A família de John Lucas Sousa Santos, 26 anos, está acusando o Hospital Municipal Djalma Marques, em São Luís, de negligência médica após a morte do jovem na unidade de saúde. Segundo os familiares, Lucas ficou oito dias internado com traumatismo craniano, mas foi tratado como um paciente sem prioridade no atendimento.
“Eu perdi um filho de 26 anos. Se o hospital tivesse o atendimento como o ser humano espera, provavelmente meu filho estaria vivo. Em vez disso, a negligência do hospital piorou a situação dele”, desabafou a mãe do rapaz, dona Sidilene Batista, 42 anos.
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Após o óbito, a família resolveu acionar a justiça. Entretanto, o hospital se recusou a fornecer o prontuário do paciente, mesmo após solicitação feita pelo advogado da família. A situação levanta questões sobre o sistema de saúde pública e a qualidade do atendimento oferecido aos pacientes mais vulneráveis.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que não houve negligência e ressaltou que ele passou por todos os procedimentos necessários. Sobre o repasse do prontuário, a Secretaria disse que somente com a apresentação de uma procuração no setor de protocolo da unidade hospitalar, para que o documento seja emitido dentro do prazo estipulado.
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