Bolsonaro diz temer prisão e critica “direita limpinha”

Inelegível até 2030, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre ataques ao sistema eleitoral, Bolsonaro foi indiciado em três inquéritos conduzidos pela Polícia Federal

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quarta-feira (22) que vive com a sensação de que será preso, em razão dos inquéritos que apuram o golpe de Estado, a fraude em seu cartão de vacinação e as joias recebidas da Arábia Saudita. Em entrevista ao canal AuriVerde Brasil, Bolsonaro afirmou que acorda diariamente com a expectativa de ser alvo de uma operação da Polícia Federal, corporação que, segundo ele, tem agido de forma “persecutória”.

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“Eu acordo todo dia com a sensação da PF na porta. Qual a acusação? Não interessa”, disse o inelegível. Indagado sobre as investigações, Bolsonaro alegou que todos os presentes que recebeu durante seu governo foram devolvidos e questionou o tratamento dado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em relação a casos semelhantes. “A questão de joias está aí. O TCU dizendo que o relógio do Lula é dele, dizendo que o Congresso tem que fazer uma lei para disciplinar a questão de brindes”, afirmou.

Inelegível até 2030, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre ataques ao sistema eleitoral, Bolsonaro foi indiciado em três inquéritos conduzidos pela Polícia Federal: a investigação das joias, a falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19 e a tentativa de golpe de Estado. Apesar do avanço das apurações, ele rejeita a possibilidade de fugir do país. “Nunca pensei em sair de forma definitiva. Poderia ter saído lá atrás e fiquei. Eu quero é ficar aqui para lutar pelo meu país”, afirmou.

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Durante a entrevista, Bolsonaro também lamentou não ter comparecido à posse de Donald Trump nos Estados Unidos, em razão da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou a devolução de seu passaporte. O ex-presidente também teceu elogios à decisão de Trump de retirar os Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e criticou a atuação da entidade durante a pandemia.

Bolsonaro retomou falas negacionistas durante a transmissão, incluindo críticas às vacinas contra a Covid-19 e ao uso de máscaras. Ele baseou suas declarações em um relatório do Congresso americano que abordava a condução da pandemia, reiterando pontos que marcaram sua postura enquanto presidente.

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Ainda sobre as próximas eleições, o ex-presidente criticou a possibilidade de uma “terceira via” ou de uma “direita limpinha”. Apesar das restrições legais, Bolsonaro reforçou seu interesse em permanecer ativo na política e no debate público nacional.

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