O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 3 de setembro, que a economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação com os três meses anteriores. Este resultado marca uma aceleração significativa em relação ao crescimento de 1% registrado no primeiro trimestre do ano.
A revisão dos dados do PIB do primeiro trimestre, anteriormente estimado em 0,8%, para 1%, também contribuiu para o otimismo econômico. O crescimento de 1,4% observado agora é o maior desde o quarto trimestre de 2020, quando a economia havia avançado 3,7% devido ao efeito base frágil provocado pela pandemia.
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O resultado superou as expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam um crescimento de 0,9% para o período. Esse desempenho foi impulsionado por um contexto de aumento na renda, com um mercado de trabalho aquecido e transferências governamentais que estimularam o consumo de bens e serviços.
A expectativa para o crescimento do PIB em 2024 é agora de 2,46%, segundo a mediana do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira, 2 de setembro. No final de 2023, a previsão era de um crescimento mais modesto de 1,52%.
No entanto, o segundo trimestre deste ano também foi marcado por desafios significativos, como as enchentes de proporções históricas no Rio Grande do Sul. A catástrofe afetou gravemente moradias, lojas, fábricas e propriedades rurais. Inicialmente, as enchentes levaram a uma onda de projeções pessimistas para a atividade econômica, mas os dados mais recentes indicam uma recuperação mais rápida e menos impactante do que o previsto.
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