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Caso BBB: entenda a diferença entre paquera e crime

Jurista explica que a diferença entre flerte e importunação pode ser sutil e reforça: o que prevalece é a palavra da vítima

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A primeira expulsão dupla de participantes do Big Brother Brasil virou caso de polícia e movimentou a internet. Eliminados, os participantes MC Guimê e Cara de Sapato estão sendo investigados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro pelo crime de importunação sexual. A conduta dos ex-integrantes e a investigação provocaram dúvidas e suscitaram polêmicas nas redes. Afinal, o que separa o flerte do crime? “Quando a vítima não quer a aproximação, mesmo que gentilmente, ela sinaliza. Qualquer insistência dali em diante já pode ser considerada crime”, explica Jacqueline Valles, jurista, mestre em Direito Penal e conselheira do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).


A criminalista conta que, a princípio, o caso se parece com importunação sexual, crime previsto no Artigo 215 A do Código Penal e punido com pena de 1 a 5 anos de prisão. “Ela, por ser visitante e estrangeira, claramente tenta ser gentil diante das investidas, mas não consente em nenhum momento. Ela expressamente diz ‘não’, tira as mãos de um deles das suas costas e, portanto, sinaliza que não queria aquele tipo de contato. Isso é suficiente para caracterizar a importunação sexual”, detalha Jacqueline.

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Os participantes foram flagrados pelas câmeras tocando a visitante mexicana Dania Méndez de forma indesejada. MC Guimê acaricia as costas e as nádegas dela durante uma festa, enquanto Cara de Sapato admitiu aos participantes ter “roubado um beijo” da estrangeira, em cena também registrada pelas câmeras do programa. “As imagens falam por si. Não há sinais de que a moça esteja confortável com a situação, mas sim sendo gentil com todos. Nesse caso, tanto a chamada ‘mão-boba’ de um dos participantes, quanto as cantadas insistentes do outro, a ponto de roubar um beijo, demonstram que não havia consentimento dela. Essa é uma condição indispensável para a caracterização do crime”, explica.

Estupro
A criminalista explica que a legislação avançou para proteger as vítimas das diversas formas de agressão sexual. Dependendo do caso, mesmo que a vítima não seja tocada, pode-se caracterizar o estupro. “Se, para satisfazer sua lascívia, o agressor agir com violência ou grave ameaça para constranger a vítima a fazer o que ele deseja, é estupro, mesmo sem nenhum contato físico”, define.

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Assédio sexual
Já o assédio sexual precisa de uma condição específica para ser caracterizado: a hierarquia. “O assédio é cometido quando uma pessoa em posição hierárquica superior se aproveita disso para tentar uma aproximação indesejada com um subordinado. Geralmente ocorre nas relações de trabalho, em que a vítima teme ser perseguida ou sofrer represálias se for enfática nas negativas. O agressor usa a própria posição no ambiente de trabalho para forçar uma relação não desejada pela outra pessoa. Mesmo sem ameaça explícita, a posição hierárquica é suficiente para constranger a vítima nos casos de assédio”, conclui Jacqueline Valles.

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Autoimune ao preconceito: Saiba mais sobre o vitiligo, condição que afeta cerca de um milhão de pessoas em todo o Brasil

A participação da modelo mineira Natália Deodato na 22ª edição do Big Brother Brasil reacendeu os questionamentos sobre o vitiligo, doença que afeta cerca de um milhão de pessoas em todo o país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A doença, cujas causas ainda são desconhecidas, é caracterizada pela perda da coloração da pele e consequente aparecimento de manchas brancas.

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O dermatologista do Sistema Hapvida e membro da SBD, Diogo Pazzini, explica que o vitiligo é uma doença autoimune, isto é, causada por um mau funcionamento do sistema imunológico. “Os melanócitos são as células produtoras de melanina, responsável por dar cor à pele. No vitiligo, o organismo não reconhece os melanócitos e os destrói”, afirmou.

