O ex-presidente do Brasil, Lula da Silva (PT), manteve por mais um mês a liderança nas intenções de voto, conforme a pesquisa da Quaest Consultoria, encomendada pela Genial Investimento. Com 45% da preferência do eleitorado, Lula teria chance de vencer no primeiro turno.
Para ter noção sobre sua liderança, Lula tem quatro pontos percentuais a mais do que a soma das intenções de voto dos demais concorrentes à Presidência. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Em segundo lugar nas pesquisa, aparece Jair Bolsonaro (PL) com apenas 23%. Enquanto o terceiro lugar não conseguiu nem ao menos 10% das intenções, que é o caso do ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 9%. Em seguida aparecem as opções da chamada “terceira via”, como o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 5%, o governador João Doria (PSDB), com 3%, e a senadora Simone Tebet (MDB), com 1%. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Luiz Felipe d’Ávila (Novo) não pontuaram. Foram entrevistadas 2 000 pessoas na pesquisa, a primeira do tipo divulgada neste ano eleitoral de 2022.
Nas simulações de segundo turno, Lula venceria os adversários por pelo menos 20 pontos percentuais de diferença. Contra Bolsonaro, marcaria 54% a 30%. Contra Moro, 50% a 30%. Os dados relativos ao primeiro turno foram colhidos na pesquisa estimulada, na qual é apresentada ao entrevistado uma lista de candidatos. Na espontânea (sem lista de candidatos), o petista está à frente de Bolsonaro, mas fica atrás dos indecisos. O resultado é o seguinte: 52% de indecisos, 27% para Lula, 16% para Bolsonaro e 1% para Moro e Ciro Gomes.
O contingente de indecisos tem alimentado as esperanças da chamada terceira via, que também se apega ao fato de que, conforme a Quaest, 26% dos entrevistados não quererem a vitória nem de Lula nem de Bolsonaro. A rejeição ao petista é de 43%, e a do ex-capitão, a maior entre os presidenciáveis, de 66%.
Bolsonaro continua com dificuldades para recuperar popularidade. Metade dos entrevistados reprova o seu governo, e só 22% o avaliam como positivo. Mesmo entre os evangélicos, a reprovação (36%) supera a aprovação (31%).
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