Conforme os dados do 2º Mapa das Defensorias Públicas Estaduais e Distrital no Brasil, divulgada nesta terça-feira (08), o Brasil tem um déficit de 4,7 mil defensores públicos para atender a população em situação de vulnerabilidade ou que não pode pagar por assistência jurídica.
Os dados foram lançados pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Em 2013, o país contava com 4,5 mil defensores e, desde então, houve aumento de 33%, mas, quando se compara com outras carreiras jurídicas públicas, o número ainda é muito pequeno, levando-se em conta que a magistratura estadual conta com 12 mil juízes e 10,5 mil procuradores e promotores, acrescenta.
Conforme o mapa, a defensoria pública atende cerca de 14 milhões de pessoas por ano, apesar da falta de profissionais nas instituições estaduais. Os estados com menor número de defensores para o atendimento da população são o Paraná, que tem um profissional por grupo de 84.816 pessoas; Goiás, com um defensor para 69.788 pessoas; Santa Catarina, que tem um para 54.076; e São Paulo, com um profissional para 42.727 pessoas.
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