Existem pelo menos cinco tipos diferentes de vitiligo: o focal, com manchas pequenas em uma área específica do corpo; o mucosal, que ataca áreas como lábios e região genital; segmental, com manchas distribuídas lateralmente em uma parte do corpo; acrofacial, com manchas em volta dos dedos, boca, olhos e genitais; comum, que atinge o tórax, abdome, pernas, nádegas, braço, pescoço, axilas e a face; e universal, em que as manchas podem aparecer em qualquer parte do corpo, sem distinção.

Durante o programa, a participante Natália relatou que a condição iniciou aos nove anos de idade, e contou também já ter sofrido preconceito por conta das manchas. O dermatologista Diogo Pazzini reforça, no entanto, que o problema não é contagioso. “Não é possível ‘pegar’ vitiligo de outra pessoa. O que existe é muito preconceito, porque a maioria da população ainda desconhece muito o assunto”, alertou.

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TRATAMENTO

Apesar de o vitiligo não ter cura, há vários tratamentos disponíveis. Pazzini alerta para a possibilidade de a doença estar relacionada a outros quadros autoimunes, como doenças da tireóide, e recomenda que seja feita uma avaliação geral quando do diagnóstico do vitiligo. A outra recomendação é evitar traumas na pele, como impactos e queimaduras, o que pode deixar a pele afetada mais suscetível às lesões.

“Para o vitiligo, existem tratamentos que fazem a repigmentação da pele, como a fototerapia, além de cremes, pomadas e comprimidos”, enumerou.

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Produtor de 4 Mãos defende comentário racista de BBB nas redes sociais

O assunto mais comentado nas redes sociais está sendo o ato racista de Rodolffo Mathaus. O integrante do Big Brother Brasil 2021 comparou de forma racista, o cabelo do professor João Luiz a uma peruca da fantasia de monstro da semana.

Um dos produtores da 4 Mãos, Marcelo Aragão, insatisfeito com as criticas que Rodolffo Mathaus está recebendo nas redes sociais, decidiu defender através de postagem no seu instagram o “Brother”.

Para Marcelo Aragão, o participante João Luiz devia “optar” em cortar o cabelo se não queria receber as atitudes racistas e ainda comparou o cabelo do professor a uma fantasia.

“Pois quem tanto se ofende com um comentário na hora de se vestir uma fantasia, poderia optar por não usar o Black Power”, diz Marcelo Aragão em sua rede social.

Aparentemente, o produtor da 4 Mãos acha que as características do afro descente se iguala a um fantasia e por isso, as pessoas tem a liberdade de zoar e quem estiver usando essa “fantasia”, não pode se ofender.

Marcelo Aragão ainda diz que Black Power virou moda e que virou motivo de orgulho, posicionamento, alegria e beleza. Porém, esqueceu que o movimento Black Power é ato político que busca a valorização da autodeterminação para pessoas de ascendência africana.

Então, coloca o cabelo afro como fantasia e após isso cita o movimento Black Power somente como uma “moda”, desrespeitando ainda mais o movimento e as pessoas negras.

O produtor ainda continua expressão sua “opinião” sobre o assunto, comentando que “ele (João) poderia optar de usar mais curto, o que na minha cabeça se revela é uma necessidade gigante de tornar o mundo chato”.

Deixando claro, que, para Marcelo Aragão, as pessoas devem se submeter a comentários ofensivos para assim o mundo perfeito não se torne chato. Alegando que estão praticando o “cancelamento” de maneira hostil.

Anitta usa símbolo da luta pelos diretos LGBT em show no Rio

Na última sexta-feira (16), a cantora pop Anitta depois de se apresentar no programa Big Brother Brasil, participou do festival “Sertanejo in Rio”.

No show, Anitta usou um adesivo em forma de coração, onde tinha as cores de arco-íris, que simbolizam a luta pelos direitos LGBT.

Além da sua carreira internacional, Anitta se prepara para estrear um novo programa no canal fechado Multishow, a partir do dia 3 de abril. O programa se chamará “Anitta Entrou no Grupo”, a atração vai promover competição de música entre convidados famosos.

Fonte: Thalis Mendonça

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