Em uma tentativa de se desvincular de um escândalo que ameaça sua carreira política, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, “exonerou” seu próprio irmão, Antonio Braide. O movimento ocorre em meio à polêmica sobre um carro encontrado com R$ 1 milhão no porta-malas, que supostamente estaria ligado à família Braide.
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Eduardo Braide abordou o caso em uma declaração pública, onde procurou esclarecer sua posição e justificar a “exoneração” do irmão. “Algumas pessoas me perguntam porque ainda não falei nada sobre o assunto do carro até agora. Primeira coisa: eu falei. Enviei nota para todos os veículos de comunicação que me pediram, mas em alguns desses veículos de comunicação essa nota não foi lida”, afirmou Braide, defendendo-se das críticas sobre seu silêncio inicial.
O prefeito prosseguiu, explicando que seu conhecimento sobre o caso era limitado ao que estava sendo noticiado pela imprensa. No entanto, um detalhe específico chamou sua atenção e o motivou a agir: “Uma coisa eu tenho conhecimento e lamento: diz respeito a um dos carros que aparecem nas imagens e que envolve o nome da minha mãe, que faleceu há mais de dez anos após lutar contra um câncer. Esse carro que está em nome da minha mãe é um veículo de uso do meu irmão Antônio Carlos, com o qual já não falo nem tenho nenhum tipo de relacionamento há quase três anos. Portanto, não vou permitir que o nome da minha mãe seja manchado por quem quer que seja.”
A exoneração de Antônio Braide foi interpretada por muitos como uma medida drástica para proteger a imagem do prefeito e garantir sua reeleição. “Sobre o meu nome, quem não deve, não teme, pois sei que nada tenho a ver com esse episódio. Que a polícia aprofunde as investigações e, em caso de qualquer irregularidade, puna os culpados, doa a quem doer”, declarou Eduardo Braide, reiterando sua confiança nas investigações policiais.
A decisão de Eduardo Braide de cortar laços com o irmão não passou despercebida e gerou controvérsia entre os eleitores e analistas políticos. Enquanto alguns veem a ação como necessária para manter a integridade de sua administração, outros a consideram uma tentativa desesperada de salvar sua carreira política em um momento crítico.
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