A literatura de cordel é um tipo de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos e recebe esse nome pela forma como são vendidos, normalmente pendurados em barbantes ou cordéis. Nascida na Europa, a tradição foi introduzida no Brasil pelos portugueses. Para reunir os expoentes deste gênero literário, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro. Em setembro de 2018, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan reconheceu a literatura de cordel como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Em 1º de agosto comemora-se o dia do poeta de cordel.
Homenageando essa linguagem, o Centro Cultural Vale Maranhão recebe nesta quinta-feira, 19, às 19h, no Pátio Aberto, a apresentação “História de Mudernagem”, um sarau de cordel apresentado pela Tapera de Cordel Coletivo Cultural, reunindo repentistas e cordelistas de São Luís e do interior do Estado com um repertório autoral de cantorias e repentes acompanhados por instrumentos de corda. A abertura será por conta de Wall Braga e do cordelista Paulinho Nó Cego. No violão, Pedro Nobre.
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A coordenação do evento é do ator, arte-educador e radialista Moizes Nobre, mestre da Literatura de Cordel pela Secretaria Nacional da Diversidade Cultural. Também é autor dos livros “Mapeando os Cordelistas do Maranhão” e “Eu e o Poema O Poema e Eu”. Ocupa a cadeira 11 da Academia Ateniense de Letras e Artes e a cadeira 05 da Academia de Letras e Saberes da Área Itaqui-Bacanga.
Programação gratuita. O CCVM fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.
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