A Polícia Federal (PF), em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), deflagrou nesta terça-feira (25/2) a Operação Pátio Subdolus, que cumpriu sete mandados judiciais expedidos pela 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Maranhão. A ação investiga o funcionamento ilegal de um estabelecimento que comercializava produtos florestais e aponta indícios de lavagem de dinheiro e fraudes no sistema de controle ambiental.
De acordo com as investigações, o estabelecimento era gerido por um indivíduo que já responde a uma ação penal e a uma Ação Civil Pública. A PF identificou que diversos empreendimentos operavam no mesmo endereço, com a ocultação dos responsáveis e transações suspeitas de produtos florestais entre empresas. Há fortes indícios de que o esquema utilizava “laranjas” para lavagem de dinheiro.
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Um dos pátios investigados, embora homologado pelo Ibama, funcionava de forma irregular desde 2021, quando houve mudança de proprietário, razão social e endereço sem o devido cancelamento da autorização. A irregularidade pode configurar fraude no Sistema DOF (Documento de Origem Florestal), responsável por controlar a origem e o transporte de produtos florestais no país.
Durante a operação, foi apreendida uma grande quantidade de madeira, que foi doada à Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão para uso em projetos de ressocialização de detentos. Além disso, uma pessoa foi presa em flagrante por manter animais silvestres em cativeiro sem autorização, com indícios de maus-tratos.
A Justiça determinou ainda o bloqueio e sequestro de bens dos investigados, a suspensão das atividades econômicas de dois estabelecimentos, o cancelamento e suspensão do Cadastro Técnico Federal (CTF) de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, além do bloqueio do acesso ao sistema SISDOF.
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