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A crítica social do clipe relata a situação caótica que o Brasil se encontra em relação a distribuição da vacina e aborda a luta de classes. No ano de 2021 D.C (depois do colapso), o mundo é controlado por tecnologia virtual, fome e medo. Nas vozes de Monkey Jhayan e Enme, “Kolapso” apresenta a tão sonhada cura, disseminada através da tecnologia própria das periferias, trazendo o funk e kuduro com a produção musical da dupla Terra Treme. 

A simbologia do roteiro fala também sobre outras problemáticas da pandemia. A ascensão da massa  ameaça os sistemas opressores mas, ainda é possível construir um modelo de sociedade mais democrático e igualitário.  

Para Monkey Jhayam, “Kolapso chega prevendo uma guerra política e social pelo acesso à vacina. Em nossa sociedade, realmente só se tem acesso a cultura, saúde e boa educação quem tem dinheiro para pagar.  Realidade essa que nos agride a tempos e sustenta essa pirâmide social que deixa sempre o rico mais rico e o pobre mais pobre”; 

Enme conta que “foi um grande desafio falar das coisas que ainda estamos vivendo e sentindo no momento. Trazer uma mensagem importante e ainda se manter dançante para a galera se envolver. Tive que arrumar um jeito de imprimir o DNA do Maranhão para o audiovisual com a ClockWork Filmes e a Captura Produções”;

Lazaro, produtor musical do Terra Treme e um dos diretores do projeto comentou que o videoclipe tem “referência nos quilombos e nos grupos revolucionários de resistência  que lutam contra as desigualdades e injustiças causadas pelo sistema capitalista, onde  Monkey Jhayam e Enme produzem um dispositivo de cura digital, conduzidos pelo Beat do Terra Treme e o som dos atabaques.”;

O videoclipe de “Kolapso” foi gravado na zona sul de São Paulo e em São Luís (MA). Lazaro e Jessica Lauane assinam a direção da obra que está disponível no YouTube.

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