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Aulas gratuitas sobre arquitetura de exposições no CCVM

O Centro Cultural Vale Maranhão oferecerá, de 21 a 24 de março (terça a sexta-feira), das 14h às 18h, a oficina “Expografia”, com a arquiteta Claudia Afonso, com o objetivo de fornecer aos alunos subsídios para a compreensão dos processos que envolvem o projeto e a montagem de exposições.

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Durante as aulas serão analisados exemplos internacionais e nacionais – com foco nas exposições do CCVM -, que servirão de base e referência para uma proposta de projeto a ser desenvolvida durante o curso. Entender a exposição como um processo multidisciplinar, espaços expositivos, itinerâncias, suportes, soluções e técnicas de construção estão entre os assuntos que serão ensinados em sala de aula.

Arquiteta formada pela FAU-USP e TU-Berlin, Claudia Afonso trabalha desde 2007 com arquitetura de exposições e concebeu, tanto como autora como em colaboração, mais de 100 espaços efêmeros. Tem especialização em Práticas Curatoriais e Gestão Cultural pela Faculdade Santa Marcelina e é mestre em Museologia e Museografia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Hoje colabora com diferentes instituições culturais e escritórios de arquitetura no Brasil e na Alemanha, onde vive. No CCVM, assinou a expografia de “Africana: o diálogo das formas”, “Ancer”, “Afetos”, “O Brasil que merece o Brasil”, entre outras.

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As inscrições poderão ser feitas gratuita e presencialmente, no primeiro dia de aula, no CCVM, por ordem de chegada. São 15 vagas disponíveis. O Centro Cultural Vale Maranhão fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

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Vídeo: Água de cemitério invade casas em Presidente Juscelino (MA)

Moradores do bairro Liberdade em Presidente Juscelino estão enfrentando um problema que vem trazendo grandes prejuízos: a água do cemitério “Três Marias” está invadindo suas casas e quintais, trazendo consigo todo tipo de bactéria e causando estragos. Segundo relatos, a situação já foi comunicada ao prefeito Pedro Paulo Cantanheide Lemos e ao Presidente da Câmara, vereador Waguinho, mas até o momento nenhuma providência foi tomada.

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A moradora Lúcia é uma das pessoas afetadas por esse problema, e afirma que seu quintal está se transformando em uma cratera, e que sua calçada está desabando. Ela pede ajuda da comunidade para divulgar um vídeo que mostra a situação preocupante em que se encontra o bairro.

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A água do cemitério, que está chegando às residências dos moradores, pode trazer riscos à saúde, pois contém uma grande quantidade de bactérias provenientes do local. Além disso, os estragos causados em propriedades particulares são evidentes.

Espera-se que as autoridades locais tomem medidas para resolver essa questão o mais breve possível, afim de garantir a segurança e qualidade de vida dos moradores do bairro Liberdade em Presidente Juscelino.

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COVID-19 pode levar sistema imune à exaustão mesmo em jovens com quadro leve ou moderado

Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Dados preliminares de um estudo feito na Universidade Estadual Paulista (Unesp) sugerem que a infecção pelo SARS-CoV-2 pode causar alterações severas no sistema imunológico até mesmo em pessoas jovens e saudáveis, com quadros leves ou moderados de COVID-19. No trabalho, pesquisadores brasileiros e portugueses avaliaram células de defesa de indivíduos não vacinados entre 30 e 180 dias após a infecção.

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“As células imunes dos pacientes infectados pelo vírus estavam em exaustão, algo semelhante ao que acontece com as células de pessoas com obesidade grau 2 ou 3, com doenças crônicas, como diabetes, ou já idosas. Mas é algo completamente inesperado para pessoas jovens e sem problemas de saúde”, conta à Agência FAPESP Fábio Santos de Lira, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT-Unesp), campus de Presidente Prudente.

Os dados, que foram apresentados em congresso promovido pela Sociedade Internacional de Imunologia e Exercício nos Estados Unidos, integram o projeto FIT COVID, apoiado pela FAPESP. O objetivo do grupo, que envolve pesquisadores de instituições paulistas e da Universidade de Coimbra (Portugal), é investigar os efeitos da COVID-19 nos sistemas imune, vascular e nervoso autônomo (ramo do sistema nervoso central que controla respiração, circulação sanguínea e outras funções vitais) de pessoas com menos de 40 anos e que apresentaram quadros leves e moderados da COVID-19. A proposta é acompanhar o impacto da doença nos voluntários até dois anos depois da infecção.

