A família de Pedro Antônio Oliveira dos Santos, também conhecido pelo seu nome de Drag Queen Paula Ferraz, continua lutando por justiça pela morte injustificável de seu ente querido.
Pedro Antônio foi morto em 16 de julho de 2020 de forma covarde, tendo somente 27 anos de vida, no bairro Basílio, na capital maranhense. O maior suspeito de ter comido o assassinato ainda confessou o crime através de um aplicativo de troca de mensagens, informando ainda o local que estava o corpo de Pedro Antônio. Até os dias de hoje, o assassino continua foragido.
A família e conhecidos de Pedro Antônio tem a suspeita que a motivação do assassinato teria sido homofobia. O corpo da Drag Queen foi encontrado enterrado em uma cova rasa, com perfuração de bala no crânio.
Pedro Antônio estava crescendo no que mais gostava de fazer. Era maquiador e tinha uma carreira como a Drag Queen Paula Ferraz, onde venceu alguns concursos, chegando a receber os títulos de Excelente Cabeleireiro, Miss Boneca e Miss Simpátia.
De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 19 horas, uma pessoa LGBT é morta no país. Segundo a Rede Trans Brasil, a cada 26 horas, aproximadamente, uma pessoa trans é assassinada no país. A expectativa de vida dessas pessoas é de 35 anos. E Conforme o “Observatório das Mortes Violentas de LGBTI+ No Brasil – 2020”, realizado pelo Grupo Gay da Bahia e pela Acontece Arte e Política LGBT+, de Florianópolis, pelo menos 237 pessoas morreram por conta da violência LGBTfóbica no ano passado. Sendo que 224 foram homicídios (94,5%) e 13 suicídios (5,5%).
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