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O tradicional grupo cultural Cacuriá de Dona Teté anunciou sua mudança de nome para Balaio das Rosas. A cerimônia, realizada na última quinta-feira, contou com a presença de representantes da imprensa, autoridades, patrocinadores, amigos e membros da comunidade.

Rosa Reis, uma das líderes do grupo, explicou a motivação por trás da mudança: “É com imenso prazer que damos as boas-vindas a todos vocês para este momento tão especial. Agradecemos pela presença dos representantes da imprensa, autoridades, patrocinadores, amigos e, claro, aos nossos dedicados admiradores e membros da comunidade que têm nos apoiado ao longo dos anos. Hoje, estamos aqui para compartilhar uma novidade que marca um novo capítulo na história do nosso amado grupo de Cacuriá.”

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O Cacuriá de Dona Teté, com suas danças vibrantes, músicas contagiantes e cores exuberantes, é um símbolo da identidade cultural de São Luís e do Maranhão. O grupo foi criado por Seu Lauro, mas ganhou notoriedade através de Almerice da Silva Santos, a Dona Teté, uma senhora com mais de 50 anos que se tornou um ícone da cultura popular maranhense.

Dona Teté, reconhecida como a dama da cultura popular maranhense, se transformou em um símbolo imortalizado em suas canções, no toque de sua caixa e em sua paixão pela liberdade. Em respeito a toda sua história e dedicação, o nome “Cacuriá de Dona Teté” será eternizado como um símbolo cultural do estado do Maranhão.

Com as bênçãos de Lera, do Jabuti, do Jacaré Poiô e do Mestre Quirino, o grupo anuncia o novo nome: Cacuriá Balaio das Rosas. “Mantendo a dinâmica, as brincadeiras, as trocas, as músicas e a mesma dança, porém, reelaborado com uma nova identidade visual e dando protagonismo para as personagens envolvidas que se dedicam, diariamente, ao nosso grupo”, explicou Rosa.

O novo nome carrega a história, a paixão pelo cacuriá e o compromisso com a cultura. Ele foi escolhido para representar a união, a alegria e a tradição que sempre guiaram o grupo. Importante destacar que o Balaio das Rosas é um grupo liderado por mulheres que se permitem a reinvenção e o questionamento do que é ser feminino e feminista. As rosas simbolizam a diversidade presente no grupo em gêneros, corpos, raças e sexualidade, enquanto os espinhos representam as lutas sociais enfrentadas.

O “Balaio” faz referência à cultura popular, significando a arte feita a muitas mãos. O enlaçar das fibras representa o compromisso e a parceria entre aqueles que produzem e os que vivenciam o cacuriá. A firmeza e a força da união das fibras reafirmam o cacuriá como um espaço de empoderamento para mulheres e homens. O cesto, resultado de um trabalho árduo e dedicado, serve para armazenar a história de cada membro, as memórias e as perspectivas futuras que constituem essa tradição.

Rosa finalizou com agradecimentos: “Gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos nesse processo: nossos dançarinos, músicos, diretores, produtores, patrocinadores e, especialmente, à nossa comunidade. Sem o apoio e a confiança de vocês, essa transformação não seria possível. Continuaremos a promover o cacuriá com a mesma energia e dedicação de sempre, mas agora, como Balaio das Rosas. Esperamos alcançar novos horizontes, envolver mais pessoas e perpetuar ainda mais essa tradição que tanto amamos. Convidamos todos a nos acompanhar e a celebrar conosco essa mudança. Vamos juntos fazer com que essa nova fase seja tão gloriosa quanto a nossa trajetória até aqui.”

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