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A capital maranhense ocupa a 81ª posição entre os 100 municípios mais populosos do Brasil no Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), indicador que avalia o desempenho de cidades em políticas públicas nas áreas de educação, saúde, segurança e saneamento e sustentabilidade. O índice, que está em sua sexta edição, foi divulgado pela consultoria Macroplan e reflete desafios enfrentados pelas capitais e outras cidades ao longo da última década.

Segundo o estudo, São Luís perdeu 10 posições em relação à década anterior, com um desempenho mais satisfatório em Educação, área na qual ficou em 61º lugar. Na sequência, a cidade aparece em 67º em Segurança, 82º em Saneamento e Sustentabilidade e 91º em Saúde. Embora tenha melhorado ligeiramente em Segurança e Saneamento, a capital maranhense registrou queda significativa em Educação, perdendo 24 posições. A saúde, uma das áreas mais críticas, caiu 11 posições.

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Comparação regional

O IDGM aponta uma concentração de melhores desempenhos nas regiões Sudeste e Sul. Das 25 cidades mais bem avaliadas, 24 estão nessas regiões. Maringá (PR), Franca (SP) e Jundiaí (SP) lideram o ranking, destacando-se pelo nível de políticas públicas. Fora do eixo Sul-Sudeste, as cidades mais bem classificadas foram Goiânia (27ª) e Palmas (28ª). Em contrapartida, o Norte e o Nordeste concentram 16 das 25 cidades piores avaliadas.

Desafios e desigualdade

Os dados ressaltam desigualdades que impactam a gestão pública. Adriana Fontes, diretora de estudos da Macroplan, afirma que a disparidade entre municípios revela a importância de políticas públicas baseadas em evidências e na cooperação com diferentes entes federativos. Fontes reforça a necessidade de continuidade de políticas bem-sucedidas e de trocas de boas práticas entre as cidades para otimizar recursos e mitigar desigualdades regionais.

A capital maranhense compartilha o ranking com outras capitais que também enfrentam dificuldades para avançar, como Maceió (93ª) e Belém (91ª). Na última posição, Macapá (100ª) enfrenta uma diferença substancial no índice geral, com 0,403 pontos contra 0,765 de Maringá, a cidade mais bem classificada. Essa disparidade reflete desigualdades econômicas que pesam nos índices e que, segundo especialistas, demandam atenção especial nas políticas de desenvolvimento.

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