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De 11 a 14 de abril de 2024, São Luís será palco do 1º Festival de Música Universal, uma celebração vibrante que promete enriquecer a capital maranhense com uma fusão de estilos musicais de todo o mundo em um intercâmbio cultural sem precedentes.

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O MUN Festival envolve a diversidade e a pluralidade, trazendo ao público um estilo musical único que incorpora influências de diversas tradições musicais do mundo todo e influências da música popular brasileira, dos sons da natureza, da cidade ou do silêncio. Ao longo dos quatro dias intensos, o festival oferecerá uma variedade de atividades, desde oficinas e workshops até concertos, sendo um marco histórico como o primeiro evento desse gênero no país.

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O festival é uma homenagem direta ao lendário compositor e multi-instrumentista Hermeto Pascoal e sua inovadora trajetória musical, sendo ele o criador desse novo estilo.

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O projeto destaca a música universal como uma poderosa forma de expressão artística, e exaltará a música tradicional do Maranhão como uma das fontes de pesquisa e inspiração para toda essa diversidade musical de que nasceu a Música Universal. Com concertos de diferentes gerações influenciadas por essa linguagem musical única, a iniciativa promete cativar e inspirar os espectadores.

Além dos eventos principais, o MUN Festival também vai realizar uma série de atividades gratuitas, realizadas por músicos do festival. Serão workshops práticos, concertos didáticos e vivência formativa musical em escolas públicas da cidade, em dias anteriores ao do Festival.

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Na quinta-feira, 11 de abril, o evento terá início com o workshop de Itiberê Zwarg, de 10h às 12h e a apresentação imperdível do multiartista homenageado, Hermeto Pascoal, às 20h.

Já na sexta-feira, 12 de abril, o destaque será o workshop de André Marques das 10h às 12h. A noite será embalada pela apresentação de Carol Panesi e seu grupo, às 19h30, seguida pelas Caixeiras do Divino, com mestra Rosa Barbosa à frente, e em seguida a apresetação de André Marques Trio.

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No sábado, 13 de abril, o MUN Festival continuará com o workshop de Carol Panesi. A noite será animada pela apresentação de Aline Gonçalves e seu grupo, às 19h30, seguida pelo Tambor de Crioula, com mestre Tonico, e pelo grupo de Itiberê Zwarg.

Por fim, no domingo, 14 de abril, o festival encerrará suas atividades, com o workshop de Mariana Zwarg, das 10h às 12h. À noite, o público poderá desfrutar do espetáculo Cacuriá da Dona Teté em colaboração com Carol d’Avila, às 18h30, seguido pela apresentação de Mariana Zwarg e seu grupo.

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Todas as apresentações musicais e culturais serão realizadas na Casa Barrica (Avenida Rui Barbosa, n. 238, bairro Madre Deus), enquanto os workshops acontecerão na Escola de Música do Maranhão “Lilah Lisboa de Araújo” (Rua da Estrela, 363, Praia Grande, Centro).

Com o intuito de democratizar o acesso à música instrumental brasileira e preservar o legado de Hermeto Pascoal, o 1º Festival de Música Universal do Brasil se apresenta como um marco cultural e uma oportunidade única para os amantes da música explorarem novos horizontes sonoros.

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Prepare-se para uma experiência musical inesquecível, onde as fronteiras entre os gêneros musicais se dissolvem e a música se torna verdadeiramente universal. O MUN Festival promete encantar, inspirar e celebrar a riqueza da diversidade musical em todo o mundo.

