Tenente da PMMA é preso em flagrante por agressão contra ex-companheira policial em São Luís

No último domingo (13), um tenente da Polícia Militar do Maranhão foi preso em flagrante pela acusação de agressão contra sua ex-companheira, também policial, na cidade de São Luís. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher e trouxe à tona mais um episódio alarmante de violência doméstica envolvendo membros das forças de segurança.

A vítima, soldado Gislaine Fernanda Cavalcante Santos, afirmou em depoimento que tinha um relacionamento de cinco anos com o tenente Jurambergson Gomes Soeiro Sobrinho Silva, conhecido como ‘Berg’, mas que haviam se separado recentemente. Segundo Gislaine, os eventos que culminaram na agressão começaram no sábado, quando ela recebeu uma mensagem do tenente expressando o desejo de conversar pessoalmente.

Apesar de ter recusado o encontro, Gislaine alega que foi abordada por Jurambergson na noite do mesmo dia, enquanto estava em uma barraquinha de lanches. A situação teria se deteriorado rapidamente, com o tenente perseguindo e agredindo Gislaine, inclusive desferindo um chute em seu rosto.

Machucada e sangrando, Gislaine buscou refúgio em um veículo próximo, onde encontrou um homem disposto a ajudá-la levando-a ao hospital. No entanto, a perseguição de Jurambergson continuou, levando a mais uma cena de violência quando o tenente agrediu fisicamente o homem e o ameaçou. Gislaine conseguiu escapar e denunciou o incidente, com outros policiais presentes no hospital autuando Jurambergson em flagrante por agressão.

Em um desdobramento perturbador, horas após o incidente, Jurambergson apareceu no Hospital do Servidor, onde Gislaine estava buscando atendimento médico. Ele teria tentado persuadi-la a não denunciar o caso, revelando um comportamento coercitivo que amplia a gravidade das acusações contra ele.

A soldado Gislaine Fernanda Cavalcante Santos registrou o caso na Delegacia da Mulher e solicitou uma Medida Protetiva como forma de garantir sua segurança e evitar novos episódios de violência. O caso lança luz sobre a necessidade contínua de enfrentar a violência doméstica e o abuso de poder, especialmente entre indivíduos encarregados de proteger a sociedade.

O Departamento de Polícia Militar do Maranhão ainda não emitiu uma declaração oficial sobre o incidente. A população aguarda respostas e medidas para garantir que atos de violência, mesmo quando envolvem agentes da lei, sejam rigorosamente investigados e punidos de acordo com a lei.

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