A Polícia Federal (PF) identificou R$ 39,3 milhões em pagamentos de propina ligados a contratos públicos no Maranhão, como parte de um esquema investigado pela Operação Overclean, deflagrada em dezembro de 2024. Os repasses ilícitos, que envolvem contratos fraudulentos e desvios de recursos públicos, são atribuídos a uma organização criminosa liderada por Marcos de Oliveira, conhecido como o “Rei do Lixo” da Bahia, e intermediados por Carlos André Coelho, ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória (BA).
O esquema, que afeta o Maranhão e outros estados, como Piauí, Pará e São Paulo, teria movimentado mais de R$ 170 milhões em propinas, com suspeitas de envolvimento de administrações municipais e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). A investigação revela que, durante a operação, a PF apreendeu documentos e R$ 1,5 milhão em dinheiro, encontrado em um avião associado ao grupo criminoso. Além disso, uma planilha detalhava os valores repassados, com evidências de contratos suspeitos.
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Carlos André Coelho, apontado como operador financeiro do esquema, foi preso em 23 de dezembro de 2024, mas foi liberado no dia seguinte após decisão judicial. Marcos de Oliveira, que já havia sido detido em 13 de dezembro, também foi solto pouco tempo após sua prisão.
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