Na manhã desta sexta-feira (18), a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação denominada “Incúria” na capital do país, visando desmantelar um suposto esquema envolvendo oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que estiveram diretamente ligados aos atos extremistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. A ação é resultado de um trabalho conjunto da PF em colaboração com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi conduzida com base em mandados emitidos pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do Inquérito nº 4.923 no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com as informações, o atual comandante-geral da PMDF, coronel Klepter Rosa Gonçalves, foi preso preventivamente a pedido da PGR. Além dele, outros cinco oficiais que também faziam parte da cúpula da corporação na data dos atos antidemocráticos foram detidos.
Os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 marcaram uma série de vandalismo e tentativa de golpe. Os oficiais agora sob investigação teriam desempenhado um papel relevante na condução e coordenação das atividades durante aquele dia, levantando suspeitas sobre ações que poderiam ter contribuído para a escalada de violência e distúrbios.
Além dos mandados de prisão, a operação Incúria incluiu a realização de buscas e apreensões em diferentes locais relacionados aos oficiais envolvidos. O objetivo é coletar provas e evidências que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para o desenvolvimento das investigações em curso.
Vale ressaltar que dois indivíduos que eram alvos da força-tarefa já estavam detidos anteriormente e tiveram suas prisões mantidas no âmbito da operação. O desdobramento dessas ações reflete o comprometimento das autoridades em investigar e responsabilizar aqueles que possam ter contribuído para atos extremistas e para a quebra da ordem democrática.
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