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“Nosso projeto busca saber os efeitos da COVID-19 na população jovem e saudável, que foi totalmente negligenciada no início da pandemia. Esses indivíduos foram para o hospital, tiveram o diagnóstico, mas, como tinham sintomas leves ou moderados, não foram assistidos. Então, voltaram para casa e fizeram o isolamento sem nenhum acompanhamento. No entanto, nossos estudos estão mostrando que até mesmo essas pessoas, ao serem infectadas, podem ter sofrido fortes prejuízos nos sistemas analisados”, afirma Lira.

O pesquisador explica que o principal sinal das alterações observadas no sistema imunológico desses indivíduos foi o cansaço extremo. O grupo comparou o sistema imune de 20 pessoas infectadas com o de 20 não infectadas e observou uma série de alterações naquelas que tiveram COVID-19, entre elas função pulmonar prejudicada, menor nível de atividade física e – ao contrário dos pacientes que tiveram doença grave – menor concentração de moléculas pró-inflamatórias conhecidas como citocinas, que são produzidas para avisar o sistema imune sobre a necessidade de enviar mais células de defesa ao local da infecção.

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“Isso é uma autorregulação do sistema imune. Talvez, por conta da baixa quantidade de citocinas, esses indivíduos não tiveram a forma grave da doença. Foi um mecanismo que conseguiu contrabalançar os efeitos do vírus. Isso porque houve diminuição da interleucina-6 [importante mediador da resposta inflamatória conhecida como tempestade de citocina]. Além disso, houve aumento da interleucina-10 e do receptor solúvel do TNF-alfa [citocinas anti-inflamatórias]. Houve também aumento da prostaglandina, que é uma molécula inflamatória, e alteração do perfil lipídico – esses indivíduos apresentavam a fração de triglicérides elevada e mais leptina [hormônio envolvido na regulação do apetite]”, explica.

A coleta das amostras ocorreu em maio de 2021, quando essa população ainda não tinha sido vacinada. Além dos dados mensurados logo após a infecção, os pesquisadores colheram amostras de sangue desses pacientes após o esquema vacinal completo (quando todos já haviam sido vacinados) e vão colher com um ano após a vacinação.

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Exaustão

O pesquisador explica que, por serem jovens e clinicamente saudáveis, o esperado era que essas pessoas apresentassem pequenas alterações no sistema imune. “Mas o que vimos ao avaliar o metabolismo energético das células imunológicas é que ele está completamente alterado. O vírus consegue reprogramar as células imunes e levá-las para um status totalmente inflamatório. Trata-se, portanto, de um vírus muito agressivo, mesmo para pessoas jovens, saudáveis e comprovadamente sem nenhum problema clínico”, ressaltou Lira.

Outro achado do estudo foi o papel parcialmente protetor da atividade física contra os efeitos prejudiciais do SARS-CoV-2 no sistema imune. Ao analisar as células de defesa, entre elas monócitos e linfócitos T, os pesquisadores observaram que os indivíduos infectados apresentavam um perfil anti-inflamatório reduzido das células T reguladoras. Já a proteína PD1 – que tem a função de impedir que as células T ataquem outras células do corpo – estava aumentada tanto nos linfócitos T CD4 quanto T CD8.

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“De maneira curiosa, o nível de atividade física desses pacientes protegeu parcialmente contra as alterações no sistema imune. Quanto maior o nível de atividade física, maior era a proteção contra as alterações na [célula T] CD8, mas não na CD4”, diz o pesquisador.

Os pesquisadores analisaram ainda a condição muscular, medindo a força de pressão da mão e realizando testes como sentar e levantar, caminhada de seis minutos e de força do quadríceps.

“Entre os parâmetros de força muscular, só encontramos diferença no teste de seis minutos. O grupo COVID percorreu uma distância menor que o grupo-controle. Mas quando analisamos a parte respiratória – a função respiratória, tanto absoluta quanto relativa, e o volume forçado – tudo estava prejudicado estatisticamente no grupo infectado. Todos os valores foram menores. Portanto, isso confirma que eles tiveram comprometimento da função pulmonar e também na tolerância ao exercício”, afirma.

