Uma força-tarefa da Polícia Federal, em conjunto com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), realizou na última semana uma operação aérea de reconhecimento na Terra Indígena Araribóia, no estado do Maranhão. A ação dá continuidade à Operação Tiara, iniciativa que visa a retirada de não indígenas da área.
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O objetivo central do sobrevoo foi verificar in loco dezenas de alertas de desmatamento registrados ao longo de 2025. A iniciativa integra a estratégia de combate à extração ilegal de madeira em terras protegidas.
Dados do programa Brasil Mais, analisados pela reportagem, revelam a urgência da ação. Nos últimos 30 dias, entre 28 de agosto e 26 de setembro, foram identificados 57 alertas de desmatamento dentro dos limites da TI Araribóia. A área total desmatada no período chegou a 0,76 km², equivalente à destruição de aproximadamente 106 campos de futebol.
A operação busca apurar a natureza das atividades que causaram os danos. As investigações vão determinar se as áreas foram alvo de corte legal ou ilegal de madeira, se sofreram com queimadas ou se estavam sendo preparadas para a conversão em pastagem.
A Polícia Federal reiterou que a extração ilegal de madeira em áreas de proteção especial, como as terras indígenas, configura crime ambiental. A operação segue em andamento para coletar provas e identificar os responsáveis pelos danos.
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