A estudante de medicina Jenife Silva, 37 anos, natural de Santana, no Amapá, foi encontrada morta na última quarta-feira (2) em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. As autoridades locais confirmaram que se trata de um caso de feminicídio e já detiveram um adolescente boliviano de 16 anos como principal suspeito.
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De acordo com o laudo preliminar, Jenife apresentava sinais de estrangulamento, violência sexual e múltiplos ferimentos a faca. Ela vivia há seis anos no país, onde cursava medicina e estava perto de se formar. A proprietária do imóvel onde morava a encontrou sem vida após notar sua ausência e tentar contato sem sucesso.
Segundo relatos da imprensa boliviana, a vítima teria marcado um encontro com o suspeito no dia 1º de abril. O adolescente, que alegou ter mais de 20 anos, foi detido em menos de 24 horas. Durante interrogatório, admitiu o encontro, mas negou o assassinato, afirmando que Jenife ainda estava viva quando ele saiu do local.
Familiares da brasileira aguardam a liberação do corpo para repatriá-lo ao Amapá, onde desejam realizar o sepultamento. Eles pedem celeridade no processo e apoio do governo brasileiro. O Itamaraty informou que o Consulado-Geral em Santa Cruz de la Sierra presta assistência à família e acompanha as investigações.
Nesta terça-feira (8), uma manifestação organizada por amigos, parentes e a vice-prefeita Isabel Nogueira reuniu dezenas de pessoas em Santa Cruz, exigindo justiça e a repatriação dos restos mortais. O caso chocou a comunidade brasileira na Bolívia e reacendeu debates sobre violência de gênero e segurança de estudantes no exterior.
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