Bolsonaro é um profissional da mentira. Das tantas inverdades propagadas em seu governo, uma das mais nefastas foi a de que não houve atraso nas vacinas contra a Covid-19.
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Não é verdade! Mais de 40 países começaram a vacinar ainda em 2020. E o Brasil vacinou menos que a Argentina, Portugal e Cuba.
Confira o vídeo:
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Constatação foi feita por pesquisadores da USP com base na revisão de 43 artigos científicos sobre o tema. Para os autores, achados apontam para a necessidade de uma avaliação criteriosa e personalizada antes do retorno à prática esportiva
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Karina Toledo | Agência FAPESP – Após analisar 43 artigos científicos que descrevem os impactos da COVID-19 em atletas, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) concluíram que, embora a doença seja assintomática ou leve na grande maioria dos casos (94%), algo em torno de 8% dessa população desenvolve sintomas persistentes, que podem afetar o desempenho e até mesmo retardar o retorno aos treinos e competições.
Ao todo, foram analisados dados de 11.500 atletas, incluindo amadores e profissionais de alto rendimento. O trabalho contou com financiamento da FAPESP (projetos 17/13552-2, 19/05616-6, 19/14819-8 e 20/04877-8) e os resultados foram divulgados sexta-feira (27/05) no British Journal of Sports Medicine.
“Estudamos tanto o quadro agudo da doença, buscando avaliar as manifestações e a gravidade, como também os sintomas persistentes, registrados depois que o vírus já havia sido eliminado do organismo. É algo um pouco mais abrangente do que aquilo que se convencionou chamar de COVID longa”, explica Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina (FM-USP) e coordenador da investigação. “Trata-se de um verdadeiro compêndio sobre o tema, que pode orientar profissionais de saúde que trabalham com essa população.”
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De acordo com o artigo, 74% dos atletas apresentaram sintomas na fase aguda, sendo os mais comuns anosmia/ageusia (46,8%), febre/calafrio (38,6%), dor de cabeça (38,3%), fadiga (37,5%) e tosse (28%). Somente 1,3% evoluiu para a forma grave da doença.
Gualano ressalta que o índice de casos graves é semelhante ao observado na média da população. Já o percentual de casos assintomáticos é mais difícil de ser comparado. “Muitos infectados com sintomas leves passam despercebidos na população em geral. Já entre os atletas, que passam por avaliações frequentes, esses casos tendem a ser mais diagnosticados”, diz.
Na avaliação do pesquisador, os achados mais inovadores da pesquisa se referem ao que ocorre após a fase aguda. Entre 3,8% e 17% dos atletas (intervalo de confiança com valor médio de 8%) desenvolvem sintomas persistentes, entre eles anosmia/ageusia (30%), tosse (16%), fadiga (9%) e dor no peito (8%).
“Observamos que 3% desenvolvem intolerância ao exercício. Não é algo grave, que ameace a vida, mas no contexto esportivo pode ser um problema. No caso dos atletas de elite, qualquer diferença na preparação pode determinar quem sobe ao pódio, tamanha a concorrência”, comenta Gualano.
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Protocolos personalizados
Os protocolos adotados pelas confederações esportivas em geral autorizam o retorno à prática cinco dias após o início dos sintomas causados pelo SARS-CoV-2. Na avaliação de Gualano, porém, o estudo mostra que nem todos os atletas estarão aptos a retomar o treinamento nesse período.
“O ideal é o atleta passar por uma avaliação criteriosa e, em caso de sintomas persistentes, talvez seja necessário modular a carga ou até mesmo adiar o retorno até que o quadro se resolva”, afirma.
Embora estudos anteriores tenham sugerido que a COVID-19 aumentaria o risco de miocardite nessa população, a revisão conduzida pelo grupo da FM-USP não confirmou a hipótese.
