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ACNUR ativa operação humanitária e capta recursos para apoiar mais de 660 mil pessoas forçadas a se deslocar na Ucrânia e em países vizinhos

Número de pessoas refugiadas pode chegar a 4 milhões, e esta pode se tornar a maior crise de refugiados da Europa neste século. Doações podem ser feitas pelo site da agência

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Cerca de 660.000 pessoas foram forçadas a se deslocar da Ucrânia para países vizinhos nos últimos seis dias, de acordo com os dados compilados pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Outras milhares de pessoas estão deslocadas internamente no país devido à ação militar em curso. Neste ritmo, a situação pode se tornar a maior crise de refugiados da Europa neste século.

Para apoiar o trabalho do ACNUR em prol das pessoas forçadas a se deslocar da Ucrânia, doe agora!

Com forte presença na Ucrânia e nos países da região, o ACNUR está mobilizando uma grande operação humanitária para atender as necessidades destas pessoas. Em conjunto com outras agências das Nações Unidas e organizações parceiras, também está mobilizando recursos para responder a esta crise da forma mais rápida e eficaz possível. 

Nesta terça-feira, as Nações Unidas e parceiros humanitários lançaram um apelo de emergência conjunto estimado em US$ 1,7 bilhão para fornecer ajuda urgente a pessoas forçadas a se deslocar na Ucrânia e em países vizinhos. 

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Entre as ações previstas para dentro da Ucrânia estão a assistência financeira emergencial às pessoas mais vulneráveis, a distribuição de alimentos e água, cuidados de saúde, serviços de educação, abrigamento emergencial e reconstrução de casas danificadas. O plano também busca apoiar as autoridades dos países vizinhos para que mantenham o funcionamento dos centros de recepção para pessoas deslocadas, com atenção especial à prevenção da violência de gênero. 

O ACNUR está presente nas fronteiras e em contato com as autoridades para disponibilizar assistência. Na Polônia, a equipe de campo do ACNUR relata quilômetros de filas na fronteira do lado ucraniano. Aqueles que cruzaram a fronteira disseram que estavam esperando até 60 horas. Grande parte das pessoas que chegam são mulheres e crianças de todas as partes da Ucrânia. As temperaturas estão muito baixas, e muitos relataram passar dias na estrada esperando para atravessar. 

Também com equipes na Hungria, Moldávia, Romênia e Eslováquia, o ACNUR está monitorando o movimento nas fronteiras com a Ucrânia e trabalhando com os governos destes países na recepção das pessoas refugiadas, provendo informação, apoiando a gestão de abrigos emergenciais e distribuindo itens de assistência humanitária, como cobertores, colchonetes, kits de higiene e lâmpadas solares.  

A ONU estima que 12 milhões de pessoas dentro da Ucrânia precisarão de ajuda e proteção, enquanto mais de 4 milhões de refugiados podem precisar de assistência em países vizinhos nos próximos meses.

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Faça uma doação mensal e garanta a segurança, a saúde e o bem-estar de crianças, mulheres e homens que foram forçados a fugir. Sua doação pode salvar vidas! 

“Trabalho na resposta a crises de refugiados há quase 40 anos e raramente vi um êxodo de pessoas tão rápido como este”, disse Filippo Grandi, Alto Comissário da ONU para Refugiados, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Ucrânia. “Os níveis de risco estão tão altos agora, que está cada vez mais difícil para os trabalhadores humanitários distribuir de forma sistemática a ajuda de que as pessoas deslocadas precisam desesperadamente.”

Com o apoio financeiro de indivíduos e empresas, o ACNUR está conseguindo oferecer ajuda a milhares de pessoas, mas pode fazer mais. “Podemos fazer mais para garantir sua proteção, facilitando seu registro, organizando a capacidade de acolhimento, prestando ajuda de emergência e assistência em dinheiro, identificando e respondendo às necessidades dos mais vulneráveis. Muitos deles são mulheres e crianças, incluindo um número crescente de crianças desacompanhadas e separadas de sua família”, afirmou.

Até o momento, todos os países vizinhos mantiveram suas fronteiras abertas para refugiados vindos da Ucrânia. A maioria se deslocou para Polônia, Hungria, Moldávia, Romênia, Eslováquia, enquanto outros buscam abrigo em outros países europeus. As autoridades nacionais estão assumindo a responsabilidade pelo registro, acolhimento, alojamento e proteção dessas pessoas refugiadas.

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O ACNUR estimula os governos a manterem o acesso ao território para todos os que foram forçados a fugir para escapar da violência: ucranianos e outras pessoas que vivem na Ucrânia. A agência também reforça que não deve haver discriminação contra qualquer pessoa ou grupo.

ACNUR na Ucrânia

Desde 2014, a Agência da ONU para Refugiados atua na Ucrânia fornecendo itens essenciais de socorro e abrigo para as pessoas forçadas a se deslocar. Neste momento, o ACNUR está trabalhando com as autoridades, a ONU e outros parceiros na Ucrânia e nos países vizinhos para ampliar a assistência humanitária conforme necessário e para responder a qualquer situação de deslocamento forçado.

O ACNUR está acompanhando de perto a situação e reforçando suas operações na região, enviando mais recursos, funcionários e itens de socorro de acordo com a necessidade. Especialistas em bem-estar e proteção infantil do ACNUR também estão prontos para apoiar as autoridades nacionais.

