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Coletivo Sapaleiras apresenta a Pandeirada Encantada, com influências percussivas do Norte e do Nordeste

Pandeirada Encantada é o atual projeto musical do Coletivo Sapaleiras, fundado em 2019 e composto por mulheres artistas da cultura popular que se encontram em São Luís do Maranhão. Elas são a atração desta quinta (30), às 19h, no Pátio Aberto do Centro Cultural Vale Maranhão.

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O projeto nasceu da união de pesquisas que envolvem desdobramentos da musicalidade de origem afro-indígena na cultura popular das regiões Norte e Nordeste, como o coco de roda, a dança do coco, o samba de roda, ladainhas e corridos da capoeira, ijexá, ciranda, entre outros. O coletivo se aprofunda nas diversas possibilidades rítmicas dos instrumentos percussivos, com foco no pandeiro de coco, presente em muitas manifestações da cultura popular.

Coletivo Sapaleiras foi criado para fortalecer e difundir o artivismo de mulheres na música popular regional, contar a história de suas raízes ancestrais, falar do cotidiano de seu povo, as encantarias e as belezas naturais de suas terras de origem por meio dos cantos e toques tradicionais.

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O show é gratuito. O Centro Cultural Vale Maranhão fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

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Exposição internacional do Centro Cultural Vale Maranhão chega a São Luís

Mostra que retrata a relação entre cotidiano popular e paisagem pelas lentes de fotógrafos brasileiros já passou por Dubai e Belo Horizonte

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O Centro Cultural Vale Maranhão abre ao público, nesta terça-feira, 28, às 19h, Para além das margens. A mostra foi a exposição internacional do CCVM, exibida na ExpoDubai 2020 de janeiro a fevereiro de 2022, recebendo um público de 93.551 visitantes, tornando-se a maior visitação da história do pavilhão brasileiro em todas as edições da feira. 

Com curadoria de Gabriel Gutierrez, diretor e coordenador artístico do CCVM, Para Além das Margens reúne trabalhos dos fotógrafos Pierre Verger, Walter Firmo, Marcel Gautherot, Elza Lima, Maureen Bisilliat, Ronney Alano e Christian Knepper, vindas de acervos pessoais, do Instituto Moreira Salles e da Fundação Pierre Verger, e três vídeos do artista mineiro Cao Guimarães. As fotografias retratam o cotidiano popular de comunidades brasileiras em relação à paisagem em que vivem, e exaltam o trabalho popular como fonte de origem da cultura.

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Passando por fotografias históricas feitos em uma viagem de Pierre Verger e Marcel Gautherot e chegando à atualidade com fotógrafos contemporâneos como Elza Lima, Ronney Alano e Christian Knepper, que registram a realidade cotidiana de comunidades da Amazônia, Para além das margens traz imagens de uma época do Brasil que se perpetua até os dias atuais. “É um retrato de como a paisagem e o homem popular são um só. O resultado dessa simbiose é a sabedoria que o povo lança à sociedade em forma de festas, culinária, ritos religiosos e outras expressões tão ricas e necessárias, presentes nas diversas fotografias que compõem a exposição. O pensamento popular é um fluxo de renovação, é um trunfo, e só dele pode nascer cultura”, afirma Gabriel.

O título Para Além das Margens faz uma referência direta à influência da água na condução dos caminhos trilhados pelos habitantes de regiões litorâneas, ribeirinhas e de mangues, e em como a água conforma destinos, hábitos e culturas. A documentação de comunidades tradicionais amazônicas é um dos pontos em comum entre os trabalhos de alguns dos fotógrafos expostos. Entre eles, a paraense Elza Lima e o fotógrafo alemão Christian Kneeper. 

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Elza Lima tem como foco de seu trabalho as tradições culturais e o cotidiano das populações ribeirinhas do Pará. Em sua carreira, trabalhou na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves – Centur, criando um acervo fotográfico das manifestações culturais da região amazônica, e, em convênio com a Fundação Nacional do Índio – Funai, iniciou o trabalho de documentação de tribos indígenas da Amazônia Legal. 

Christian Knepper vive no Brasil desde 1989 e fotografa natureza, turismo e comunidades tradicionais, principalmente em locais isolados no Nordeste e na Amazônia, tendo São Luís como um de seus principais destinos, além de um trabalho de documentação de rios do cerrado brasileiro.