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Também foi avaliado o metabolismo energético das células imunes, o que mostrou uma predominância do metabolismo glicolítico [geração de energia por meio da quebra de glicose] na produção de energia do organismo. “A predominância do metabolismo glicolítico significa que há um caráter pró-inflamatório. Portanto, a célula está exausta, pois está produzindo muita citocina em repouso e, quando estimulada, ela não responde. Todo esse quadro demonstra uma enorme deficiência no sistema imune”, diz.

Alterações no sistema nervoso

Além do monitoramento do sistema imune de indivíduos jovens que tiveram COVID-19 antes de serem vacinados, o FIT-COVID está analisando os prejuízos ocorridos no sistema nervoso autônomo – que funciona de modo involuntário para que ocorram os batimentos cardíacos, por exemplo. Os dados mostram que, cinco meses após estarem curados da doença, os prejuízos no sistema nervoso autônomo se restabeleceram, voltando à normalidade.

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Os resultados desse braço da pesquisa foram apresentados em dois artigos científicos publicados na revista Environmental Research and Public Health em fevereiro de 2022 e em janeiro deste ano (leia mais em: agencia.fapesp.br/38061/).

Vale lembrar que o sistema nervoso autônomo é dividido em duas partes: o sistema simpático e o parassimpático. O sistema simpático é responsável pelas alterações no organismo em situações de alerta, preparando o organismo para enfrentar ou fugir de uma ameaça. Envolve, portanto, maior gasto de energia. Cabe a esse ramo aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial, liberar adrenalina, contrair e relaxar músculos, dilatar os brônquios, dilatar as pupilas, aumentar a transpiração. Já o sistema nervoso parassimpático normaliza o funcionamento dos órgãos internos depois da situação de alerta.

Nessa parte do estudo, a análise da frequência cardíaca até 180 dias após os indivíduos terem sido infectados mostrou uma atividade simpática aumentada durante o repouso.

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“É esperado que no repouso a atividade parassimpática esteja mais alta que a simpática, pois o sistema nervoso simpático está relacionado com a atividade física. Se uma pessoa precisa sair correndo de repente por algum motivo é o sistema nervoso simpático que controla as respostas do corpo, como aumento da frequência cardíaca, a esse estresse. Portanto, especialmente em adultos jovens e saudáveis o esperado seria uma atividade parassimpática no repouso superior à atividade simpática”, explica Ana Paula Coelho Figueira Freire, professora da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) e primeira autora dos artigos.

Freire ressalta que o desequilíbrio no sistema nervoso autonômico encontrado em pessoas jovens e saudáveis infectadas pelo SARS-CoV-2 pode estar relacionado com níveis inflamatórios mais altos. “Alguns fatores que podem estar associados a esse desequilíbrio no sistema nervoso autônomo e sua recuperação cinco meses depois é o controle da tempestade inflamatória ao longo do tempo. É o sistema imune se recuperando e reduzindo os níveis inflamatórios, podendo impactar isso no sistema nervoso autônomo, ou seja, a própria resolução da inflamação ao longo do tempo”, diz Freire.

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“A variabilidade da frequência cardíaca demonstrou que os índices mais elevados de sistema simpático podem estar relacionados a uma eventual comorbidade cardiovascular e até mesmo a morte súbita”, diz.

Freire ressalta que, mesmo com a recuperação do sistema nervoso autônomo após cinco meses, o achado dá uma perspectiva maior para pesquisadores e profissionais da saúde compreenderem o curso da doença. “Até indivíduos adultos jovens não estão livres de apresentar comprometimentos causados pela COVID-19. Mesmo com o sistema nervoso autônomo tendo se restabelecido numa janela de tempo de cinco meses, é relevante aprofundarmos o entendimento de como a doença se comporta, especialmente nessa população jovem”, afirma Freire.

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Além do monitoramento desses pacientes dois anos após terem sido infectados, o FIT COVID tem uma segunda fase de estudos que visa avaliar células imunes de atletas olímpicos que não foram infectados pelo SARS-CoV-2 antes de terem sido vacinados.

“Nosso objetivo é isolar as células imunes desses atletas olímpicos – sabidamente muito eficientes – e, em laboratório, observar como elas reagem ao soro sanguíneo desses indivíduos jovens e saudáveis. Queremos saber se essas células conseguem amenizar os efeitos pró-inflamatórios do soro do indivíduo infectado antes da vacina e depois da vacina”, afirma Lira.

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O artigo Role of Body Mass and Physical Activity in Autonomic Function Modulation on Post-COVID-19 Condition: An Observational Subanalysis of Fit-COVID Study pode ser lido em: www.mdpi.com/1660-4601/19/4/2457.

