O Festival Maranhão na Tela sempre se preocupou com a democratização do acesso da população que, muitas vezes é obrigada a viver em condições de desvantagem, devido a barreiras físicas e sociais existentes na sociedade, que impedem a sua participação plena. Nesse sentido, serão promovidas 03 exibições, sendo uma exclusiva para surdos, uma para autistas e a terceira para cegos e os cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida também terão 10 espaços fixos nas salas de exibição para qualquer sessão.
As exibições especiais acontecerão na quarta-feira, 06, às 10h, com Sessão Acessibilidade para pessoas cegas com o filme Pureza; na quinta-feira, 07, às 10h, com Sessão Acessibilidade para pessoas autistas com a Mostra Anim!arte Internacional Maxi; e na sexta-feira, 08, às 10h, com Sessão Acessibilidade para pessoas surdas com o filme O Porteiro.
“Sabemos que ainda há um caminho longo a ser percorrido para chegarmos à plena inclusão das pessoas com deficiência na sociedade brasileira. Mas saber que um festival de cinema no Maranhão tem essa preocupação, esse cuidado, já nos acende uma luzinha verde nesse túnel. A pessoa com deficiência é um cidadão como outro qualquer, que paga seus impostos e têm direitos. O que deveria ser regra, é exceção. De qualquer forma, obrigado Maranhão na Tela, por olhar por nós, com o perdão do trocadilho”, declarou, bem-humorada, Maria de Jesus Ribeiro, cega de nascença.
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