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Entre os registros dos dois fotógrafos na exposição, encontram-se crianças em banhos de rio, festas populares e a relação entre homens e natureza, conservando panoramas de culturas e estilos de vida que estão em constante transformação..

São Luís é a terceira cidade a receber a exposição, que além de Dubai, já passou por Belo Horizonte, ficando em cartaz no Memorial Minas Gerais Vale. O público maranhense poderá visitar Para Além das Margens até o dia 27 de maio.

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Pátio Aberto do CCVM recebe o Bumba Meu Boi da Vila Bacanga

Com a apresentação Cultura e Cidadania da Vila Bacanga, o Bumba Meu Boi da Vila Bacanga é a atração desta quinta-feira, 23, às 19h, no Centro Cultural Vale Maranhão. 

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A brincadeira foi criada por Mestre Ubaldo Martins e por maranhenses naturais da baixada, com o objetivo de manter vivo um dos sotaques mais tradicionais do São João do Maranhão. Com 33 anos de história, o grupo conta com 60 componentes.

A programação é gratuita. O Centro Cultural Vale Maranhão fica localizado na Rua Direita, nº149, Centro Histórico de São Luís.

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Aulas gratuitas sobre arquitetura de exposições no CCVM

O Centro Cultural Vale Maranhão oferecerá, de 21 a 24 de março (terça a sexta-feira), das 14h às 18h, a oficina “Expografia”, com a arquiteta Claudia Afonso, com o objetivo de fornecer aos alunos subsídios para a compreensão dos processos que envolvem o projeto e a montagem de exposições.

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Durante as aulas serão analisados exemplos internacionais e nacionais – com foco nas exposições do CCVM -, que servirão de base e referência para uma proposta de projeto a ser desenvolvida durante o curso. Entender a exposição como um processo multidisciplinar, espaços expositivos, itinerâncias, suportes, soluções e técnicas de construção estão entre os assuntos que serão ensinados em sala de aula.

Arquiteta formada pela FAU-USP e TU-Berlin, Claudia Afonso trabalha desde 2007 com arquitetura de exposições e concebeu, tanto como autora como em colaboração, mais de 100 espaços efêmeros. Tem especialização em Práticas Curatoriais e Gestão Cultural pela Faculdade Santa Marcelina e é mestre em Museologia e Museografia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Hoje colabora com diferentes instituições culturais e escritórios de arquitetura no Brasil e na Alemanha, onde vive. No CCVM, assinou a expografia de “Africana: o diálogo das formas”, “Ancer”, “Afetos”, “O Brasil que merece o Brasil”, entre outras.

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As inscrições poderão ser feitas gratuita e presencialmente, no primeiro dia de aula, no CCVM, por ordem de chegada. São 15 vagas disponíveis. O Centro Cultural Vale Maranhão fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

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Mostra virtual exibe videodanças de artistas maranhenses

O Centro Cultural Vale Maranhão exibirá virtualmente, a partir desta sexta, 17, às 16h, a Mostra Dança Aqui, com as 7 videodanças aprovadas no edital homônimo lançado no ano passado. As produções permeiam variados estilos de dança – contemporâneo, danças afro e danças urbanas -, trazendo temas da atualidade, como diversidade religiosa, ancestralidade, arte queer, entre outros. 

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Para abrir a mostra, a escolhida foi a videodança ES-CADA, do bailarino e coreógrafo maranhense Kleverson Froz, que já integrou a companhia do Ballet da Cidade de Niterói (RJ). Na videodança, Kleverson explora a paisagem arquitetônica de São Luís, tendo como cenário uma das escadarias mais conhecidas da cidade, a da Capela de São Pedro, palco da tradicional caminhada dos grupos de Bumba Meu Boi no dia 29 de junho, onde brincantes pagam promessas ao santo. O bailarino reflete sobre o enquadramento de corpos e indivíduos em padrões sociais, fazendo uma metáfora com a geometria das escadas e criando autonomia sobre as formas impostas.

A cada sexta-feira um novo vídeo estreará no canal da instituição no Youtube (youtube.com/centroculturalvalemaranhao) e no Instagram (@centroculturalvalemaranhao).