Já o estudo Autonomic Function Recovery and Physical Activity Levels in Post-COVID-19 Young Adults after Immunization: An Observational Follow-Up Case-Control Study está disponível em: www.mdpi.com/1660-4601/20/3/2251.

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Reação de servidores à opressão do governo Bolsonaro barrou desmonte das instituições

Durante o governo Bolsonaro, servidores federais precisaram aprimorar suas estratégias contra o desmonte institucional. Com o aumento das opressões ao funcionalismo público, o custo individual da contestação se tornou mais alto para os funcionários, que passaram a formalizar suas reações através, por exemplo, de processos judiciais coletivos.  Os aprendizados da relação conflituosa entre governo e servidores são descritos por artigo de pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e da Universidade de Brasília (UnB) publicado na segunda-feira (20) na “Revista Brasileira de Ciência Política”.

A pesquisa mapeou estratégias de opressão do governo Bolsonaro e de reação dos funcionários públicos a partir de entrevistas realizadas de dezembro a maio de 2020 com 165 servidores federais de 15 órgãos governamentais, que atuam em áreas como planejamento, desenvolvimento social e econômico, saúde e meio ambiente. As estratégias foram classificadas como formais (com uso de mecanismos oficiais, como decretos e instruções normativas) ou informais (realizadas por mensagens de texto, por exemplo) e como coletivas ou individuais.

A abertura de processo administrativo contra um servidor a partir de acusações indevidas ou arbitrárias, exonerações e mudanças de postos de trabalho à revelia do funcionário público foram estratégias formais individuais de opressão observadas pelo estudo e causaram impacto na saúde mental dos trabalhadores. Outras táticas como assédio e ameaças informais aos indivíduos, que têm um efeito mais restrito na carreira dos servidores, também foram observadas.

A opressão formal e coletiva pode ser vista em ameaças como a responsabilização disciplinar de servidores por postagens em redes sociais, conforme nota técnica publicada pela Controladoria Geral da União em 2020, e barreiras de acesso aos sistemas de informação e documentos oficiais. A ocupação de cargos públicos por militares durante o governo Bolsonaro também cerceou o trabalho dos servidores. As estratégias de reação dos burocratas foram mais custosas nesse cenário, pois exigiram medidas judiciais e organização de resistência coletiva através de associações e sindicatos.

A pesquisadora da FGV EAESP Gabriela Lotta, uma das autoras do trabalho, explica que os representantes do governo Bolsonaro apostaram em punições exemplares para gerar a sensação de que ações individuais teriam um custo muito alto aos servidores. Isto provocou mudanças nas estratégias de reação desde o início do governo. “Ao longo do tempo, foi se construindo um clima de medo. Por exemplo, começou a circular a informação de que os celulares estavam sendo rastreados, e então os servidores começaram a ficar com medo de mandar mensagens. Por isso, mesmo que seja mais difícil e mais caro, os funcionários públicos passaram a formalizar e coletivizar a estratégia, o que os protegia muito mais individualmente”.

Segundo Lotta, as fragilidades institucionais identificadas pelo trabalho servem de aprendizado para o atual governo e para um melhor funcionamento da administração pública, contribuindo para o fortalecimento da democracia. Um dos aprendizados é que os comitês de ética ou as corregedorias, espaços que ajudam a proteger o servidor, não podem ser ocupados por representantes políticos, como foi feito pelo governo anterior. “Precisamos de uma agenda que garanta a autonomia desses espaços de denúncia e a proteção dos servidores contra práticas como remoção e exoneração”, frisa a autora.

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Direita quer taxar suas compras da Shein e Shopee

Deputados da direita, membros da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPE) pediram ao governo federal que elimine o “contrabando digital”, referindo-se à venda online de produtos por empresas asiáticas para consumidores brasileiros em aplicativos como Shein e Shopee.

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Durante um encontro com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, realizado na quarta-feira (15), os parlamentares afirmaram que a venda de produtos sem impostos ou com preços abaixo do mercado brasileiro prejudica a indústria e o comércio nacional, citando a Shein como uma das empresas envolvidas nessa prática.

