é muito complexo, o SUS funciona de maneiras diferentes em cada região. Precisamos reconhecer onde estão as fragilidades e os desafios de cada local. No Espírito Santo, reconhecemos os desafios da média complexidade ambulatorial, da atenção primária, da atenção hospitalar, da engrenagem regulatória que conecta todos os níveis, para entregar um sistema diferente à população. Criamos uma instituição de ciência e tecnologia do SUS, um braço direto do secretário de estado, para o desenvolvimento de projetos que envolveram a formação de profissionais, modernização da rede hospitalar e regulação da rede. Com isso, melhoramos em qualidade e eficiência, se comparado ao período antes da pandemia.”

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Nesio complementou que, no Brasil, os interesses políticos ainda estão acima das necessidades da população, mas, com transparência, é possível fortalecer uma política de estado. “Esse processo é uma conquista, é legitimação. A transparência é um elemento importante para consolidar uma política de governo. Se eu tiver todos os indicadores de forma clara, mostrando à população qual o tempo médio de regulação no sistema, tempo de permanência, número de consultas e de pessoas na fila de espera, quem quiser mudar o modelo, vai precisar de propostas capazes de mostrar que o desempenho será superior.”

Municípios são os mais onerados

Outro ponto abordado no painel foi o problema de repasse de recursos para os municípios. Mauro Guimarães Junqueira, secretário executivo do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), destacou que, de todo o valor arrecadado no país, 60% vão para a União e apenas 18% ficam nos municípios, que são responsáveis por todas as políticas públicas.

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“É preciso discutir o pacto federativo e redefinir os percentuais de recursos e o que cabe a cada ente federado fazer. Não cabe ao município bancar, por exemplo, um medicamento de alto custo para um paciente, sacrificando toda a população, que vai ficar sem recurso para outros tratamentos. Os municípios colocam R$ 35 bilhões por ano na saúde, 80% de todo o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) arrecadado é colocado na rede pública. A municipalização foi além do limite, por isso, precisamos olhar a necessidade de cada região e os vazios assistenciais, para não duplicar serviços ou colocar equipamentos onde não precisa, e sermos mais efetivos.”

Incorporação de novas tecnologias

Para Camila Pepe, diretora executiva da Origin Health, especialista em economia da saúde e apresentadora do Podcast de Health Innovation, do MIT Technology Review, com um orçamento limitado, além de determinar corretamente as prioridades em relação a diagnósticos e tratamentos, deve-se garantir a disponibilidade aos pacientes.

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“O importante é que, uma vez que se defina a incorporação de uma tecnologia, é preciso assegurar que o paciente terá acesso. Temos, por parte da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS), um trabalho muito bem feito em relação à avaliação do que deve ser integrado, mas ainda vemos tecnologias que são incorporadas, mas não chegam à população ou demoram muito tempo para que isso aconteça. É fundamental ter dados, informações para analisar as necessidades, ter uma gestão eficiente e tornar essas tecnologias acessíveis, de forma sustentável para o sistema.”

O deputado federal e presidente da Comissão Especial de Combate ao Câncer, Weliton Prado, ressalta que é muito importante fortalecer o SUS e tratar o câncer como doença emergencial. “Na comissão, temos lutado muito para garantir os recursos para financiamento. Estamos com um projeto muito bem encaminhado para que parte de recursos de todas as decisões judiciais sejam repassados para um fundo de enfrentamento ao câncer. Também temos um projeto para que um percentual das vendas de produtos de tabaco, bebidas alcoólicas e loterias sejam direcionados para esse fundo. Precisamos de recursos para enfrentar o câncer. A constituição tem vários direitos fundamentais, mas que não são cumpridos, não saem do papel. O paciente com câncer não pode esperar, precisa ter acesso aos tratamentos.”

A Edição Especial Global Forum – Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde está disponível no canal do Instituto LAL no Youtube.

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Sobre Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)

Fundado em 2008, o Instituto LAL é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade – o câncer e as doenças cardiovasculares – além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem. Sua missão é mobilizar e engajar a sociedade e gestores da saúde, contribuindo para ampliar o acesso aos serviços, da prevenção ao tratamento, e mudar para valer o cenário da saúde no Brasil. Trabalha para que todos os brasileiros tenham informação e acesso à saúde digna e de qualidade, em todas as fases da vida. Além do Novembro Azul, o Instituto Lado a Lado pela Vida é o idealizador das campanhas Respire Agosto, Siga seu Coração, Mulher Por Inteiro e Câncer por HPV: O Brasil pode ficar sem.

