Com a CPI da Pandemia a todo vapor mostrando os desserviços administrativos do Governo Federal. A turma de Bolsonaro, somente dois anos de pandemia, decidiu começar a adotar as medidas de controle da doença do Covid-19.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou neste domingo (16) que está em estudo na pasta uma ampla campanha de testagem da população brasileira para o novo coronavírus, causador da covid-19. Aparentemente, a CPI da Pandemia está fazendo finalmente o governo Bolsonaro começar a trabalhar, coisa bem difícil de se ver.
Uma atitude meio tarde, já que o Governo Federal deveria ter feito essa campanha de testagem desde o início dos registros da doença no país. Para evitar um maior contágio e assim, agir antes que o vírus se espalhasse.
Marcelo Queiroga ainda comentou sobre a interrupção de vacinas contra o coronavírus pelo Instituto Butantan pela falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA). O Ministro Queiroga ressaltou que a carência da matéria-prima é mundial. “É importante passar uma mensagem positiva para a sociedade brasileira, e não essa cantilena de que está faltando [IFA]. O Brasil precisa de tranquilidade para superarmos juntos essa dificuldade sanitária”, disse.
Porém, a falta de insumo acaba sendo uma consequência das falas preconceituosas e os ataques constantes da família Bolsonaro ao país da China. Colocando a culpa de toda a situação da pandemia na China e ainda falando sobre uma guerra biológica. Sobre a guerra biológica, Bolsonaro não teve coragem para sem cita o país.
Como sempre, o Governo Bolsonaro achou uma desculpa para o atraso. Dessa vez o Ministro Queiroga culpa a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmando que a organização está com dificuldade de entregar as doses. “A prova dessa dificuldade de doses é que mesmo a OMS tem dificuldade de entregar as doses que se comprometeu conosco e nem por isso nós ficamos criticando a OMS.”
Marcelo Queiroga destacou ainda que a curva epidemiológica brasileira em relação não só a óbitos como internações hospitalares vem tendo queda e, por isso, incentivou outras medidas. Mas dados do G1, mostram que após 15 dias, a média de morte por covid-19 só aumentou.
O Brasil registrou 971 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando neste domingo (16) 435.823 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.915 –maior que a da véspera. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -19%, indicando tendência de queda nos óbitos decorrentes do vírus.
Com informações da Agência Brasil e G1.
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