Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmaram, em depoimentos reservados ao ICL Notícias, que a agência emitiu alertas sobre movimentos antidemocráticos antes dos ataques de 8 de janeiro de 2023. Segundo as fontes, os relatórios foram enviados a setores do governo Jair Bolsonaro, mas não houve encaminhamento efetivo às Forças Armadas nem ações para conter os grupos identificados, mesmo diante da gravidade das informações.
✅ Seja o primeiro a ter a notícia. Clique aqui para seguir o novo canal do Cubo no WhatsApp
Na época, a Abin era chefiada por Victor Felismino Carneiro, que ocupava os cargos de diretor-geral e diretor-adjunto. Apesar do teor alarmante dos documentos, nenhuma medida pública foi tomada para frear a mobilização que culminou na invasão do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). O silêncio das autoridades reforçou a percepção de impunidade e contribuiu para a escalada dos atos.
Os relatórios seguem sob sigilo e só devem ser divulgados integralmente após cinco anos da data de classificação. A falta de transparência sobre o conteúdo desses alertas reacende debates sobre a eficiência dos órgãos de segurança e a coordenação do governo federal diante de ameaças à democracia. Procurada, a Abin não se manifestou sobre o caso.
Leia outras notícias em cubo.jor.br. Siga o Cubo no BlueSky, Instagram e Threads, também curta nossa página no Facebook e se inscreva em nossos canais, do Telegram e do Youtube. Envie informações e denúncias através do nosso e-mail.
Cubo 
Deixe um comentário