De acordo com o presidente da FPE, o deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), empresas de comércio eletrônico como a Shein costumam dividir uma compra em vários pacotes para evitar a tributação. Ele explicou que a empresa envia cinco pacotes, cada um com uma camiseta, para manter o valor abaixo do limite de US$50 que é tributado. No entanto, quando o valor ultrapassa US$50, a nota fiscal é subfaturada. Bertaiolli afirmou que essa prática tem causado uma perda de “bilhões” em impostos para o governo, e que o país recebe cerca de 500 mil pacotes por dia vindos da China, muitos deles utilizando essa estratégia para evitar impostos.

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A taxação do comércio eletrônico chinês já foi discutida no governo anterior, e a Receita Federal chegou a divulgar planos para uma Medida Provisória que dificultaria a venda de mercadorias online por empresas estrangeiras para clientes no Brasil. Se implementada, essa MP poderia aumentar os preços dos produtos comprados em lojas online em até 60% devido aos impostos. A medida afetaria plataformas como Shopee, AliExpress, Wish, Shein e Mercado Livre, entre outras que trabalham com compras internacionais. No entanto, apesar da pressão de alguns empresários, a proposta não avançou naquela época.

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ChatGPT X Carreiras: O que podemos esperar das novas tecnologias?

Especialista em carreira destaca a necessidade de capacitar profissionais para trabalhar em conjunto com as novas tecnologias – e transformá-las em aliadas

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Desde seu surgimento em novembro do ano passado, o ChatGPT já alcançou mais de 100 milhões de usuários em todo o mundo. E vem conquistando cada dia mais usuários por sua capacidade de manter conversas naturais, fazer produções de textos e gerar códigos de programação, entre outras funções usando inteligência artificial. Rebeca Toyama, especialista em carreira, alerta que a tecnologia não vem para atrapalhar a vida dos profissionais e tirá-los de seus postos de trabalho, mas chega para ajudar e desafiar. Por isso, selecionou três dicas para auxiliar os profissionais a se atualizarem a fim de acompanhar o avanço das novas tecnologias. 

Existem muitas discussões sobre o que o ChatGPT pode oferecer. Alguns acreditam que a tecnologia vai acabar com todas as profissões. Outros debatem sobre o uso dessa ferramenta no meio da educação básica e universitária, onde pode afetar o aprendizado dos alunos, e por sua vez em toda vida profissional. O uso de inteligência artificial vai se tornando uma realidade em diversas áreas colocando em risco algumas atividades. 

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Para a especialista em carreira, muitos estão com receio da novidade, o que é natural por trazer mudanças, mas um ponto importante é trazer a inteligência artificial como uma aliada para o crescimento dos negócios e das carreiras. A inteligência artificial vem ao longo dos anos modificando a forma pela qual se aprende e ensina, então ao mesmo tempo que pode deixar as pessoas mais ‘preguiçosas’, também traz uma velocidade que trabalha outras demandas de aprendizagem. 

“Tudo tem dois lados, e com a inteligência artificial não é diferente. Atrapalha por um lado, ajuda pelo outro, mas com certeza modifica muito a relação de ensino e aprendizagem, o ponto é utilizar de forma saudável como uma ferramenta de auxílio para que o uso da tecnologia não impacte na habilidade e na capacidade de raciocínio. Porque o uso descontrolado pode desencadear a perda da capacidade de se expressar e também de trabalhar com dados”, revela Rebeca Toyama, especialista em carreira. 

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Profissionais X Inteligência Artificial

As tecnologias não vêm para acabar com os postos de trabalho ou para competir com o ser humano, surge para auxiliar e otimizar o tempo. O Relatório do Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial, já mostrou que algumas profissões estão sendo extintas, mas na mesma proporção, novas vagas surgem e adapta uma nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos. 

Portanto, é necessário que os profissionais se capacitem para trabalhar em conjunto com as tecnologias que vem surgindo. Assim, os profissionais conseguirão se destacar entre os demais que não viram a oportunidade de mudança e aprendizado. 

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“Vale lembrar que se as máquinas estão tomando o lugar das pessoas, é porque talvez esse não seria o melhor lugar para as pessoas trabalharem. Tarefas repetitivas, insalubridade e perigo, por exemplo, é algo muito distante do trabalho dos sonhos de qualquer ser humano”, comenta Rebeca. 

A palavra de ordem para não se sentir trocado pela inteligência artificial é a requalificação profissional. De acordo com Rebeca Toyama, existem muitos profissionais que não estão preparados para lidar com as novas tecnologias, então, vale o investimento por parte das empresas e dos profissionais. 