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Trabalhadores humanitários têm realizado visitas à fronteira com Polônia, Romênia, Moldávia e Hungria, conversando com autoridades governamentais em todos os países vizinhos e de prontidão para apoiar o acolhimento de pessoas refugiadas. Na Ucrânia, o ACNUR mantém estoques pré-posicionados de itens de socorro em vários locais, e a equipe segue pronta para permanecer na linha de frente e prestar apoio a quem precisa.

Sobre o ACNUR – A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) é uma organização dedicada a salvar vidas, assegurar os direitos e garantir um futuro digno a pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e comunidades devido a guerras, conflitos armados, perseguições ou graves violações dos direitos humanos. Presente em mais de 130 países, o ACNUR atua em conjunto com autoridades nacionais e locais, organizações da sociedade civil e o setor privado para que todas as pessoas refugiadas, deslocadas internas e apátridas encontrem segurança e apoio para reconstruir suas vidas.

O trabalho do ACNUR de proteção às pessoas refugiadas é mantido por contribuições voluntárias de países e por doações de empresas e pessoas físicas. Além do apoio financeiro, as empresas também contribuem com ações envolvendo colaboradores e consumidores, divulgação de campanhas de doação em situações de emergência, marketing relacionado à causa, entre outras. Diante da complexidade das crises humanitárias atuais, as doações das empresas são fundamentais para ampliar o alcance e o impacto dos programas do ACNUR na vida de milhares de crianças, homens e mulheres. 

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Para ler o texto completo no site do ACNUR Brasil, clique aqui.

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Precisamos falar sobre: O Nazismo

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Nos últimos anos, através das redes sociais, houve vários comentários falando sobre o nazismo. Nos EUA, no sábado (12) aconteceu um protesto onde os manifestantes faziam a saudação nazista e gritos de ordem contra negros, LGBT’s e estrangeiros. No Brasil, principalmente nas redes sociais, o que mais debatia era se Nazismo é da Direita ou da Esquerda.

O Nacional-Socialismo (Nationalsozialismo), conhecido como Nazismo, é uma alternativa tanto ao socialismo internacional marxista quanto ao capitalismo de livre mercado (liberalismo). Surgido como terceira via, a ideologia rejeita o conceito de luta de classe, assim como defendia a propriedade privada e as empresas de alemães. Essa ideologia é associada ao Partido Nazista, onde caracteriza como forma de fascismo e o antissemitismo. Tinha como objetivo superar as divisões sociais para criar uma sociedade homogênea, buscando uma unidade nacional e tradicionalismo.

“Tanto o nazismo alemão quanto o fascismo italiano surgem após a Primeira Guerra Mundial contra o socialismo marxista – que tinha sido vitorioso na Rússia na Revolução de outubro de 1917 -, mas também contra o capitalismo liberal que existia na época”, diz Denise Rollemberg, professora de História Contemporânea da Universidade de Federal Fluminense, em entrevista a BBC.

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Movimento nacionalistas

Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha derrotada, desenvolveu a partir de influências de ideias pangermânicas, do movimento nacionalistas alemão Völkisch e de grupos paramilitares anticomunistas chamados Freikorps, que surgiram durante a República de Weimar. Apoiavam teorias como Hierarquia racial (onde existia uma raça superior) e o Darwinismo social, colocando a raça ariana como superior.

Tentaram conseguir isto através de uma “comunidade do povo” que iria unir todos os alemães e excluir aqueles considerados como “povos estrangeiros”. Ainda queriam revindicar os territórios historicamente alemães.

Partido Nazista

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O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialische Deutsche Arbeiterpartes, NSDAP) foi fundada em 1919, por Anton Dnexler. Mas somente em 1920 Adolf Hitler assume o controle da organização e reabatiza-a para Partido Nazista. No mesmo ano, foi aprovada o Programa Nacional Socialista, que apelava por uma Grande Alemanha, negaria cidadania aos judeus ou os descendentes, apoiava a reforma agrária e a nacionalização de algumas indústrias.

Em 1923, os nazistas de Munique, sul do país, tentaram dar um golpe de Estado. Preso por tentar um golpe, em 1924, Hitler delineou o antissemitismo, anticomunismo e os principais fundamentos do nazismo no seu livro “Minha Luta” (Mein Kampf). Em 1933, o nazismo chega ao poder, desenvolveu um regime unipartidário e totalitário, apoiado pela elite e Hitler se torna chanceler.

A propaganda era uma das principais arma. O partido controlava a imprensa, rádio, teatro, o cinema, a literatura, a música e também as belas artes (que Hitler considerava como únicas formas de Arte).

Características

  • Líder infalível e inatacavél
  • Nacionalismo
  • Totalismo
  • Militarismo
  • Anticomunismo
  • Antiliberalismo

Parlamento alemão aprova casamento gay

No dia 30 de junho, o Burdestag (Parlamento alemão) aprovou o casamento gay. A reforma concede direitos matrimoniais completos a casais homoafetivos, incluindo o de adotar uma criança. Tendo 393 parlamentares que votaram a favor da legalização, e 226, contra. Havendo somente quatro abstenção. Desde 2001, casais homoafetivos estavam autorizados a formalizar uniões civis na Alemanha. A permissão do casamento gay deve entrar em vigor até o final deste ano.