O Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, elegeu 99 deputados em 2022 e se consolidou como a maior bancada da Câmara. No entanto, quase três anos depois, o grupo perdeu oito parlamentares, reduzindo seu contingente para 91 – a maior queda numérica entre os partidos da atual legislatura.
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Dados compilados pelo Metrópoles mostram que, desde o início do mandato, o PL registrou a saída de dez deputados e a entrada de apenas dois. Entre as baixas, três migraram para o Republicanos, dois para o PP e um para o MDB – partidos do Centrão. PSB e PRD receberam um deputado cada, enquanto o Novo atraiu dois.

A defecção mais recente foi a do deputado Luiz Lima (RJ), que deixou o PL na semana passada e se filiou ao Novo. Outra mudança em curso é a do deputado Robinson Faria, que deve oficializar sua transferência para o Republicanos, embora o sistema da Câmara ainda não tenha registrado a movimentação.
O PL viveu um crescimento expressivo em 2022, após a filiação de Bolsonaro e aliados, tornando-se a principal voz da direita no Congresso. Agora, porém, a redução da bancada levanta questionamentos sobre a capacidade do partido de manter sua influência no Legislativo, especialmente em um cenário de oposição ao governo Lula. Especialistas apontam que as mudanças refletem tanto disputas internas quanto a busca por espaços em legendas com maior poder de barganha.
Enquanto isso, o Republicanos – que já recebeu três ex-integrantes do PL – surge como um dos principais destinos para parlamentares em busca de novas alianças. A tendência, segundo analistas, é que o Centrão continue a absorver nomes insatisfeitos, reconfigurando o equilíbrio de forças na Casa.
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