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Na última sexta-feira (4), um candidato a vereador no município de Mata Roma, interior do Maranhão, foi preso em flagrante pela Polícia Federal, em colaboração com a Polícia Civil do estado, sob a acusação de corrupção eleitoral. O político, cujo nome não foi revelado pelas autoridades, foi detido durante uma operação que visa coibir crimes relacionados ao processo eleitoral.

Durante a abordagem, os agentes encontraram 36 envelopes em posse do candidato, contendo valores que variavam entre R$ 150 e R$ 400, totalizando R$ 8.550. Segundo informações da Polícia Federal, os envelopes também continham anotações com os nomes de eleitores, acompanhadas da quantidade de votos que cada um deles representaria, caracterizando uma possível prática de compra de votos.

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Após ser conduzido à sede da Polícia Federal para prestar depoimento, o candidato foi liberado mediante pagamento de fiança. Contudo, ele poderá enfrentar não apenas as sanções criminais, mas também responder por captação ilícita de sufrágio, o que pode acarretar na impugnação de sua candidatura e impedir sua posse, caso seja eleito.

A operação faz parte de uma série de ações integradas da Polícia Federal que vêm sendo realizadas em diferentes cidades do interior do Maranhão e na capital São Luís. Essas operações contam com o apoio da Polícia Civil, Polícia Militar e da Justiça Eleitoral, com o objetivo de garantir a transparência e integridade do processo eleitoral, combatendo ativamente práticas ilícitas.

A Polícia Federal reforçou que novas operações podem ocorrer nos próximos dias, uma vez que as investigações relacionadas a crimes eleitorais seguem em andamento em várias regiões do estado.

Operações em curso

O combate à corrupção eleitoral tem sido uma prioridade das instituições de segurança pública neste período pré-eleitoral. As ações realizadas em conjunto entre Polícia Federal e demais órgãos de segurança visam impedir que práticas irregulares comprometam o resultado das eleições e manchem a legitimidade do processo democrático.

Crime e consequências

Se condenado por captação ilícita de sufrágio, o candidato poderá sofrer sanções que incluem desde a inelegibilidade por oito anos até a perda do mandato, caso venha a ser eleito. A compra de votos é considerada um dos crimes mais graves no cenário eleitoral brasileiro, uma vez que compromete a vontade popular e fragiliza as instituições democráticas.

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