“Nos estudos em que havia algum tipo de grupo-controle não foi possível observar uma relação de causalidade entre a infecção e o problema cardíaco. Uma possibilidade é que os atletas já tivessem miocardite, que só foi descoberta por causa dos exames de imagem feitos após a COVID-19. Porém, a ausência de evidência não significa que essa relação não exista. Mais estudos devem ser feitos a respeito”, diz.
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Gualano aponta outras lacunas nesse campo do conhecimento que ainda precisam ser preenchidas por futuras pesquisas. Uma delas é o impacto da ômicron e suas subvariantes nos esportistas, uma vez que a maioria dos artigos é anterior ao surgimento das novas cepas do SARS-CoV-2.
“Aparentemente, um número menor de atletas tem nos procurado com sintomas persistentes, mas não sabemos se é por causa da variante, da vacinação ou da imunidade prévia. Também não conhecemos a resposta vacinal às subvariantes da ômicron. Precisamos continuar estudando os atletas nesse novo contexto da pandemia”, argumenta.
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Ao revisar trabalhos que consideraram os aspectos físicos, mentais e sociais de pacientes que foram internados por Covid-19, pesquisadores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Minas Gerais, observaram que impacto negativo da internação persiste meses após a alta hospitalar em até 51% dos pacientes — afetando mais mulheres e idosos com comorbidades. O estudo está publicado na edição de segunda (28) da “Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical”.
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A revisão de literatura foi feita a partir da busca de informações nas seis principais bases de dados científicos da área (MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Web of Science, LILACS e Scopus), considerando estudos sobre qualidade de vida e o bem-estar social do paciente foram afetados após a internação por Covid-19 publicados de 2020 a 2022. Dos mais de três mil artigos encontrados, 24 foram selecionados para análise, já que consideraram os aspectos físicos, mentais e sociais dos pacientes. Um dos dados observados é que os sintomas da Covid-19 geralmente costumam persistir por mais de 30 dias após a alta médica.
“A literatura nos mostra que a qualidade de vida no paciente pós-Covid-19 está comprometida tanto nos aspectos físicos como mentais, principalmente pela presença de dor, desconforto, ansiedade e depressão. Cerca de 15% a 51% dos pacientes hospitalizados apresentaram pior qualidade de vida após meses da alta hospitalar, independentemente da gravidade da doença no momento da admissão”, destaca um dos autores do estudo, Henrique Silveira Costa.
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Os estudos mostram que apesar de os homens apresentarem taxas mais altas de gravidade e letalidade da doença, são as mulheres e os idosos que apresentam pior qualidade de vida pós-alta. Os efeitos da chamada Covid longa também são mais presentes entre os que mais necessitaram de ventilação mecânica invasiva e cuidados intensivos. Outros fatores para pior qualidade de vida incluíram a presença e o número de comorbidades, índice de massa corporal elevado, histórico de tabagismo e desemprego.
“Essa pesquisa é relevante para o momento em que a gente está vivendo, pois revela que os fatores clínicos, atrelados ao demográfico e ao de estilo de vida podem estar associados à qualidade de vida do paciente após a hospitalização. Dessa forma é possível desenvolver estratégias individualizadas no manejo clínico do paciente acometido pela Covid-19 com o intuito de melhorar a sua qualidade de vida”, finaliza o professor Costa.
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Artigo foi publicado no Journal of Biomolecular Structure & Dynamics
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O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) tem reconhecida expertise na produção de materiais com capacidade de eliminação de fungos, bactérias e vírus. Com a emergência da pandemia, esta linha de atuação foi ampliada buscando a pesquisa de novos materiais com atividade virucida, uma das pesquisas desenvolvidas se dispõe a estudar possíveis propriedades dos nanotubos de silício (Si192H16) contra o SARS-CoV-2, vírus responsável pela Covid-19.
