O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), leu nesta quinta-feira (22) um comentário anônimo e ofensivo que recebeu pela ouvidoria da Corte, no qual era chamado de “rocambole do inferno”. A exposição ocorreu durante o julgamento de ações que questionavam a criação de cargos em tribunais de contas estaduais.
Ao citar a mensagem, que incluía xingamentos e ameaças, Dino afirmou que a postagem exemplifica o que chamou de “espírito do tempo” – marcado, segundo ele, por ódio e descontrole. O comentário também pedia que o ministro “apANhasse até perder os dentes” e fazia críticas a outras personalidades públicas.
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Apesar do teor agressivo, Dino reagiu com humor, brincando sobre o apelido inusitado. “Vou perguntar para minha esposa o que ela acha, e ela vai dizer: ‘Você é meu rocambole, não do inferno’”, disse.
O ministro relacionou o caso ao clima de hostilidade institucional, citando a ameaça de bomba recebida pelo Ministério do Desenvolvimento Social nesta quarta. Para ele, discursos de ódio podem ter consequências reais, exigindo atenção do Judiciário. O plenário seguiu com o julgamento após a intervenção.
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