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O prefeito de Estreito, Léo Cunha, do Partido Liberal (PL), está sob investigação por possíveis irregularidades em um processo licitatório para a contratação de uma empresa especializada na manutenção do sistema de iluminação pública do município. A suspeita é de que a licitação possa ter sido direcionada para uma empresa específica, sem a devida observância dos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade que devem reger os processos licitatórios.

A fraude ou dispensa indevida de licitação configura ato de improbidade administrativa, o que pode gerar graves consequências para o gestor. Por isso, um inquérito civil foi aberto para apurar o caso e aprofundar a investigação das irregularidades noticiadas.

De acordo com informações, a possível fraude na licitação foi identificada por meio de denúncias de empresas que participaram do processo. A suspeita é de que a empresa vencedora já tinha sido escolhida antes mesmo do processo licitatório começar, o que fere os princípios da transparência e da competitividade.

A investigação também apura a possibilidade de o preço estipulado ter sido superfaturado, o que prejudicaria os cofres públicos do município de Estreito. Caso sejam comprovadas as irregularidades, o prefeito Léo Cunha poderá ser responsabilizado por improbidade administrativa e sofrer sanções como a perda do cargo público, multa e até mesmo a suspensão dos direitos políticos.

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