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Rosa Reis, cantora e produtora cultural, anunciou a mudança do nome do grupo Cacuriá de Dona Teté para Balaio das Rosas. A decisão, que vem gerando curiosidade e questionamentos entre os admiradores da cultura maranhense, foi detalhadamente explicada por Rosa, que esclareceu os motivos por trás da alteração.

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Rosa Reis, que possui mais de trinta anos de trabalho na valorização da cultura tradicional do Maranhão, destacou a importância de Dona Teté em sua vida e na história do cacuriá. “Dona Teté foi uma grande mestra para mim, com quem aprendi muito e em quem me espelho em vários momentos da minha vida”, afirmou Rosa, lembrando os ensinamentos culturais e de vida deixados por Dona Teté.

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O nome Cacuriá de Dona Teté, no entanto, pertence à família da mestra, que atualmente está retomando as atividades do cacuriá em sua comunidade. “Nada mais justo do que eles terem essa marca para trabalhar com o cacuriá que estão movimentando hoje”, explicou Rosa, enfatizando que o grupo atual não conta com nenhum membro da família de Dona Teté. Por respeito e justiça, a família de Dona Teté foi autorizada a usar o nome para dar continuidade à tradição iniciada por ela.

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A mudança para Balaio das Rosas é, portanto, uma decisão que respeita o legado de Dona Teté e ao mesmo tempo, abre espaço para uma nova identidade. Rosa explicou que a nova denominação está ligada não apenas a seu próprio nome, mas a todos os artistas que compõem o grupo: “Está relacionado a todo o elenco que faz esse espetáculo acontecer – dançarinos, músicos, cantoras, cachoeiras.”

Além disso, Rosa Reis mencionou a composição de uma nova música, “Gira Meu Balaio”, que celebra essa nova fase. A canção, segundo ela, fala sobre “esse balaio cheio de rosas”, simbolizando a diversidade e a união dos talentos do grupo.

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Rosa concluiu reafirmando seu compromisso em preservar a memória de Dona Teté: “De maneira nenhuma estamos aqui para apagar o nome de Teté.” Ela destacou que a mudança de nome é um passo necessário para permitir que novos talentos e expressões artísticas floresçam sob a nova identidade do grupo, enquanto a influência de Dona Teté permanece viva e respeitada.

Com a transição para Balaio das Rosas, o grupo busca honrar o passado enquanto constrói um futuro próprio, mantendo viva a essência do cacuriá e a herança cultural de Dona Teté. Este movimento representa um equilíbrio entre a preservação das tradições e a inovação artística, refletindo a contínua evolução da cultura maranhense.

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