O artigo “Single-walled silicon nanotube as an exceptional candidate to eliminate SARS-CoV-2: A theoretical study”, publicado recentemente no Journal of Biomolecular Structure & Dynamics, relata os primeiros resultados da pesquisa com os nanotubos de silício e se propõe a responder, via simulação, duas questões principais: se os nanotubos de silício poderiam ser utilizados no combate ao Sars-Cov-2 e como essa eliminação viral ocorreria.
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O pesquisador Jeziel Rodrigues, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Química pela Universidade Federal de São Carlos (PPGQ – UFSCar) e pesquisador vinculado ao CDMF, é um dos autores do estudo e conta que diversos métodos da química computacional foram usados na pesquisa para analisar as propriedades estruturais e eletrônicas dos nanotubos puros (Si192H16) e oxidados (Si192H16@O2)/(Si192H16@O2H-OH).
Os resultados foram obtidos a partir de cálculos de DFT com Funcional Híbrido B3LYP e correção de Grimme GD3, implementado no Software Gaussian09. Para análise da interação dos nanotubos (puro e oxidado) com a proteína-S do Sars-CoV-2, Cálculos de Docking molecular foram realizados, permitindo a observação dos melhores sítios de interação entre proteína e nanotubo.
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O pesquisador conta que os Cálculos de Docking molecular mostraram que os nanotubos Si192H16 e Si192H16@O2H-OH se ligam favoravelmente ao domínio de ligação do receptor da proteína spike SARS-CoV-2 com energia de ligação e com constante de inibição de -11,83 (Ki = 2,13 nM) e -11,13 (Ki = 6,99 nM) kcal/mol, respectivamente.
“No geral, os resultados aqui obtidos indicam que o nanotubo de Si192H16 é um potencial candidato a ser utilizado contra a Covid-19 a partir do processo de reatividade e/ou impedimento estérico na proteína – S”, explica Rodrigues .
O doutorando espera que esses resultados alcançados possam auxiliar outros pesquisadores do CDMF, principalmente, no desenvolvimento de materiais com capacidade virucida. “Assim continuaremos os estudos, abordando a interação com novas proteínas virais, desenvolvimento do mecanismo (eletrônico/estrutural) de eliminação e tentaremos entender se a quiralidade (morfologia) do nanotubo interfere no processo de eliminação, de tal forma a auxiliar experimentalistas na rota sintética”, conta o pesquisador.
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Rodrigues ressalta a importância do financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que permitiram a realização da pesquisa e também das parcerias institucionais entre o CDMF, a UFSCar, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) para a concretização do projeto.
O artigo também tem entre seus autores os pesquisadores Pedro Simão Sousa Mendonça, da UEG, – primeiro autor -; Osmair Vital de Oliveira, do IFSP; José Divino dos Santos, da UEG; e Elson Longo, da UFSCar.
O CDMF, sediado na UFSCar, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).
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Uma das dicas para evitar o contágio da Covid ou da gripe é a necessidade de não compartilhar fake news.
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É bem difícil não conhecermos alguém que esteja com gripe ou Covid-19 — o número de casos no país explodiu e não para de crescer. Muitas cidades já anunciaram o cancelamento do carnaval com o temor de que os hospitais voltem a ficar lotados com doentes.
Como, basicamente, gripe e Covid são doenças respiratórias, os meios de prevenção são praticamente os mesmos.
Veja 6 dicas simples que a Dra. Ilce Menezes, médica Infectologista da Pró-Saúde que atua no Hospital Oncológico Infantil, em Belém, preparou para que você possa ampliar sua proteção contra doenças respiratórias. E lembre-se: conheça o blog Vida Saudável (https://www.prosaude.org.br/vida-saudavel/), da Pró-Saúde, e tenha acesso à informação confiável sobre como cuidar da sua saúde e bem-estar.