“Por mais que a especialização e formação tenha sido excelente, muitas tecnologias não existiam naquele momento. Então, upskilling reskilling é necessário para não evitarmos a obsolescência, e preparar os profissionais para lidar com a inteligência artificial. E aqui vale um ponto de atenção, se você está preocupado em ser substituído por ChatGPT, talvez o problema seja a forma como você está cuidando de sua carreira, reflita e se observe!”, finaliza Toyama. 

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Rebeca especialista em carreira, selecionou 3 dicas para auxiliar os profissionais a se atualizarem a fim de acompanhar o avanço das novas tecnologias: 

1- Faça da tecnologia sua grande aliada: Procure usá-la a favor da sua produtividade e para manter uma carreira saudável; 

2- Mantenha-se atualizado invista em conhecimento: Habilidades como alfabetização de dados, uso e monitoramento e controle de tecnologia, análise e avaliação de sistemas, são destacadas pelo relatório Futuro do Trabalho do Fórum Econômico Mundial; 

3- Aprimore seu autoconhecimento: Para saber reconhecer seus diferenciais, assim você não correrá o risco de ser substituído por uma máquina.

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De olho no Circuito Brasileiro, Kadu Pakinha intensifica treinos no Rio de Janeiro

Surfista maranhense vai passar a temporada na capital fluminense para adquirir experiência.

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O surfista maranhense Kadu Pakinha, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, continua com a rotina de treinamentos no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Em busca de novas experiências e de desenvolvimento no esporte, o jovem atleta de 15 anos vai passar a temporada de 2023 na capital fluminense.

Focado em conquistar grandes resultados para o esporte maranhense, Kadu Pakinha está confirmado na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Surf de Base, que ocorre entre os dias 11 e 14 de maio, na Praia do Borete, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca-PE. Além disso, Kadu vai competir em etapas do Circuito Carioca de Surf.

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Em fevereiro, Kadu Pakinha participou do Quissamã Pro-Am 2023, na Praia Barra do Furado, em Quissamã-RJ. Em sua primeira competição no ano, o jovem atleta teve um bom desempenho, atingindo as quartas de final nas categorias Sub-16 e Sub-18.

“Estou treinando forte no Rio de Janeiro para representar o Maranhão da melhor maneira possível e conquistar títulos. A expectativa é de brigar pelas primeiras colocações na etapa de abertura do Circuito Brasileiro e elevar a confiança para a sequência da temporada. Agradeço mais uma vez ao patrocínio da Potiguar e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, que me dão todo o suporte para que eu possa participar das maiores competições de surf em todo o Brasil”, afirmou Kadu.

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Kadu Pakinha pretende aumentar a coleção de conquistas após um 2022 histórico, com destaque para a participação no Campeonato Maranhense de Surf, onde foi campeão na categoria Sub-16 e garantiu a terceira colocação na categoria Open.

Na última temporada, Kadu também chegou às quartas de final do Iguape Pró, do Maresia Ondas do Futuro e do Circuito Caucaia, além de representar o Maranhão nas categorias Sub-14 e Sub-16 do Circuito Brasileiro de Surf de Base. Por causa dos grandes resultados durante todo o ano, Kadu Pakinha foi eleito o melhor atleta de surf na 18ª edição do Troféu Mirante Esporte, maior premiação esportiva do Estado.

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Caso BBB: entenda a diferença entre paquera e crime

Jurista explica que a diferença entre flerte e importunação pode ser sutil e reforça: o que prevalece é a palavra da vítima

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A primeira expulsão dupla de participantes do Big Brother Brasil virou caso de polícia e movimentou a internet. Eliminados, os participantes MC Guimê e Cara de Sapato estão sendo investigados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro pelo crime de importunação sexual. A conduta dos ex-integrantes e a investigação provocaram dúvidas e suscitaram polêmicas nas redes. Afinal, o que separa o flerte do crime? “Quando a vítima não quer a aproximação, mesmo que gentilmente, ela sinaliza. Qualquer insistência dali em diante já pode ser considerada crime”, explica Jacqueline Valles, jurista, mestre em Direito Penal e conselheira do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).


A criminalista conta que, a princípio, o caso se parece com importunação sexual, crime previsto no Artigo 215 A do Código Penal e punido com pena de 1 a 5 anos de prisão. “Ela, por ser visitante e estrangeira, claramente tenta ser gentil diante das investidas, mas não consente em nenhum momento. Ela expressamente diz ‘não’, tira as mãos de um deles das suas costas e, portanto, sinaliza que não queria aquele tipo de contato. Isso é suficiente para caracterizar a importunação sexual”, detalha Jacqueline.

