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Precisamos falar sobre: O Nazismo

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Nos últimos anos, através das redes sociais, houve vários comentários falando sobre o nazismo. Nos EUA, no sábado (12) aconteceu um protesto onde os manifestantes faziam a saudação nazista e gritos de ordem contra negros, LGBT’s e estrangeiros. No Brasil, principalmente nas redes sociais, o que mais debatia era se Nazismo é da Direita ou da Esquerda.

O Nacional-Socialismo (Nationalsozialismo), conhecido como Nazismo, é uma alternativa tanto ao socialismo internacional marxista quanto ao capitalismo de livre mercado (liberalismo). Surgido como terceira via, a ideologia rejeita o conceito de luta de classe, assim como defendia a propriedade privada e as empresas de alemães. Essa ideologia é associada ao Partido Nazista, onde caracteriza como forma de fascismo e o antissemitismo. Tinha como objetivo superar as divisões sociais para criar uma sociedade homogênea, buscando uma unidade nacional e tradicionalismo.

“Tanto o nazismo alemão quanto o fascismo italiano surgem após a Primeira Guerra Mundial contra o socialismo marxista – que tinha sido vitorioso na Rússia na Revolução de outubro de 1917 -, mas também contra o capitalismo liberal que existia na época”, diz Denise Rollemberg, professora de História Contemporânea da Universidade de Federal Fluminense, em entrevista a BBC.

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Movimento nacionalistas

Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha derrotada, desenvolveu a partir de influências de ideias pangermânicas, do movimento nacionalistas alemão Völkisch e de grupos paramilitares anticomunistas chamados Freikorps, que surgiram durante a República de Weimar. Apoiavam teorias como Hierarquia racial (onde existia uma raça superior) e o Darwinismo social, colocando a raça ariana como superior.

Tentaram conseguir isto através de uma “comunidade do povo” que iria unir todos os alemães e excluir aqueles considerados como “povos estrangeiros”. Ainda queriam revindicar os territórios historicamente alemães.

Partido Nazista

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O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialische Deutsche Arbeiterpartes, NSDAP) foi fundada em 1919, por Anton Dnexler. Mas somente em 1920 Adolf Hitler assume o controle da organização e reabatiza-a para Partido Nazista. No mesmo ano, foi aprovada o Programa Nacional Socialista, que apelava por uma Grande Alemanha, negaria cidadania aos judeus ou os descendentes, apoiava a reforma agrária e a nacionalização de algumas indústrias.

Em 1923, os nazistas de Munique, sul do país, tentaram dar um golpe de Estado. Preso por tentar um golpe, em 1924, Hitler delineou o antissemitismo, anticomunismo e os principais fundamentos do nazismo no seu livro “Minha Luta” (Mein Kampf). Em 1933, o nazismo chega ao poder, desenvolveu um regime unipartidário e totalitário, apoiado pela elite e Hitler se torna chanceler.

A propaganda era uma das principais arma. O partido controlava a imprensa, rádio, teatro, o cinema, a literatura, a música e também as belas artes (que Hitler considerava como únicas formas de Arte).

Características

  • Líder infalível e inatacavél
  • Nacionalismo
  • Totalismo
  • Militarismo
  • Anticomunismo
  • Antiliberalismo
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Exército reprova a ideia de ‘Intervenção Militar’

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), nesta quinta-feira (22), o Comandante do Exército, o General Eduardo Villas Bôas disse que não há qualquer respaldo nas Forças Armadas para tese que classificou como anacrônicas, como a de uma intervenção militar para que o país venha a crise política.

Citando o caso na Turquia, em que um golpe fracassado tentou remover do poder o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Em sua fala, reforça que seria “um gasto de energia com algo que não tem nenhuma pertinência” é que está na hora de “exorcizar esse fantasma”.

Ainda criticou a utilização das Forças Armadas em missões de garantia da lei e ordem, como aconteceu em maio para coibir depredações na Esplanada dos Ministérios durante protesto. Acrescentando que já foram utilizados nesse sentido 115 vezes nos últimos 30 anos, somente no estado de São Paulo não foi solicitado.

O ato democrático do General Villas Bôas, foi aplaudido de pé ao final da audiência, sendo apoiado por Ana Amélia (PP-RS) Cristovam Buarque (PPS-DF), Lindbergh Farias (PT-RJ), José Medeiros (PSD-MT), Jorge Viana (PT-AC) E pelo Presidente do CRE, Fernando Collor (PTC-AL).