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Maranhão inicia vacinação de pessoas com 40 anos ou mais com a quarta dose da Covid-19

O Maranhão continua avançando na vacinação contra a Covid-19 e já iniciou a aplicação da quarta dose em pessoas com 40 anos ou mais. O avanço da vacinação para este público foi recomendado pelo Ministério da Saúde através de nota técnica enviada aos estados.  

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A quarta dose ou segunda dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a última dose tomada. Para isso, os municípios poderão usar os imunizantes da Pfizer, Janssen ou AstraZeneca, independentemente das vacinas que a pessoa tenha tomado antes. 

Para reforçar o apoio aos municípios para a ampliação da cobertura vacinal contra a Covid-19, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, retornará com as edições dos Arraiais da Vacinação. “Essa é uma parceria que deu certo e, por isso, estaremos retomando as ações, com o objetivo de reforçar ainda mais a vacinação no Maranhão e, consequentemente, aumentar a cobertura vacinal contra a Covid-19”, disse o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes. 

No Maranhão, a cobertura do esquema básico (D1+D2 ou Dose Única) é de 67,5% da população com 5 anos ou mais. A estimativa do público a ser vacinado com a primeira dose de reforço é de 5.486.694 pessoas com 12 anos ou mais, e, até o momento, apenas 31,5% dessa população foi vacinada com a primeira dose de reforço contra a Covid-19. 

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“As mulheres atualmente gestantes ou puérperas com 40 anos ou mais, que receberam anteriormente as vacinas da CoronaVac, Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, também estão aptas a receber a quarta dose com a vacina Pfizer. Basta buscar este atendimento e a atualização do seu esquema vacinal nos pontos de vacinação contra a Covid-19, que possuem imunizantes para o início da aplicação da quarta dose para esses públicos”, explicou a chefe do Departamento de imunização da SES, Halice Figueiredo. 

A vacinação contra a Covid-19 está disponível nos postos municipais e, para ampliar a cobertura vacinal, o Governo do Maranhão disponibiliza três pontos na capital: IEMA Rio Anil (antigo Cintra) e as policlínicas Cidade Operária e Vinhais.  

Também já está disponível no Maranhão a 3ª dose da vacina contra a Covid-19 para adolescentes de 12 a 17 anos. Para a vacinação, é necessária a apresentação de documento pessoal que pode ser um RG ou certidão de nascimento e a carteira de vacinação. 

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Nova recomendação

Quem iniciou o esquema vacinal com a dose única da Janssen também deverá reforçar a proteção contra o vírus. A última recomendação era para aplicação de dose de reforço em pessoas a partir dos 18 anos, dois meses após a dose única. Agora, quem tem 18 anos ou mais deverá receber um segundo reforço quatro meses após o primeiro reforço.

Aqueles com idade superior a 40 anos precisam de um terceiro reforço, que deverá ser aplicado após o intervalo de quatro meses do segundo. Nesses casos, a recomendação é que sejam usadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou Janssen.

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Cartilha sobre aborto do Ministério da Saúde desinforma e provoca medo nas vítimas, diz jurista

Mestre em Direito Penal esclarece que existe, sim, aborto legal, e aponta equívocos presentes em documento do Ministério da Saúde

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Uma nova cartilha elaborada pelo Ministério da Saúde afirma que não existe aborto legalizado no Brasil e que, portanto, toda prática de aborto constitui crime. “Não existe aborto legal. O que existe é o aborto com excludente de ilicitude. Quando comprovadas as situações de excludente de ilicitude após investigação policial, ele deixa de ser punido, como a interrupção da gravidez por risco materno”, diz o texto da cartilha.

O texto indica que mulheres que invocarem o direito legal para realizar o procedimento serão investigadas pela polícia. A jurista e mestre em Direito Penal Jacqueline Valles, do Escritório Valles & Valles, explica que quando qualquer pessoa denuncia um crime, todos os envolvidos no fato são investigados. “A polícia verifica todas as informações de todos os envolvidos, mas isso não quer dizer que as vítimas serão tratadas como suspeitas em investigações de estupro”, diz.

Quando uma mulher é violentada e procura atendimento médico, o fato já é comunicado à polícia, que elabora um boletim de ocorrência. A vítima passa por exames de corpo de delito para coletar vestígios e resíduos que permitam a futura identificação do criminoso. “Esse boletim de ocorrência vira um inquérito policial porque estupro é um crime de ação penal pública incondicionada, não depende de representação da vítima. Mesmo que ela não queira dar continuidade a essa investigação, isso não a impede de ter o direito de abortar”, completa a advogada.

