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O professor Denilson da Silva Bezerra, do Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFMA, teve o artigo “Manguezais do Brasil: armazenamento natural do carbono”, que alerta a comunidade internacional sobre a necessidade de conservação dos manguezais do país, publicado em uma das revistas de investigações cientificas originais mais importantes do mundo, a Science.

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A pesquisa tem o objetivo de chamar a atenção das autoridades sobre a expressiva capacidade que os manguezais brasileiros possuem de armazenar CO2. Esse armazenamento pode ser tanto na biomassa da vegetação, como no chamado solo indiscriminado de mangue.

“Para se ter uma ideia da capacidade de sequestro de carbono que o manguezal apresenta, o chamado carbono azul, a literatura científica indica que áreas de manguezais podem sequestrar até dez vezes mais carbono por hectare que formações florestais de terra firme, como a Amazônia, por exemplo”, detalhou Denilson Bezerra.

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Ele também relembrou que o Brasil possui a segunda maior área total de manguezal do mundo, ficando atrás apenas da Indonésia. “É importante frisar, também, que o Brasil possui a segunda maior área total de manguezal do mundo, ficando atrás apenas da Indonésia, assim como o país apresenta a maior área contínua de manguezais existente no planeta presente entre a zona costeira do Maranhão e o Pará”, comentou.

O artigo também aborda sobre o serviço ambiental de sequestro de carbono dos manguezais brasileiros que deve ser levado em consideração em políticas públicas nacionais de combate às mudanças climáticas, como incluir os manguezais brasileiros na estratégia nacional de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd), dessa forma, o Brasil pode se tornar uma referência internacional no combate às mudanças climáticas. Além disso, defende que o governo brasileiro crie e implemente um programa oficial de monitoramento contínuo de alterações de áreas de manguezais.

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Além de universidades maranhenses, a pesquisa contou com a participação de instituições nacionais como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Centro de Monitoramento de Pesquisa e Alerta a Desastres Naturais (Cemaden).

Também colaboraram com o estudo, a professora Flávia Mochel e a professora Neila Arraes, ambas do Departamento de Oceanografia e Limnologia; o aluno Adriano de Lima Santos, mestrando em desenvolvimento e meio Ambiente do Prodema da UFMA; a aluna Janaína Santos Bezerra, do curso de Matemática da UFMA; e o professor Celso Henrique Leite Silva Júnior da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Confira o artigo na íntegra

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Por: Kelle Dias

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

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