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1. Use máscara
Sim. A máscara virou um acessório praticamente obrigatório desde a Covid-19. Como protege o nariz e a boca, a máscara ajuda a evitar a transmissão de gripe, Covid e resfriados. Mas essa proteção só funciona se a máscara estiver cobrindo boca e nariz por completo — nada de puxar a máscara para baixo ao falar ou deixar o nariz descoberto.
2. Evite aglomerações
Manter o distanciamento também ajuda a reduzir as chances de contrair gripe e Covid. Como são doenças que se transmitem por meio de gotículas que saem da boca, quanto mais distante estiver de pessoas, menor será o risco de transmissibilidade. Evite ficar em locais aglomerados. A Ômicron, nova variante da Covid, é altamente contagiosa — e tem sido o grande motivo do cancelamento de eventos, viagens mundo afora e também da alta procura de pacientes em hospitais.
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3. Lave as mãos com frequência
Em qualquer situação, a higiene das mãos protege nosso corpo de várias doenças. Quando o assunto são doenças respiratórias, lavar as mãos é fundamental para a prevenir o contágio. Em geral, a transmissão do vírus da gripe ou da Covid acontece quando as mãos contaminadas tocam a mucosa da boca, do nariz ou dos olhos. Por isso, quando estiver em público, evite, ao máximo, ficar tocando os olhos, o nariz e boca. Lavar as mãos pode interromper a transmissão dos vírus.
4. Esteja em dia com a vacina da Covid e da gripe
Felizmente, a quantidade de mortes por Covid caiu bastante desde o início da pandemia. Isso porque as pessoas estão tomando a vacina. Quase 70% da população brasileira já tomou as 2 doses da doença, mas a quantidade de quem tomou a dose de reforço ainda é baixa. Portanto: mantenha a vacina em dia. A vacinação é a maneira mais eficaz de evitar evolução para quadros graves da doença.
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5. Quando procurar um médico?
Se mesmo com todos os cuidados você apresentar sintomas como febre alta e dificuldade para respirar, hidrate seu corpo, e saia de casa apenas para ir a uma unidade de saúde.
6. Não compartilhe Fake News
Fake News colocam em risco a vida das pessoas e são um crime no Brasil. Compartilhar notícia falsa pode matar. Basta ver que, segundo as autoridades sanitárias, a maioria das mortes recentes por Covid acometeu pessoas que não tinham tomado a vacina. Por isso, tente checar a informação consultando sites confiáveis, seja de veículos de comunicação ou órgãos oficiais.
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As vacinas contra a covid-19 para crianças de 5 e 11 anos de idade começarão a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. A informação foi dada nesta segunda-feira (3) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
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“Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas [para crianças] começam a chegar e serão distribuídas como nós temos distribuído”, disse sem dar detalhes sobre quantidade.
Sobre entrega de doses pediátricas do imunizante da Pfizer, o laboratório informou que está definindo as etapas de fornecimento com o governo brasileiro. “A Pfizer está atuando junto ao governo para definir as etapas do fornecimento das vacinas contra a covid-19 para imunização da faixa etária de 5 a 11 anos, com estimativa de entregas a partir de janeiro de 2022”.
Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, há duas semanas, a aplicação da vacina da Pfizer para crianças. Diante do aval da Anvisa, o Ministério da Saúde decidiu incluir as crianças no Programa Nacional de Imunização e liberar a vacinação daquelas que apresentarem prescrição médica para isso.
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A medida causou reação de governadores e pelo menos 20 estados, além do Distrito Federal, já adiantaram que não irão seguir a recomendação da pasta. Nessas unidades da federação, a vacinação deverá sem feita sem exigência de pedido médico. São estes, os estados: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Nesse público o imunizante já está sendo aplicado nos Estados Unidos, Áustria, Alemanha, Chile, China e Colômbia. Segundo o ministro, o Brasil será “um dos primeiros países a distribuir a vacina para crianças que os pais desejem fazer”.
