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Com a chegada da temporada junina, São Luís se enche de cores, sons e tradições. Uma das manifestações culturais mais emblemáticas do Maranhão, o bumba-meu-boi, ganha destaque na exposição inaugurada nesta semana no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau). A mostra, que celebra as ricas indumentárias e personagens desse patrimônio cultural, estará aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, até o final de junho, na galeria de arte Celso Antônio de Menezes, no hall térreo do prédio.

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O evento apresenta o sotaque da Baixada, representado pelo Boi de Santa Fé. Conhecido por seus cazumbás, personagens vestidos com trajes brilhantes e máscaras iluminadas que retratam igrejas, casarões e outras figuras, o grupo leva a beleza e a magia do bumba-meu-boi aos terreiros durante os festejos juninos. A apresentação inclui uma variedade de personagens típicos, como Catirina e Pai Francisco, além de índios, índias, cazumbás, baiantes e batuqueiros.

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A exposição também celebra a trajetória do Mestre Zé Olhinho, José de Jesus Figueiredo, amo do Boi de Santa Fé e compositor da toada “Guerreiro Valente”, uma das mais populares do São João maranhense. Aos 81 anos, Zé Olhinho dedica-se há mais de 70 anos à cultura popular e é uma figura central na “Família Santa Fé”, grupo que ele ajudou a fundar em 1988. Sua dedicação e talento foram reconhecidos com inúmeros prêmios e homenagens.

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A Associação Cultural do Bumba Meu Boi e Tambor de Crioula Unidos de Santa Fé, sotaque da Baixada, promove oficinas de percussão, bordados, confecção de chapéus, caretas e batas, principalmente para adolescentes do Bairro de Fátima, onde o grupo está sediado. Com uma discografia que inclui oito CDs e um DVD, o grupo fez uma participação especial na novela “Travessia” da Rede Globo em 2022.

Na exposição, o público poderá conhecer de perto personagens como o cazumbá, com seu chocalho e trajes extravagantes, índios e índias, e o baiante com seu impressionante chapéu de penas e fitas. O personagem central, o Boi, também está em destaque, com seu couro renovado anualmente durante o batizado, evento que inaugura a temporada junina em maio. Instrumentos como pandeiro grande, repinique, tambor-onça, matraca, chocalho e maracá, além da emblemática corneta do Boi de Santa Fé, estão expostos.

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O grupo Santa Fé também mantém o Tambor de Crioula Unidos de Santa Fé, uma dança de origem africana em louvor a São Benedito. Hoje, essa manifestação cultural é comum no carnaval e nas festas juninas, preservando uma tradição rica e vibrante.

A Galeria Celso Antônio de Menezes, responsável pela promoção de diversas ações culturais, está aberta a agendamentos para exposições por meio do e-mail (asscom_forumslz@tjma.jus.br). A exposição do bumba-meu-boi oferece uma oportunidade única de imersão na cultura maranhense, celebrando suas tradições e a rica história de seus personagens e artes.

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