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Confira a programação:

17 de março – ES-CADA, de Kleverson Froz

24 de março – Mosaico, de Caio Silva

31 de março – Amoment, de Gabriel Martins

7 de abril – Omnira Ilé, do Coletivo Reverbere

14 de abril – Processo de Cura, de Erivelto Viana

21 de abril – Afro Flash, de Joseph Osei

28 de abril – Tukun, de Yuri Azevedo

Sobre o Dança Aqui

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Lançado em 2019, o Dança Aqui foi criado para receber, nos espaços do CCVM, grupos de dança de rua de São Luís que não possuíam local próprio de ensaio. Durante quatro meses, os grupos realizaram as atividades nas salas da instituição, além de participarem de oficinas e workshops com artistas de dança reconhecidos nacionalmente. Ao fim do período de residência artística, os bailarinos apresentaram o resultado das criações na Mostra Dança Aqui, dentro do Festival Kebrada. Em 2020, por conta da pandemia de COVID-19, o programa se adaptou à nova realidade de distanciamento e atividades virtuais, com a proposta de criação de vídeos sobre as histórias e as danças dos grupos, fortalecendo a conexão entre as linguagens dança e audiovisual. As peças fílmicas foram exibidas no canal do CCVM no Youtube e nas redes sociais da instituição no começo do ano.

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Centro Cultural Vale Maranhão lança o edital Pátio Aberto 2023

Chamada pública selecionará projetos para compor a programação do CCVM de junho a dezembro

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O Centro Cultural Vale Maranhão lançou nesta quarta-feira, 15, o edital Pátio Aberto 2023. A chamada tem como objetivo proporcionar cada vez mais oportunidades para que artistas do Maranhão apresentem seus trabalhos, recebendo propostas de apresentações de grupos de cultura popular, shows de artistas solo e bandas, espetáculos de artes cênicas e dança e mostras audiovisuais.

Desde sua criação em 2017, o Pátio Aberto já contemplou 263 projetos vindos de 39 municípios maranhenses. Entre os aprovados, grupos de diversas manifestações populares de todo o Estado, algumas pouco conhecidas, como o Reisado de Caxias, a Dança do Tamassaê, o Coco Manhoso do Quilombo Careminha, a Dança da Mangaba, entre outros.

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Os selecionados vão compor a programação do CCVM de junho a dezembro. “A cada ano alcançamos mais artistas com o Pátio Aberto. Ele é a nossa principal ferramenta para mapearmos o que é produzido no Maranhão em termos de tradições populares, de música, de cinema, teatro etc. Neste ano, continuamos com a oferta de mais oportunidades para que a diversidade da cultura seja contemplada, contribuindo cada vez mais com a produção artística do estado”, afirma Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão.

São aceitas inscrições feitas pelo site, por whatsapp, enviadas por correios ou entregues na recepção do CCVM. Podem se inscrever artistas maranhenses ou residentes no estado há mais de dois anos. O edital completo com todas as informações e a ficha de inscrição estão disponíveis no endereço www.ccv-ma.org.br/editais. Os projetos podem ser enviados até o dia 15 de abril de 2023.

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Cantora Célia Sampaio celebra Dia Internacional da Mulher com show no CCVM

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, o Centro Cultural Vale Maranhão recebe em seu Pátio Aberto a cantora Célia Sampaio, na quinta-feira, 9 de março, às 19h, com o show “Ela”.

A apresentação contará com as músicas do último CD lançado pela dama do reggae, incluindo a canção “Ela”, poema de Maria Firmina dos Reis que foi musicado pela compositora paraibana Socorro Lira e dado de presente a Célia.

Acompanham Célia Sampaio os músicos Adnon Soares no teclado, João Paulo no baixo, Kelson Ribeiras na bateria, Rodrigo Tarta na guitarra e Joquebede Bezerra nos backing vocals. A produção é de Gabriel Campelo.

Entrada gratuita. O Centro Cultural Vale Maranhão está localizado à Rua Direito, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

Mostra de documentários maranhenses abre o mês de março no CCVM

De 1º a 4 de março, às 19h, o Centro Cultural Vale Maranhão exibe a Mostra Ocupa CCVM. O evento apresenta em sua programação os filmes selecionados no edital Ocupa CCVM Audiovisual, realizado em 2022. Ao todo, onze documentários receberam recursos para serem produzidos ou finalizados, e englobam uma diversidade de temas como cultura popular, artistas maranhenses da cena queer, diversidade religiosa e cultura afro.

Entre os destaques, o média-metragem Vôs do Munim, dirigido pela artista Claudia Marreiros, provoca um debate sobre a relevância da oralidade no processo de identidade e memória, partindo do ponto de vista de uma neta que não conheceu seus avós e segue em busca de suas referências identitárias. Neste trajeto, ao deparar-se com avós contemporâneos aos seus, encontra na musicalidade a conexão com a miscigenação que deu origem ao que hoje se conhece como região do Munim, no interior do Maranhão. O filme abre a mostra no dia 1º de março.