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Consulta pública
Ontem (2) foi encerrada uma consulta pública aberta pelo Ministério sobre o assunto e amanhã haverá uma audiência pública com especialistas de diversas correntes sobre o assunto na sede da pasta, em Brasília.
A lista oficial de participantes ainda não foi divulgada pela pasta. Representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) participarão do debate. Na quarta (5) a pasta formalizará sua decisão sobre o assunto.
Questionado sobre o assunto, Queiroga ressaltou hoje que a medida não foi um “referendo” nem um “plebiscito”. “Nem é referendo, nem plebiscito. É uma consulta pública, seguida de uma audiência pública onde os especialistas das diversas correntes vão poder discutir para a sociedade tomar conhecimento. O objetivo disso, qual é? Oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos”, explicou.
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Supremo
A consulta pública para vacinação de crianças foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. Na última sexta-feira (31), a ministra Cármen Lúcia deu um prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e Queiroga prestem informações sobre a medida.
A confederação quer que o Supremo determine à União que a vacinação desse grupo passe a ser obrigatória, e que a faixa etária seja incluída com urgência no Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
Por Agência Brasil.
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Instituto Adolfo Lutz vai fazer análise confirmatória
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na tarde desta terça-feira (30) que serão enviadas para análise laboratorial as amostras de dois brasileiros que, em análise preliminar, apresentaram resultado positivo para a variante Ômicron do novo coronavírus. A testagem foi realizada pelo laboratório Albert Einstein.
O caso positivo investigado é de um passageiro vindo da África do Sul e que desembarcou no aeroporto internacional em Guarulhos, São Paulo, no dia 23. O passageiro portava resultado de RT-PCR negativo e ia voltar para o país africano no dia 25 e ia fazer novo teste, acompanhado de sua mulher, para poder embarcar. Nesse novo teste os dois testaram positivo para a covid-19 e foi feita a comunicação ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo.
O laboratório Albert Einstein fez o sequenciamento genético das amostras e notificou a Anvisa sobre os resultados positivos e informou hoje que tratava-se da nova variante.
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“Diante da identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, a Rede CIEVS, ligada ao Ministério da Saúde, deve monitorar casos de acordo com o sistema de vigilância vigente no Brasil, para avaliação das condições de saúde e direcionamento dos indivíduos aos serviços de atenção à saúde, bem como para adoção das medidas de prevenção e controle da covid-19”, destacou a Anvisa em nota.
A entrada do passageiro no país foi anterior à edição da portaria Interministerial que proibiu, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela África do Sul.
Vacinação
Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a principal resposta contra a variante Ômicron é a vacinação. “Esse contrato assinado com a farmacêutica Pfizer é a prova cabal da programação do Ministério da Saúde para enfrentar não só essa variante Ômicron como as outras que já criaram tanto problema para nós”, completou.
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Ele afirmou que o cuidado da vigilância em saúde no país permanece o mesmo adotado desde o começo da pandemia. “É uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero porque temos um sistema de saúde capaz de nos dar as respostas no caso de uma variante dessa ter uma letalidade um pouco maior. Ninguém sabe ainda”.
Por Agência Brasil.
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Potencialmente muito contagiosa e com múltiplas mutações, uma nova variante da covid-19 foi detectada na África do Sul, que vê sinais de uma nova onda da pandemia, anunciaram cientistas sul-africanos hoje.
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Uma variante B.1.1.529 apresenta um número “extremamente alto” de mutações e “podemos ver que tem potencial para se espalhar muito rapidamente”, anunciou o virologista Túlio de Oliveira em entrevista coletiva supervisão online pelo ministério da Saúde.
A equipe dele no instituto de pesquisa KRISP, vinculado à Universidade de Kwazulu-Natal, foi a que descobriu uma variante beta altamente contagiosa no ano passado.
As mutações do vírus inicial podem potencialmente torná-lo mais transmissível a ponto de torná-lo dominante: foi o caso da variante delta , registrada boletim na Índia e que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), reduziu a efetivação das vacinas em termos de transmissão do vírus para 40%.
