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Mudanças na rotina podem mexer diretamente no emocional e psicológico da criança

A fase da infância é muito importante de ser acompanhada, principalmente os saltos de crescimento e a transição para a adolescência. Algumas crianças podem apresentar picos excessivos de tristeza ou acabar passando por grande sofrimento psicológico.

A psicóloga do Sistema Hapvida, Celiane Lopes explica que “é muito importante considerar as mudanças naturais associadas à idade e etapas de desenvolvimento, de modo a compreender as diferenças em relação a um quadro de depressão”.

A psicóloga também explica que alguns sintomas são de fácil reconhecimento, porque atingem diretamente no comportamento da criança, e os principais são: 

• Choro
• Alteração de humor
• Autoconceito negativo
• Autoestima baixa
• Dificuldades de atenção e concentração
• Agitação psicomotora
• Perda de interesse ou prazer nas atividades
• Isolamento social
• Insônia
• Mudanças na alimentação

Por conta da pandemia do novo coronavírus, as crianças ficaram afastadas das escolas e, após um longo período, com a chegada da vacinação começaram a voltar a uma nova normalidade, mas de forma híbrida. Essas mudanças mexem diretamente no emocional e psicológico da criança. Os profissionais da educação também devem se manter atentos aos sinais de depressão infantil, comunicar a família que juntas serão uma rede de apoio para os pequenos..

Após os sintomas serem detectados, é indicado que a família leve a criança para um acompanhamento psicológico, dessa forma, ela vai receber o tratamento adequado. Em alguns casos, também é necessário o acompanhamento de um psiquiatra que ficará responsável pela medicação.  

“De acordo com o DSM-5, (Manual de Classificação dos Transtornos Mentais), os episódios depressivos podem ser classificados como leves, moderados ou graves”, explicou a psicóloga sobre as diferenças e intensidades da depressão, que podem variar não só de intensidade, mas também de sintomas e gravidade. 

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