O documentário “Akomabu – a cultura não deve morrer”, dirigido por Helen Maria e Juliana Hadad, apresenta a história do Akomabu, primeiro bloco afro do Maranhão nascido no início da década de 80, contada através dos depoimentos de fundadores e brincantes, que revelam lembranças, alegrias, tristezas e, principalmente, o desejo de perpetuar a tradição. “Tem batom no reggae”, do diretor Paulo do Vale, traz a história de luta e resistência das DJs Sandra Marley, Tassila de Paula e Nega Glícia no movimento reggaeiro maranhense, dominado pela figura masculina nos salões.

A Mostra Ocupa CCVM também apresentará importantes registros de manifestações nunca documentadas, como o Bumba Meu Boi Chegou Cravo das Moças, do município de Tutóia, e a segunda etapa do festejo de São Raimundo Nonato dos Mulundus, realizada mais distante da cidade de Vargem Grande. Os documentários são dirigidos por Reinilda Oliveira e Laécio Fontenele, respectivamente.

Além das sessões, haverá bate-papo com os diretores ao fim das exibições. Toda a programação é gratuita. O Centro Cultural Vale Maranhão fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

1º/3 

Cazumbando, de Origes com direção de Ingrid Barros

Vôs do Munim, de Claudia Marreiros

2/3

Corparte, de Nebraska Diamond

Até tua mãe me recomenda, de Lucas Sá

Tem batom no reggae, de Paulo do Vale

3/3

Akomabu – a cultura não deve morrer, de Helen Maria e Juliana Hadad

Santo Vaqueiro, de Laécio Fontenele

Banzeiro e Maresia, de Pablo Monteiro

4/3

Do ringue aos palcos, de Ricardo Pereira

O jogo da navalha, de Roberto Pereira

Chegou Cravo das Moças, de Reinilda Oliveira

Média Metragem Vôs do Munim será exibido no CCVM no dia 01/03

O Documentário Média Metragem Vôs do Munim, sobre a importância da oralidade para a identidade e memória, será exibido no próximo dia 01 de março, às 19h, em sessão única. O filme, dirigido, roteirizado e editado por Claudia Marreiros, conta a história de uma neta em busca de suas raízes identitárias, que nunca conheceu seus avós e parte em uma jornada para encontrar suas referências.

No caminho, a personagem encontra avós contemporâneos que a levam a descobrir a musicalidade e a conexão com a miscigenação que deu origem à região do Munim, no interior do Maranhão. O documentário, que promete provocar um debate sobre a importância da oralidade, conta com a participação do pesquisador e produtor local Jonero Santos, da colaboradora de texto Vanessa Travincas e da equipe de captação de imagem formada por Ben Hur Real e Nayra Albuquerque.

O assistente de produção e captação de som é formado por Niltom Monteiro e Inaldo Aguiar, e a mixagem de áudio fica por conta de Marcos Araújo. Para levar o filme até o público, o motorista Julio Melo é o responsável pelo transporte da equipe e equipamentos. Não perca essa oportunidade única de refletir sobre a importância da oralidade e da memória para a construção de nossas identidades. O documentário será exibido em sessão única, no dia 01/03, às 19h.

Documentário Fio de Afeto terá exibição gratuita no Centro Cultural Vale Maranhão, em São Luís

Longa mostra história de Irene, da aldeia Gavião, em Amarante e outras mulheres do País que ajudaram a combater a pandemia com a confecção de máscaras

Produzido pela Giros Filmes, o documentário revela as histórias de Irene, da aldeia Gavião, no município maranhense de Amarante; e de Gilmara, Domingas, Eliana, Jaqueline, Josie, Valdirene e Vânia, artesãs de diversas regiões do país e participantes emblemáticas do projeto Máscara Mais Renda, fruto da parceria entre Rede Asta e Fundação Vale. O projeto apoiou 2 mil mulheres brasileiras a usarem suas experiências de vida e habilidades para contribuírem no combate da pandemia de covid-19 por meio da confecção e doação de máscaras de tecido. Com perfis variados e muito representativos da realidade socioeconômica de suas comunidades e regiões, essas mulheres mostram como o investimento social planejado, em parceria, com foco na formação de redes têm efeitos relevantes e duradouros envolvendo geração de renda, proteção das famílias, combate à violência doméstica, autocuidado e saúde mental.