Conheça os músicos e artistas do 1º MUN Festival

Hermeto Pascoal e Grupo

Aos 87 anos, Hermeto Pascoal é um dos ícones mais venerados da música brasileira. Com uma carreira multifacetada como compositor, multi-instrumentista e arranjador, Hermeto é aclamado mundialmente por sua genialidade e criatividade sem limites. Seus inúmeros prêmios, incluindo dois Latin Grammy Awards, atestam seu impacto duradouro na cena musical. Ao lado de seu lendário Grupo, Hermeto continua a surpreender e encantar o público com sua música inovadora e única. Atualmente, o Grupo se apresenta com a tradicional formação “Nave Mãe” que hoje é composta por Itiberê Zwarg (baixo), Jota P. (saxes e flautas), Fabio Pascoal (percussão), André Marques (piano) e Ajurinã Zwarg (bateria) que acompanham Hermeto e, ao lado do “Campeão”, tornam suas apresentações uma verdadeira experiência sensorial indescritível, inesquecível e sem contra indicações.

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Mestra Rosa Barbosa

As Caixeiras do Divino são responsáveis por conduzir todos os rituais da festa do Divino Espírito Santo no Maranhão. Trata-se de um conjunto de pessoas que tocam caixa (instrumento de percussão) e cantam, comandando os rituais da festa. São guardiãs da tradição e se espalham pelo estado do Maranhão.

Realizada nas casas de culto e terreiros de umbanda, também chamadas Tambor de Mina, a festa começou no Brasil no início do século XVII, com a vinda dos colonos portugueses para o Brasil. No século XIX, essa tradição já fazia parte da cultura popular da região.

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Mestra Rosa Barbosa é reconhecida como caixeira régia por comandar a execução dos rituais, conhecer a ordem e as necessidades de cada festa que participa, orientando as demais, além disso também confecciona as caixas em tamanho real e miniatura, uma artesã.

Tambor de Crioula da Fé em Deus

Mestre Tonico é hoje o responsável por conduzir o Bumba Meu Boi e o Tambor de Crioula Amor de São Benedito no bairro da Fé em Deus. Esse Tambor de Crioula nasceu do encontro informal de amigos brincantes do Boi, Mestre Zezinho, Mestra Doraci, Mestra Tacinha e outros coreiros e coreiras. Algum tempo depois a então gestora do Boi Dona Teresinha Jansen, que recebeu o Boi do Mestre Laurentino, foi a responsável por ajudar o grupo de tambor com as indumentárias e incorporar o Tambor de Crioula dessa comunidade, Fé em Deus. Sendo assim, a instituição é composta por um Bumba Meu Boi e o Tambor de Crioula da Fé em Deus até os dias atuais. bairro Fé em Deus o boi do sotaque de zabumba chamado Boi da Fé em Deus existe desde 1930 fundado por Laurentino e hoje no comando de Antônio Ribeiro, o Mestre Tonico. Vale Ressaltar que durante muitos anos o grupo foi organizado pela Teresinha Jansen que historicamente pode ter sido a primeira mulher na cidade de São Luís a comandar administrativamente um Bumba Meu Boi Sotaque de Zabumba. É o primeiro sotaque de bumba meu boi do Maranhão que é marcado pela percussão rústica e cadenciada, caracterizada também pela presença das próprias zabumbas, além de outros instrumentos de percussão como o tambor-de-fogo, tamborino ou pandeirinho, tambor-onça, maracás e apitos.

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Cacuriá de Dona Teté

O Cacuriá é uma dança tipicamente maranhense e tem seus fundamentos na Festa do Divino Espírito Santo. O primeiro Cacuriá data de 1973, inventado por

Seu Lauro, mestre popular que organizava vários tipos de manifestações populares, como Festa do Divino, Bumba-meu-boi, Baião Cruzado e outros

Dona Teté foi brincante da manifestação de seu Lauro. Com seu jeito irreverente e descontraído, trouxe a sensualidade para a manifestação. Na época, uma mulher tão espontânea causava um enorme desconforto social, ao ponto de ser realocada na brincadeira como caixeira.

