No dia 7 de março, uma professora foi agredida com um soco no rosto por um policial militar da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) durante uma abordagem no bairro Cruzeiro de Santa Bárbara, em São Luís, Maranhão. O caso ganhou repercussão nacional devido à brutalidade do ocorrido.
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Em entrevista ao Difusora ON, a professora, que preferiu não ser identificada por medo de represálias, relatou os detalhes da agressão. Segundo ela, enquanto voltava de uma pescaria com o marido e três vizinhos, foram abordados pela polícia a cerca de 100 metros de sua casa. Ao decidir gravar a abordagem com o celular, foi agredida com empurrões, tapa no ouvido e o soco na boca.
O episódio deixou a professora emocionalmente abalada, a ponto de temer pela vida do vizinho que tentou defendê-la e acabou levando três tapas do policial. A situação se agravou quando o agente disparou um tiro de fuzil para o chão, próximo a várias residências.
A vítima registrou um Boletim de Ocorrência e realizou exame de corpo de delito, aguardando o resultado da perícia. Ela expressou indignação com a omissão dos outros policiais na abordagem e decidiu se afastar do emprego, recebendo encaminhamento para acompanhamento psicológico.
A professora destacou que, mesmo após o ocorrido, vive com medo constante do policial agressor. Ela espera o resultado do corpo de delito para então poder entrar com uma ação contra o estado. A Polícia Militar do Maranhão reforçou seu compromisso com a preservação da vida e o respeito aos direitos humanos, destacando que não compactua com condutas ilegais.
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