Mesmo quando a vítima de estupro não denuncia o crime e descobre a gravidez posteriormente, afirma Jacqueline, ela também tem direito ao aborto. “Só que quando é iniciado o processo para a realização do aborto, é feita a investigação. Mas não é a mulher que é investigada e, sim, a autoria do crime. Ainda assim a vítima não precisa que a investigação seja concluída para que ela tenha direito a realizar o procedimento previsto na lei. A cartilha do Ministério da Saúde mais confunde que explica e tem um jogo de palavras que gera desinformação e pode desestimular ainda mais as denúncias de estupro, um crime que já é subnotificado no Brasil”, afirma.

Dados do Ministério da Saúde divulgados na imprensa mostram que, entre janeiro de 2021 e fevereiro deste ano, foram realizados 1.823 procedimentos de aborto autorizados por lei no Brasil.

A advogada criminalista esclarece que todo aborto feito dentro das regras da legislação é legal. “O aborto no Brasil é legalizado em três circunstâncias: duas estão no Artigo 128 do Código Penal – estupro e risco à vida da mãe; e uma é jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) – fetos anencéfalos. Então esse jogo de palavras usado na cartilha não corresponde à realidade. Só serve para confundir e vitimizar ainda mais as mulheres”, explica.

Estupros
Em 2021, o Brasil registrou 56.098 estupros de mulheres. A cada 10 minutos, uma mulher foi violentada. E, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ainda há uma subnotificação considerável no registro dos casos.

Os dados revelam que durante a pandemia (entre março de 2020 e dezembro de 2021) houve um aumento significativo dos casos de violência sexual contra meninas e mulheres, chegando a um total de 100.398 registros. “As vítimas precisam se sentir seguras e acolhidas para denunciar os crimes. Espalhar desinformação contribui para que crimes e criminosos não sejam investigados e permaneçam impunes. A sociedade, os entes jurídicos e o governo têm que garantir que as vítimas tenham segurança para denunciar e recebam o acolhimento necessário em um dos momentos mais difíceis das vidas dessas mulheres”, finaliza a jurista.

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Casos de dengue explodem no Brasil, aponta Ministério da Saúde

Infectologista consultora do Minuto Saudável explica a doença e aponta cuidados e medidas de combate ao mosquito transmissor

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Segundo boletim recém-divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou este ano 382 mortes por dengue até o dia 21 de maio. Ao longo de todo o ano de 2021, foram registrados 246 óbitos. Estes dados apontam para um aumento significativo nas mortes causadas pela doença este ano. Com relação aos casos de dengue, segundo boletim do mesmo Ministério, divulgado no início de maio, o País registrou aumento de 113,7% nos casos da doença (542.038 casos prováveis) de 2 de janeiro até 23 de abril, em relação ao mesmo período do ano anterior. As regiões mais afetadas pela incidência de dengue são a Centro-Oeste, seguida pelas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste.

“Os dados indicam um surto da doença adentrando o outono. Em geral, o verão é a época mais propícia para uma luz vermelha acender em relação aos casos de dengue, zika e chikungunya. Altas temperaturas e chuvas favorecem o aumento da população do vetor com um duplo resultado: em contato com a água das chuvas, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos transmissores (Aedes aegypti). Ao mesmo tempo, com as chuvas, aumenta a oferta de criadouros para as fêmeas do Aedes colocarem seus ovos”, explica a Dra. Márcia Lima Dantas, Infectologista consultora do Minuto Saudável.

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Segundo a médica, o diagnóstico correto se dá por meio de exame clínico seguido de exames laboratoriais. “Especificamente sobre dengue, a infecção ocorre em três fases. A fase febril, que ocorre com o aumento da quantidade viral, é associada a sintomas inespecíficos. Essa fase se resolve em três dias. Na fase crítica, ocorre o aumento da permeabilidade dos vasos do organismo, o que pode desencadear complicações. É nessa fase, quando a febre não aparece mais, que podem ocorrer sinais de que a infecção está evoluindo para um quadro grave, portanto é indispensável realizar acompanhamento médico. E na fase de recuperação, há aumento na quantidade urinária e a resolução dos sintomas característicos do estágio crítico”, descreve a Dra. Márcia.

Sintomas e tratamento da dengue

Os sintomas são febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, associada a dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas e atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. “Perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia não volumosa podem estar presentes, mas são menos frequentes”, explica a especialista. 

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“O atendimento médico deve ser iniciado assim que aparecerem os primeiros sinais, pois com o devido acompanhamento profissional é possível identificar sinais de agravamento da doença. E é importante ressaltar que nos casos de dengue não é recomendado o uso do ácido acetil salicílico (AAS), devido ao risco de hemorragia. Os medicamentos precisam ser prescritos pelo médico. É preciso fazer repouso absoluto e beber bastante água”, afirma a especialista.

