A Polícia Federal encerrou nesta terça-feira (29) as investigações sobre o ataque a bomba contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido em novembro de 2023, e concluiu que o autor agiu sozinho, motivado por extremismo político. Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, não teria tido auxílio de terceiros na preparação ou execução do atentado, segundo o inquérito.
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O relatório da PF apontou que o ataque teve características de um atentado suicida. A investigação, que incluiu análise de dados financeiros, perícias técnicas e depoimentos, não encontrou indícios de apoio logístico, material ou financeiro a Francisco. Ele tentou entrar no prédio do STF carregando explosivos no dia 13 de novembro do ano passado, mas foi barrado pela segurança e detonou os artefatos, morrendo no local.
Chaveiro de profissão, Francisco havia se candidatado a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul (SC) em 2020 e era conhecido por manifestações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A PF descartou qualquer vínculo com organizações criminosas ou grupos extremistas estruturados.
Após o episódio, o STF reforçou a segurança com a instalação de grades no entorno do prédio e medidas permanentes de controle de acesso. O caso foi classificado como um ato de violência individual, sem ramificações, mas reacendeu o debate sobre o monitoramento de radicais políticos no país.
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