Esquema de venda de vagas para curso de medicina da UEMA é desmantelada em Caxias

As investigações revelaram que quatro alunas, oriundas de uma Faculdade de Medicina no Paraguai, teriam garantido suas matrículas mediante o pagamento de quantias que variavam entre 10 e 15 mil reais cada.

Na manhã desta sexta-feira (11), veio à tona um escândalo envolvendo a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), onde investigações apontaram para a venda de vagas no curso de medicina do campus em Caxias. As investigações revelaram que quatro alunas, oriundas de uma Faculdade de Medicina no Paraguai, teriam garantido suas matrículas mediante o pagamento de quantias que variavam entre 10 e 15 mil reais cada.

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A Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR) iniciou a investigação, revelando que o ex-procurador chefe da UEMA durante o período de 2018 a 2020 estaria envolvido no esquema. De acordo com a apuração, em um dos casos, a matrícula foi efetuada sem a necessidade de apresentação de documentação, sendo determinada diretamente pelo ex-procurador. Nos demais casos, foram utilizadas decisões judiciais falsas para assegurar as matrículas.

A investigação começou a partir de duas alunas, porém, à medida que os trabalhos avançaram, mais duas alunas foram identificadas como participantes do esquema. Como resultado, a polícia buscou na justiça a suspensão imediata das quatro alunas do curso de medicina da UEMA. Além disso, obteve autorização para realizar busca e apreensão em endereços ligados ao ex-procurador investigado.

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Durante as diligências, foi revelado que o ex-procurador havia se mudado recentemente e seu paradeiro era desconhecido. As buscas continuaram e finalmente o ex-procurador foi localizado em São José de Ribamar. Durante a ação, seu aparelho celular foi apreendido.

No entanto, o ex-procurador recusou-se a colaborar com a investigação, negando acesso à senha do aparelho. Diante dessa situação, o aparelho será encaminhado ao serviço de inteligência para que sejam extraídos os dados telemáticos, conforme determinação judicial.

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A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), que colaborou com a investigação, foi formalmente comunicada pela SECCOR sobre a suspensão das alunas envolvidas no esquema. As quatro alunas estão proibidas de frequentar a instituição enquanto a investigação estiver em curso. Esse incidente coloca em evidência a necessidade de vigilância contínua para preservar a integridade dos processos educacionais e a transparência nas universidades.

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