O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinou, no domingo (24), que os cemitérios de São Paulo retomem a cobrança dos valores praticados antes da privatização dos serviços funerários. A decisão foi tomada após denúncias de aumentos abusivos nos preços, que prejudicaram milhares de famílias paulistanas.
O caso chamou atenção por ter chegado à mais alta instância judicial do país para garantir um direito básico: condições acessíveis para a realização de funerais. No entanto, o posicionamento de Flávio Dino não foi bem recebido por setores da direita. Um portal de notícias alinhado a essa visão chegou a questionar ironicamente se o ministro havia se tornado “fiscal de cemitério”.
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Além disso, a Prefeitura de São Paulo classificou a decisão como um “retrocesso”, argumentando que a intervenção judicial poderia comprometer o modelo de gestão adotado após a privatização. Essa visão gerou indignação em parte da população, que considerou a crítica um desrespeito às famílias que enfrentam dificuldades financeiras em um momento de luto.
Preços mais justos ou retrocesso?
Após a privatização, relatos apontaram aumentos exorbitantes nos serviços funerários, tornando-os inacessíveis para muitas famílias. Com a decisão do STF, volta a valer a tabela de preços anterior, em uma tentativa de reduzir os impactos financeiros para quem perdeu um ente querido.
A decisão de Flávio Dino reforça o papel do STF como garantidor de direitos fundamentais, mas também expõe os conflitos entre a justiça social e as políticas de mercado. Enquanto isso, a população segue questionando: em que momento garantir dignidade se tornou um retrocesso?
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