Neste momento, os cientistas sul-africanos não têm certeza da eficácia das vacinas anticovid existentes contra a nova forma do vírus.
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“O que nos preocupa é que esta variante pode não só ter uma capacidade de transmissão aumentada, mas também ser capaz de contornar as partes do nosso sistema imunológico”, disse outro pesquisador, o professor Richard Lessells.
Até o momento, foram registrados 22 casos dela, afetando principalmente jovens, de acordo com o NICD (Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis).
Também foram relatados casos nos vizinhos Botsuana e Hong Kong, em uma pessoa que voltava de uma viagem à África do Sul.
Séria ameaça
“O número de casos detectados e a porcentagem de testículos aumentam rapidamente”, confirmou o NICD em um comunicado, particularmente na província mais populosa de Gauteng, que inclui Pretória e Johannesburgo.
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As estruturas de saúde devem esperar uma nova de pacientes nos próximos dias ou semanas, alertaram os cientistas.
A África do Sul, oficialmente o país mais afetado pelo vírus no continente, registra um novo aumento na contaminação nas últimas semanas.
Atribuída à variante delta, a nova variante está na origem desse aumento “exponencial” e representa “uma grande ameaça”, segundo o ministro da Saúde, Joe Phaahla.
O surgimento desta nova cepa “reforça o fato de que este inimigo invisível com o qual lidamos é muito imprevisível”, acrescentou.
A África do Sul registra quase 2,9 milhões de casos e 89 mil mortes decorrente do novo coronavírus. As autoridades temem uma nova onda de pandemia até o final do ano.
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Globalmente, a Europa voltou a ser o epicentro da pandemia . A Áustria impôs recentemente um novo confinamento , França anunciou um reforço das medidas sanitárias enquanto a Alemanha ultrapassou as 100 mil mortes .
O novo coronavírus já matou mais de 5,16 milhões de pessoas em todo o mundo desde que apareceu na China, no final de 2019.
A estimativa do OMS que, considerando o excesso de mortalidade direta e indiretamente ligado à covid-19, o número de vítima de pandemia pode ser de duas a três vezes superior.
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Com o verão se aproximando e a expectativa de que tudo volte ao normal no próximo ano, após a pandemia de Covid-19, muita gente tem se animado para retomar as práticas de atividades físicas. Entretanto, uma das sequelas deixadas pelo novo coronavírus tem sido alvo de queixa: o excesso de cansaço de voltar a praticar exercícios. Médico ortomolecular e especialista em medicina desportiva, João Branco explica o que tem causado a dificuldade dos pacientes que já tiveram Covid para manter o ritmo na hora de se exercitar.
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“Se tornou comum no consultório queixas como: ‘Dr, está difícil voltar depois da Covid, por causa do cansaço’. Isso se deve ao bloqueio androgênico, que é a diminuição da produção dos hormônios, principalmente dos androgênicos, dentre eles, a testosterona. Pra retorno na atividade física, a testosterona melhora a performance, ajuda na queima de gordura e tem efeito termogênico na dose fisiológica”, explica o especialista.
João Branco ainda faz um alerta para que essas pessoas com dificuldade de retomar o ritmo não apelem para meios mais fáceis, como o uso de substâncias como esteróides e anabolizantes. “Muitas pessoas buscam por ‘dicas’ sem controle médico do uso dos EAA (Esteróides Anabólicos Androgênicos), que vem de um caminho escuso, vem do Paraguai, do câmbio negro, e essas substâncias usadas de maneira aleatória e sem acompanhamento médico podem causar um prejuízo muito grande, principalmente pra quem continua com os riscos cardiovasculares causados pela Covid, principalmente os fatores pró-trombose. E isso é péssimo, porque você fica usando esse tipo de EAA, que baixa o HDL e aumenta o risco de trombose, junto com os fatores que estão vindo em função da doença provocada pelo coronavírus. Isso aumenta muito o risco cardiovascular”.