Medidas de combate 

Com a escalada do surto de dengue em todo o País, as medidas de contenção da proliferação do mosquito da dengue são muito importantes e devem ser adotadas por todos. Deve-se observar lugares que podem acumular água parada, como em caixas d’água mal tampadas, carros e pneus abandonados e até mesmo em lixos e folhas nas ruas e calçadas. Nesse sentido, é preciso manter bem tampadas caixas, tonéis e barris de água, e colocar o lixo em sacos plásticos, com a lixeira sempre bem fechada, sem qualquer acúmulo de água.

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Além disso, garrafas de vidro ou plástico devem estar com a boca para baixo; os pratinhos ou vasos de planta devem ter areia até a borda; as calhas precisam ser limpas com frequência; pneus velhos devem ser guardados em locais cobertos e protegidos da chuva. Vizinhos, amigos e parentes devem ser aliados no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Sobre o Minuto Saudável – Presente na internet desde 2017, traz informações claras e confiáveis sobre saúde e bem-estar: doenças, sintomas, tratamentos, medicamentos, alimentação, exercícios e mais, para uma vida mais saudável e equilibrada. O site é do Grupo Consulta Remédios, marketplace que através de suas soluções, facilita a vida de milhões de pessoas, com informações que vão desde bulas até informações sobre medicamentos e produtos de beleza e bem-estar, oferecendo comparação de preços e proporcionando economia nas compras em farmácias de todo o Brasil.

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Sobre a Dra. Márcia Lima Dantas – Graduada em Farmácia e Medicina e especialização em Bioquímica pela UNOESTE, com pós-graduação em Dermatologia pelo Centro de Ensino Superior de Valença e Residência em Infectologia no Hospital Regional de Presidente Prudente (SP), a profissional atua na área da Saúde desde 2000.

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Governo anuncia fim da emergência sanitária por covid-19 no país

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez pronunciamento neste domingo (17)

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento de rádio e TV, na noite deste domingo (17), o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Segundo o ministro, o anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda segundo o ministro, nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão. Queiroga afirmou que a medida não significa o fim da covid-19. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.”

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Vacinação

No pronunciamento, o ministro falou que o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história, com a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacina. Foi ressaltado que mais de 73% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e 71 milhões receberam a dose de reforço. 

O ministro também destacou os investimentos feitos na área nos últimos dois anos. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o SUS, com a expansão da capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde. Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, disse Queiroga.

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Emergência sanitária 

O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. No dia 3 de fevereiro de 2020 o ministério declarou a covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância nacional..

A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença no país. Segundo último balanço, divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo, o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes. Há 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96,6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.

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Brasil registra aumento no número de casos de Sífilis

O Ministério da Saúde divulgou, no final do ano passado, uma pesquisa onde mostra que apenas no primeiro semestre de 2021, o Brasil registrou 64.300 mil casos de sífilis adquirida, esse número chega a ser 16 vezes maior que os casos registrados no ano de 2010.

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O levantamento feito pela CNN mostra que o Sudeste representa cerca de 45% dos casos. Em seguida, aparecem o Sul (22%), Nordeste (16,5%), Norte (8%) e, por último, o Centro-Oeste (7%).

A sífilis é considerada uma doença sexualmente transmissível e caso não haja tratamento adequado, pode evoluir para um quadro infeccioso, atingindo outros órgãos agravando a situação e podendo levar à morte.

Aparecida Quintanilha, médica clínica geral do Sistema Hapvida, esclarece que a doença apresenta variações e é dividida em 3 tipos, primária, secundária e terciária.

“Caso o paciente não realize o tratamento da sífilis secundária, por exemplo, ela pode apresentar dois períodos de latência, um recente, com menos de um ano, e outro de latência tardia, com mais de um ano de doença”, pontua.

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Sintomas

O diagnóstico precoce é muito importante para se iniciar o tratamento. Por conta disso, é necessário redobrar a atenção para qualquer mudança em seu corpo.

Aparecida explica que a sífilis pode se apresentar inicialmente apenas como uma ferida indolor na região genital, reto ou boca. “Semanas depois podem surgir manchas vermelhas na palma das mãos, na planta dos pés, manchas que não coçam e não apresentam desconforto. Um outro sintoma pode ser a febre, mal-estar, dor de cabeça e linfonodos aumentados no corpo”.

