Evento aconteceu nos dias 25 e 26 de setembro e trouxe definições sobre organização partidária e táticas eleitorais para 2022
O 7° Congresso Nacional do PSOL reelegeu o historiador e cientista político Juliano Medeiros como presidente nacional do partido. Durante o evento, a legenda decidiu não apresentar uma pré-candidatura à Presidência da República, buscando centrar esforços na construção de uma frente eleitoral das esquerdas no plano nacional. Também foi estabelecida como prioridade a luta pelo impeachment imediato de Jair Bolsonaro.
No que diz respeito às eleições de 2022, o PSOL decidiu convocar, no primeiro semestre do ano que vem, uma Conferência Eleitoral Extraordinária para tomar as decisões finais sobre a tática eleitoral do partido, políticas de alianças, distribuição de fundo partidário, regulamentação de candidaturas coletivas, entre outros.
Além disso, o Congresso apontou como prioridade máxima a luta pelo impeachment imediato de Jair Bolsonaro. “Não estamos entre aqueles que aceitam esperar as eleições de 2022 para livrar o Brasil de Bolsonaro. Por isso, devemos manter uma dinâmica de mobilização nas ruas e resistências que não deixe Bolsonaro chegar politicamente vivo nas eleições”, diz a resolução aprovada pela maioria dos delegados.
A campanha Fora Bolsonaro e a Frente Povo Sem Medo, são os espaços principais de articulação e mobilização para a militância do PSOL, que construirá mobilizações com qualquer setor que aceite ir às ruas com o objetivo de derrubar o governo Bolsonaro.
Veja aqui as resoluções aprovadas no 7° Congresso Nacional do PSOL
Sobre Juliano Medeiros
Juliano Medeiros tem 38 anos, é gaúcho e mora em São Paulo. Doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em História pela mesma instituição. Assumiu pela primeira vez o cargo de presidente nacional do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL em 2018, para o qual foi reeleito em 2021.
Foi presidente da Fundação Lauro Campos e coordenou por oito anos a Liderança da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados. Iniciou sua militância no movimento estudantil secundarista e foi duas vezes diretor da UNE, entre 2005 e 2009. Em 2017, publicou pela Boitempo Editorial o livro “Cinco mil dias – o Brasil na era do lulismo”.
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