A orientação é, sempre que possível, ser acompanhado por um profissional adequado. “Não faça isso, acompanhe com seu médico. Existem exames com marcadores sobre fatores pró-trombose que a gente tem como acompanhar. E se precisar, obviamente com acompanhamento médico para quem pode, isso pode ser feito. Não é que eu seja contra, mas não pode ser feito de maneira aleatória por dica de quem não conhece seu próprio organismo. E isso a gente já viu pessoas fisicamente bem, que eram atletas e que faleceram devido ao erro de usar em excesso essas substâncias”, finaliza o médico.
Ao longo da pandemia, muitas mulheres tiveram (ou têm tido) irregularidade no ciclo menstrual. Um estudo desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) identificou que 77% das mulheres relataram alterações no ciclo menstrual durante a pandemia.
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“O momento em que vivemos traz uma carga imensa de ansiedade e estresse, causando mudanças no número de dias do ciclo menstrual, número de dias de menstruação, fluxo menstrual, coloração e odor da menstruação, além de alterações na libido”, afirma a Dra. Fernanda Torras, ginecologista e obstetra, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), da SMB (Sociedade Brasileira de Mastologia) e da ABCGIN (Associação Brasileira de Cosmetoginecologia).
Segundo ela, quando o corpo é colocado sob pressão constante ou excessiva, ele secreta os hormônios do estresse: cortisol e adrenalina. “A adrenalina fornece energia, por exemplo, para correr diante de um perigo eminente. O cortisol aumenta a função cerebral e interrompe ou diminui as funções que o corpo considera não essenciais. O cortisol sinaliza o corpo para diminuir funções não vitais como a reprodução, enquanto a adrenalina prepara-o para sobreviver ao estresse”, explica Fernanda Torras.
Dito isso, o estresse repentino ou prolongado pode ter grandes efeitos nos hormônios reprodutivos, sendo uma maneira de “proteção e preservação“ do corpo em momentos de ansiedade intensa, tornando improvável que uma mulher engravide durante estes períodos.
Como isso acontece
Segundo a ginecologista, o cortisol altera os padrões de secreção de um hormônio chamado GnRH que, consequentemente, altera a secreção de dois outros hormônios essenciais ao funcionamento ovariano e a ovulação: o luteinizante (LH) e o folículo estimulante (também conhecido como FSH).
“Quando os níveis de LH e FSH são baixos, os ovários podem não produzir estrogênio adequado para ocorrer a ovulação e, consequentemente, a menstruação, causando as alterações no ciclo menstrual. Essas alterações não resultam necessariamente na cessação total do ciclo menstrual, podendo levar desde o início do sangramento antes do esperado (ciclos mais curtos) até atrasos menstruais que duram meses”, conta Fernanda Torras.
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E quem toma pílula?
De acordo com a especialista, o atraso não acontece com quem faz uso de pílulas anticoncepcionais. “Isso porque elas fazem com que as mulheres tenham uma menstruação ‘artificial’, ou seja, a menstruação não acontece pelos hormônios naturais, mas pela ingestão de hormônios contidos na pílula (estrogênio e progesterona) e independe do funcionamento do ovário”.
Nenhum atraso menstrual é normal
Mesmo as alterações menstruais causadas por estresse ou ansiedade não são normais. Segundo ela, são situações que pedem avaliação. “Qualquer mulher com atraso menstrual, que não utiliza nenhum contraceptivo, primeiramente deve excluir uma gestação. Excluída a gestação, aconselho a mulher a realizar registros dos ciclos menstruais e qualquer sintoma relacionado a ele, por três meses. Se o seu ciclo menstrual continuar anormal, procure avaliação médica. Se houver parada total da menstruação, vá ao especialista antes desse período”, recomenda Fernanda Torras.
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