As histórias das protagonistas são costuradas no filme por três ilustres brasileiras. Heloisa Buarque de Hollanda fala sobre os muitos feminismos possíveis, conta a história recente da luta pela igualdade de direitos entre os gêneros e anuncia a chegada da quarta onda feminista – a mais revolucionária de todas, que será preta, indígena, comunitária. Zezé Motta interpreta textos de Conceição Evaristo, escritora que em suas linhas tece histórias de ancestralidade, de resistência por meio do afeto e da luta, da relação visceral entre mães e filhas, dos muitos lutos impostos às mulheres pretas brasileiras. Cada palavra de Conceição, na voz de Zezé, se relaciona às trajetórias das personagens e exalta as mulheres que vieram antes delas, suas conquistas e seus legados.

A narrativa sobre o feminismo contada por Heloisa Buarque de Hollanda traz o papel e a importância das redes de solidariedade, e mesmo da costura e do bordado, na vida de muitas brasileiras. “Os bordados dizem muito, tem muito do território sendo desenhado em volta e o bordado também é uma coisa de um nó segurando em outro nó, que segura em outro nó. (…) O que é importante no bordado é essa corrente, ele é um canal de comunicação absurdo”.

Fio do Afeto, documentário, 72′, direção de Bianca Lenti

Data: 28/02

Horário: 19h

Local: Centro Cultural Vale Maranhão – Rua Direita, 149, Centro Histórico – São Luis – MA

Após a exibição do documentário, haverá uma roda de conversa

SINOPSE CURTA

Milhares de brasileiras transformaram suas vidas e contribuíram para o combate à pandemia de covid-19 graças a um projeto social que permitiu a formação de uma rede solidária de confecção e doação de máscaras. O filme revela como oito dessas mulheres, entre as quais quilombolas, indígenas, ribeirinhas e de grandes centros urbanos, encontraram soluções para superar os desafios sociais, políticos e econômicos causados pela pandemia. Fio do Afeto, documentário, 72′, direção de Bianca Lenti (RJ).

FICHA TÉCNICA

Direção – Bianca Lenti

Produção Executiva – Bianca Lenti, Belisario Franca e Maurício Magalhães Direção de Produção – Olivia Buarque

Direção de Fotografia – Lucas Freitas, Edu Freire, Fernanda de Sena, Fernando Solidade Montagem – Tatiana Gouveia

Pesquisa – Carolina Ribas

Participação especial – Zezé Motta e Heloísa Buarque de Hollanda

SOBRE A DIRETORA – BIANCA LENTI

Diretora, roteirista e produtora criativa na Giros Filmes, Bianca Lenti supervisiona a criação e o desenvolvimento de histórias, bem como a direção geral de produções para diversos canais e plataformas de streaming. Acumula em seu currículo produções para HBO, Universal TV, Rede Globo, GNT, Globo News, History Channel, Canal Brasil, entre outros, bem como os roteiros dos premiados longas documentais Menino 23 e Amazônia Eterna. Bianca assina a produção criativa de diversas séries e longas de dramaturgia, já tendo supervisionado mais de 20 salas de roteiro, entre elas Baile de Máscaras, Queimamufa!, Revolta dos Malês, Jungle Pilot e Billy Catarina, bem como a direção do longa doc Apenas Meninas (HBO e HBO Max) e de séries como Amazonita (Zoomoo) e Matizes do Brasil (Curta).

SOBRE O PROJETO “MÁSCARA MAIS RENDA”

Lançado em 2020 para criar oportunidades de protagonismo e autonomia financeira a mulheres em meio à pandemia, o Máscara Mais Renda apoiou cerca de 2 mil costureiras e artesãs em todas as regiões do país. Fruto de uma parceria entre a Rede Asta e a Fundação Vale, além de 20 empresas e instituições, a iniciativa gerou R$ 5,5 milhões em renda para as mulheres participantes.

As costureiras e artesãs produziram mais de 3 milhões de máscaras que foram doadas para cerca de 1.000 organizações sociais. Os itens foram distribuídos para territórios em situação de vulnerabilidade social e comunidades indígenas e quilombolas em todo o Brasil. Além de promover a inclusão produtiva de mulheres – que, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), são responsáveis pela renda de 45% dos lares no Brasil –, a iniciativa contribuiu para a cultura de prevenção da Covid-19.