Os moradores da comunidade Pedrinhas, em São Luís, interditaram, na tarde desta quinta-feira, um trecho da BR-135 em protesto contra a falta d’água que tem prejudicado a região há dois dias.
Manifestantes bloquearam a rodovia com pneus e pedaços de madeira em chamas, buscando chamar a atenção da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) para o problema. De acordo com os moradores, a interrupção no fornecimento de água é decorrente do rompimento de uma tubulação localizada na BR-135.
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Na quarta-feira (24), o rompimento da tubulação causou um grande volume de água jorrando, visível a longa distância. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram a situação, com algumas pessoas alegando que o incidente envolvia a adutora do Sistema Italuís, responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de São Luís.
No entanto, em nota, a Caema negou qualquer rompimento na adutora, atribuindo o problema a uma ação irregular de sangria, ou seja, furto de água. Essa alegação revoltou os moradores, que se sentiram injustamente acusados. “Estamos reivindicando a água que não temos há dois dias e a Caema ainda está chamando os moradores de ladrões”, declarou uma manifestante presente no protesto.
Na nota de quarta-feira, a Caema afirmou que uma equipe técnica estava no local para resolver o problema do vazamento e garantir a normalização do abastecimento. Contudo, segundo os moradores, até a tarde de quinta-feira, a situação permanecia sem solução.
Em nova comunicação, a Caema informou que o problema foi causado por desconhecidos que invadiram uma área restrita da empresa na BR-135, próximo ao km 116, danificando uma peça do sistema de abastecimento, o que afetou o fornecimento de água na comunidade de Pedrinhas. A companhia garantiu que a peça danificada foi fabricada com urgência e será instalada nesta sexta-feira (26) para evitar maiores impactos no abastecimento. A Caema também anunciou que acionou as Polícias Militar e Rodoviária (PRF) para acompanhar a situação e garantir a segurança no local.
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