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Os participantes foram flagrados pelas câmeras tocando a visitante mexicana Dania Méndez de forma indesejada. MC Guimê acaricia as costas e as nádegas dela durante uma festa, enquanto Cara de Sapato admitiu aos participantes ter “roubado um beijo” da estrangeira, em cena também registrada pelas câmeras do programa. “As imagens falam por si. Não há sinais de que a moça esteja confortável com a situação, mas sim sendo gentil com todos. Nesse caso, tanto a chamada ‘mão-boba’ de um dos participantes, quanto as cantadas insistentes do outro, a ponto de roubar um beijo, demonstram que não havia consentimento dela. Essa é uma condição indispensável para a caracterização do crime”, explica.

Estupro
A criminalista explica que a legislação avançou para proteger as vítimas das diversas formas de agressão sexual. Dependendo do caso, mesmo que a vítima não seja tocada, pode-se caracterizar o estupro. “Se, para satisfazer sua lascívia, o agressor agir com violência ou grave ameaça para constranger a vítima a fazer o que ele deseja, é estupro, mesmo sem nenhum contato físico”, define.

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Assédio sexual
Já o assédio sexual precisa de uma condição específica para ser caracterizado: a hierarquia. “O assédio é cometido quando uma pessoa em posição hierárquica superior se aproveita disso para tentar uma aproximação indesejada com um subordinado. Geralmente ocorre nas relações de trabalho, em que a vítima teme ser perseguida ou sofrer represálias se for enfática nas negativas. O agressor usa a própria posição no ambiente de trabalho para forçar uma relação não desejada pela outra pessoa. Mesmo sem ameaça explícita, a posição hierárquica é suficiente para constranger a vítima nos casos de assédio”, conclui Jacqueline Valles.

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Ariê, MC e produtor maranhense lança o clipe da música “Um Bom Lugar”

Nascido em São Luís, o Mc e produtor maranhense Ariê, lança nesta quinta-feira (16) o clipe da música “Um Bom Lugar”, gravado no bairro do São Francisco. O clipe aborda a realidade periférica e as dificuldades enfrentadas pelos moradores das comunidades ludovicenses, o cantor expressa em sua letra a possibilidade de vencer esses obstáculos e superar os desafios impostos pela marginalização.

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As gravações ocorreram no Porto da Ponta do São Francisco, local onde haviam várias palafitas, porém que foi reformado sendo construído uma praça e casas na região. As casas coloridas são um ponto conhecido da cidade, estas que podem ser vistas da beira-mar próximo a ponte do São Francisco.

A realização do videoclipe foi feita pela conhecida produtora maranhense USimples com a direção de Dinho Kalebe e do próprio artista, contando com a coprodução de Ivan Neves, também responsável pela captação das filmagens de drone e auxílio de câmeras. Já a direção fotográfica foi feita por Felipe Serafim junto da direção artística de Rafael Costa.

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Ariê, músico maranhense já vem realizando trabalhos na cena do hip-hop desde 2018 e vem se consolidando, o artista participou do Festival Kebrada 2022 da Vale junto do seu grupo “StreetMind” e do evento de lançamento “Por Mais Dias de Sol” da 10Lumbre ocorridos em São Luís.

No último ano (2022), o mc lançou o Álbum “Além das Fronteiras”, a obra possui 10 músicas inéditas do artista que tratam sobre a sua vida, a realidade nas periferias e a desigualdade social além de também abordar temas mais românticos com influências do rap e do funk.

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Vídeo: Moradores da zona rural se unem para recuperar estrada abandonada pela Prefeitura de Estreito

Moradores da zona rural de Estreito, no Maranhão, realizaram um mutirão para recuperar uma das principais estradas vicinais do município, que estava intransitável. Segundo relatos dos próprios moradores, a estrada que liga o P.A Luís Rocha ao Sol Nascente estava abandonada pela gestão pública do Prefeito de Estreito, Léo Cunha, o que dificultava a passagem de veículos, inclusive ambulâncias e ônibus escolares.

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Com o objetivo de melhorar a mobilidade na região, os moradores se uniram e utilizaram um trator, muita pedra e um martelo para recuperar um dos trechos mais críticos da estrada. O trabalho em equipe foi intenso e, após várias horas de esforço, a estrada agora está em condições adequadas para o tráfego.