“Após apresentar esses sintomas, o paciente deve procurar a clínica médica para avaliação e solicitação de exames para diagnóstico de sífilis, que são via sanguínea (DRL) e hemograma”, informou a Dra. sobre o que o paciente deve fazer após apresentar um ou mais sintomas.

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Tratamento e prevenção

O paciente diagnosticado com sífilis deve seguir o tratamento indicado pelo médico. “O aumento no número de casos está ligada à relação sexual sem o uso de preservativos, então, acaba havendo essa transmissão de um para o outro”, finaliza a médica.

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Ministério da Saúde abre consulta pública sobre incorporação de medicamento para tratamento da Covid-19 no SUS

O Ministério da Saúde abre, nesta terça-feira (15), consulta pública sobre proposta de incorporação do baricitinibe para o tratamento de Covid-19. A inclusão do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS) já foi recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e a partir de agora, o processo será aberto para contribuições de especialistas e da sociedade em geral.

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As contribuições sobre o tema podem ser feitas até 24 de março por meio da página oficial da Conitec. A possibilidade de inclusão do baricitinibe no sistema público foi aprovada no último dia 10 de março. A Comissão entendeu que as evidências científicas sobre o medicamento mostram as chances de evitar mortes por Covid-19. Também foi observada a combinação custo-benefício.

A avaliação inicial feita pela Conitec considerou o uso do medicamento para o caso de pacientes adultos, hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.

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O baricitinibe já tem registro no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave. A indicação do medicamento para o tratamento da Covid-19 foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Saúde inclui crianças de 5 a 11 anos na vacinação contra covid-19

Imunização infantil não terá exigência de receituário médico

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O governo federal anunciou hoje (5) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19. As primeiras doses de vacinas contra a doença destinadas a crianças de 5 a 11 anos deverão chegar ao Brasil no dia 13 de janeiro. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer – o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.

O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.

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Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

O Ministério também recomendará uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.

Por Agência Brasil

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Vacina para crianças chega na segunda quinzena de janeiro, afirma Ministro Marcelo Queiroga

As vacinas contra a covid-19 para crianças de 5 e 11 anos de idade começarão a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. A informação foi dada nesta segunda-feira (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

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“Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas [para crianças] começam a chegar e serão distribuídas como nós temos distribuído”, disse sem dar detalhes sobre quantidade.

Sobre entrega de doses pediátricas do imunizante da Pfizer, o laboratório informou que está definindo as etapas de fornecimento com o governo brasileiro. “A Pfizer está atuando junto ao governo para definir as etapas do fornecimento das vacinas contra a covid-19 para imunização da faixa etária de 5 a 11 anos, com estimativa de entregas a partir de janeiro de 2022”.

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, há duas semanas, a aplicação da vacina da Pfizer para crianças. Diante do aval da Anvisa, o Ministério da Saúde decidiu incluir as crianças no Programa Nacional de Imunização e liberar a vacinação daquelas que apresentarem prescrição médica para isso.

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A medida causou reação de governadores e pelo menos 20 estados, além do Distrito Federal, já adiantaram que não irão seguir a recomendação da pasta. Nessas unidades da federação, a vacinação deverá sem feita sem exigência de pedido médico. São estes, os estados: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Nesse público o imunizante já está sendo aplicado nos Estados Unidos, Áustria, Alemanha, Chile, China e Colômbia. Segundo o ministro, o Brasil será “um dos primeiros países a distribuir a vacina para crianças que os pais desejem fazer”.

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Consulta pública

Ontem (2) foi encerrada uma consulta pública aberta pelo Ministério sobre o assunto e amanhã haverá uma audiência pública com especialistas de diversas correntes sobre o assunto na sede da pasta, em Brasília.

A lista oficial de participantes ainda não foi divulgada pela pasta. Representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) participarão do debate. Na quarta (5) a pasta formalizará sua decisão sobre o assunto.

Questionado sobre o assunto, Queiroga ressaltou hoje que a medida não foi um “referendo” nem um “plebiscito”. “Nem é referendo, nem plebiscito. É uma consulta pública, seguida de uma audiência pública onde os especialistas das diversas correntes vão poder discutir para a sociedade tomar conhecimento. O objetivo disso, qual é? Oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos”, explicou.

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Supremo

A consulta pública para vacinação de crianças foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. Na última sexta-feira (31), a ministra Cármen Lúcia deu um prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e Queiroga prestem informações sobre a medida.

A confederação quer que o Supremo determine à União que a vacinação desse grupo passe a ser obrigatória, e que a faixa etária seja incluída com urgência no Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

Por Agência Brasil.

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