O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter as prisões dos generais Walter Braga Netto e Mário Fernandes, ambos investigados por participação em um suposto plano golpista. A decisão, tomada nesta quinta-feira (26/12), reforça a gravidade das acusações contra os militares e mantém a tensão política em torno do tema.
A defesa de ambos os generais havia entrado com pedidos de soltura, alegando falta de provas concretas para justificar a prisão. No entanto, o ministro Moraes, ao analisar os recursos, entendeu que o quadro fático que motivou a decretação da prisão preventiva se mantém inalterado.
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Em sua decisão, Moraes considerou a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que destacou a necessidade de manter os generais presos para garantir a ordem pública e a eficácia das investigações. A PGR argumentou que Mário Fernandes, em particular, ainda exerce influência sobre outros investigados, o que poderia comprometer o andamento do processo.
A decisão sobre Braga Netto, tomada no dia 24 de dezembro, ainda está sob sigilo. No entanto, a defesa do general classificou o resultado como “previsível”, embora afirme que não há provas suficientes para justificar a prisão.
José Luis Oliveira Lima, advogado de Braga Netto, afirmou em nota que “a decisão do ministro de manter a custódia do General era previsível, apesar de a defesa entender que não há absolutamente nenhuma prova que justifique a sua prisão. Vamos aguardar o julgamento do agravo pela Turma”.
As prisões dos generais fazem parte das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As autoridades apontam que os militares teriam participado de um plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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