Delegado é expulso de condomínio em São Luís após atirar em sua esposa

Apesar de estar preso no momento, há a possibilidade de que ele seja solto em breve, o que gerou um sentimento de insegurança entre os residentes.

O Condomínio San Gabriel, localizado na Ponta da D’Areia, notificou formalmente a expulsão do delegado de Polícia Civil do Maranhão, Marcelo Fernandes Santos, de 50 anos, titular da Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop). A medida foi tomada após o delegado ter atirado contra sua esposa, ocorrido no último dia 15 de outubro.

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De acordo com a notificação enviada pelo síndico do condomínio, Marcelo Fernandes teria ameaçado e disparado duas vezes contra sua esposa, Maria Osana Batista Miranda, no estacionamento superior do prédio. A situação provocou pânico entre os moradores e demandou intervenção policial. A Polícia Militar esteve no local e efetuou a prisão do delegado, que, segundo o documento, apresenta transtornos psiquiátricos atestados por laudos periciais.

Apesar de estar preso no momento, há a possibilidade de que ele seja solto em breve, o que gerou um sentimento de insegurança entre os residentes. Por isso, foi decidido que o delegado não poderá continuar residindo no local.

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A administração do San Gabriel também acionou a DLei Empreendimentos Imobiliários Ltda., empresa responsável pela locação do imóvel. O síndico afirmou que conversou com uma representante da corretora, Simone, que já estava ciente da repercussão do caso. Uma notificação formal foi enviada à corretora solicitando a rescisão imediata do contrato de locação do apartamento 201, onde o delegado residia.

Destino Incerto para a Vítima

A decisão de expulsão do delegado levanta uma questão delicada: o destino de sua esposa, que continua morando no imóvel. A vítima está em processo de separação e, segundo reportagens da imprensa, sofre violência psicológica, patrimonial e financeira, embora ainda esteja oficialmente casada com o agressor.

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A situação da senhora Maria Osana revela que quatro dos cinco tipos de violência contra a mulher — física, psicológica, moral e patrimonial — já foram observados no caso. A expulsão do delegado deixa em aberto a questão sobre onde a vítima poderá permanecer e se terá garantias de proteção.

Com informações do blog de Domingos Costa.

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