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Aline Gonçalves Itiberê Zwarg e Grupo

Multi-instrumentista, compositor e arranjador, Itiberê Zwarg é uma figura lendária na música brasileira. Criador da Oficina de Música Universal, Itiberê trabalha há décadas ao lado de Hermeto Pascoal, explorando os limites da música e difundindo a “Música Universal”. Seu grupo, composto por talentosos músicos como Mariana Zwarg, Raphael Santos e Ajurinã Zwarg, encanta o público com uma performance marcada pela universalidade temática, criatividade nos arranjos e improvisação genuína. Com uma discografia rica e diversificada, Itiberê e seu grupo continuam a deixar uma marca indelével no cenário musical brasileiro e internacional.

André Marques Trio

O Trio Curupira é formado por músicos e compositores do estado de São Paulo – André Marques, Cleber Almeida e Fábio Gouvêa – que vêm exibindo para plateias do Brasil e do exterior um dos trabalhos mais criativos do gênero instrumental. Destaque no Rock In Rio – Lisboa/2004, o grupo foi ainda um dos finalistas no Prêmio Visa Instrumental no mesmo ano. Além disso, seu CD “Pés no Brasil, cabeça no mundo” foi indicado para o Grammy Latino de 2008 e para o Prêmio da Música Brasileira em 2009.

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Carol d’Avila

Mineira radicada no Rio de Janeiro, Carol d’Avila é uma talentosa flautista, saxofonista, compositora e educadora. Integrou o grupo do multi-instrumentista e reconhecido mestre da musica unviersal, Itiberê Zwarg por 15 anos. Traz em sua música uma rica influência da música popular brasileira, especialmente as toadas mineiras e o batuque do Rio de Janeiro. Duas escolas da oralidade que contribuíram para sua formação. Carol d’Avila é uma figura no cenário musical contemporâneo, engajada em projetos educacionais inovadores como Núcleo Portátil nas Escolas, Oficina do Som e o Mutuan. Tem uma carreira repleta de experiências artísticas com artistas diversos desse brasilzão, não só da área musical.

Carol Panesi e Grupo

Para a violinista carioca Carol Panesi, a música é uma presença constante em todos os contextos. Com uma habilidade impressionante em diversos instrumentos, como violino, piano e trompete, Carol destaca-se pela capacidade de explorar as nuances musicais onde quer que esteja. Iniciou seus estudos musicais no Conservatório Brasileiro de Música, em 1996, e foi integrante do renomado grupo “Itiberê Zwarg & Grupo” por 13 anos, com o qual gravou 3 CDs e 1 DVD. Como arranjadora, teve seu trabalho reconhecido em festivais nacionais e internacionais, como o Festival Internacional de Compositoras SONORA. Participa ativamente do Coletivo de Violino Popular e, já dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira e internacional, incluindo Hermeto Pascoal, Edu Lobo e Nicolas Krassik.

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Mariana Zwarg:

Descendente de uma família de músicos, Mariana Zwarg, filha de Itiberê Zwarg (também seu mentor) é uma flautista, saxofonista, compositora e arranjadora que cativa o público com sua música desde 2001. Com seu Sexteto Universal, Mariana combina elementos da música brasileira e do jazz em performances envolventes que já percorreram diversos países e festivais renomados. Sua dedicação à música e seu compromisso com a educação musical fazem dela uma figura inspiradora no cenário contemporâneo.

Aline Gonçalves:

Aline Gonçalves é uma musicista de sopros (flauta, flautim e clarinete) brasileira, bacharel em flauta pela UniRio, licencianda em música pela UFRJ e pós graduada em educação musical pelo Conservatório Brasileiro de Música. Foi integrante por seis anos do Trio Itiberê Zwarg e da Itiberê Orquestra Família, desde sua fundação. Com a orquestra gravou os discos Pedra do Espia e Calendário do Som. Idealizadora do projeto EMMBRA, Escritas Musicais de Mulheres Brasileira, um projeto de pesquisa e acervo de músicas escritas por mulheres de diferentes lugares do Brasil.

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